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Qual é o momento ideal para ter o segundo filho?

Se for ouvir os “conselheiros”, as opiniões serão diferentes: “é melhor ter os filhos seguidos” ou “aproveitem um pouco mais do primeiro”. A vida do casal mudou quando foram pais e agora pensam em uma segunda criança. A família deseja crescer, e é difícil saber quando é o momento indicado. Porém, algumas questões podem lhe ajudar a pensar e decidir.

 

  • O melhor momento:

Em geral, o tempo médio que o casal espera para ter um segundo filho é de dois anos após ter dado a luz ao primeiro. Nesta idade, a criança tem uma maior independência, o vincula com a sua mãe já tomou um novo rumo e a mamãe se sente preparada para outro bebê.

  • O relacionamento do casal:

Não é recomendável que uma criança venha ao mundo em meio a uma crise do casal. Os filhos não melhoram o relacionamento e podem até piorá-lo. O casal deve estar estável e consolidado, e a decisão de ter outro filho deve ser decidida em comum acordo.

  • Tudo por dois:

Um segundo filho implica no dobro: dois pequenos para dar banho, de comer, dormir, cuidar, vestir, etc. O trabalho aumenta, mas também a felicidade é maior. Estas questões organizacionais são fundamentais para se levar em consideração na hora da chegada do irmãozinho.

É também certo que pais com segundo filho, vivem a experiência com mais segurança e tranquilidade, pois já tem um treinamento anterior. Ainda que toda gestação seja diferente, muitas das dúvidas que sentiram com o primeiro filho, não aparecem com o segundo.

Leve em consideração:

  • A idade da criança: Há estudos que sugerem que é preferível engravidar a partir dos seis meses do primeiro filho. Entretanto, muitos se dividem neste sentido. Na verdade, o momento ideal é quando os pais estão realmente convictos de que chegou o momento.
  • A situação econômica: vocês podem dar conta dos gastos que demanda um outro bebê? Parece frívolo pensar em dinheiro, mas não é em nada um assunto irrelevante.
  • Estão preparados para outro bebê? A chegada de um filho gera uma revolução na família e na rotina que conseguiram ter, com muito esforço. Sem dúvidas, as duas mudarão.
  • Emoções confusas:

Na segunda gestação, os sentimentos maternos não estão enfocados apenas na “barriga”, mas também na criança que você já tem. Você se preocupa porque não sabe como a chegada do irmão vai afetar ao primogênito. Se questiona se o amará tanto quanto o primeiro. A forma como a mãe manifesta a espera do novo bebê será como o seu filho vai sentir. As crianças percebem tudo, por isto, se os pais vivem com muito amor e alegria, o filho também sente.

  • Preparando o filho mais velho:

Em todo relacionamente, a comunicação é a chave. Por isto, é fundamental compartilhar com seu filho, com toda a naturalidade, a grande notícia da chegada do irmãozinho. Costuma ser estranho para ele, vê-lo crescer na barriga e, certamente, terá muitas emoções confusas. Entretanto, se sentirá mais confiante e seguro ao desabafar o que sente.

 

Fontes:

Violeta Alcocer, psicóloga.

Marisa Russomando, psicóloga especializada em maternidade, infância, família e autora de “Rutinas desde los Pañales” (“Rotinas desde as fraldas”- tradução livre), Urano Edic.

Laura Krochik, puericultora, especializada en infância y lactantes, diretora da Asociação Civil Argentina de Puericultura.

 

Fonte original:

http://www.disneybabble.com/la/bebés/¿cuál-es-el-momento-ideal-para-tener-el-segundo-hijo/?ex_cmp=SP_SegundoHijo_FBK&linkId=16198408

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Pé na estrada

Gramado para crianças – atividades gratuitas

Olá, pessoal! No último post, fiz uma lista com muuuuuitas atividades para se fazer na cidade de Gramado (e Canela). O turismo nas cidades é caro, ainda mais quando se está em família. Por isso, fiz uma listinha de locais gratuitos na cidade que permitem você entrar no clima de natal sem gastar um tostão. Vamos conhecê-los!

Atrações gratuitas

Gramado - Lago Negro
Lago Negro

Lago Negro – O lago é um lugar super legal pra passear em um dia que você queira relaxar. O visual é muito bonito e além das lojinhas ao redor do lago, tem o famoso pedalinho. Lá é parada certa pra sentar, descansar, brincar e aproveitar o momento. O lago é público, por isso,  a entrada é gratuita. 

 

 

 

– Show de acendimento: a cerimônia de acendimento das luzes ocorre todas as noites do evento, às 20h30, na  estrutura chamada Usina de Natal, no Palácio dos Festivais, em frente à Rua Coberta, no centro de Gramado. Efeitos sonoros e luminosos sincronizados com a Grande Árvore de Natal culminam no acendimento das luzes da cidade.

– Exposição de renas decorada: Sucesso há sete anos, essa mostra, localizada na Rua Pedro Benetti, no Centro de Gramado, reúne dezenas de renas, em tamanho real, decoradas por artistas locais no clima natalino. A exposição dura todo o período do evento.

– Tannenbaumfest: Tradição germânica, o concurso de pinheiros decorados engaja empresas, hotéis e restaurantes da comunidade gramadense, além de turistas, que são convidados a enfeitar os pinheiros de Natal ao longo da Avenida Borges de Medeiros, uma das principais da cidade. Os melhores são eleitos por uma comissão de jurados.

– Árvore Cantante: Espetáculo realizado na Rua Coberta às 19h30 (confira os dias de apresentação no site do evento), pelo Coro Municipal de São Francisco de Paula, regido pelo maestro Giovani Costa, com a participação de bailarinas de sapateado e jazz. Tem duração de 50 minutos e encanta os visitantes.

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Rua Coberta na abertura do Natal Luz

– Shows musicais na Rua Coberta: Grandes nomes da música gaúcha consagrados nacionalmente vão se apresentar para no Natal Luz.  Os shows vão ser realizados nos meses de novembro, dezembro e janeiro na Rua Coberta, sempre no horário das 19h30, com duração entre 50 e 60 minutos (confirmar no site do Natal Luz a programação).

– Espetáculos teatrais na Vila de Natal:  O Papai Noel recepcionará os visitantes na Vila de Natal para assistir a uma programação artística diversa, repleta de teatro, música e bom humor focados no Natal. Com duração entre 30 e 60 minutos, todas as atrações serão gratuitas para o público nesse espaço da cidade, nos meses de novembro, dezembro e janeiro.

Ufaaa!! Diversão para os pequenos é o que não falta. Basta apenas se organizar e aproveitar a cidade que é uma lindeza!

Beijos carinhosos,

Nana.

 

Fonte:

http://g1.globo.com/rs/rio-grande-do-sul/natal-luz/2015/noticia/2015/11/de-shows-exposicoes-natal-luz-oferece-diversas-atracoes-gratuitas.html

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Pé na estrada

Gramado para crianças

Alô alô, povo viajadeiro! Estamos em uma época linda pra conhecer a cidade de Gramado (RS) porque a partir de 28 de outubro (2016) começa a temporada do Natal Luz na cidade e vai até 15 de janeiro (2017).

Aproveitamos para ir em família conhecer (de novo) esta cidade tão linda. Pra nós, que somos de grandes metrópoles, quando conhecemos Gramado (ou Canela) que é preparada para receber os turistas, às vezes dá pra pensar que nem estamos no Brasil. As ruas são muito limpas, não tem sinal de trânsito nas ruas (apenas rotatórias e todo mundo se entende), a arquitetura que remete aos seus antepassados europeus é tããão fofa que não tem como se apaixonar, além da receptividade dos gaúchos que são muito educados.

Bom, se você se animou com a minha descrição da cidade e está pensando em levar a família com a criançada para viajar para lá, vou deixar aqui um apanhado de pontos turísticos que eu fui e vou colocando a minha opinião do que vale ou não fazer com crianças, certo?

parque de gelo
Castelo do Snowland

Snowland – é a nova sensação de Gramado. Um parque de neve em que se pode realizar atividades no gelo, como esquiar, descer com uma boia, patinar no gelo… Particularmente, acho que a ideia do parque é excelente, MAS tem muito de melhorar quanto a sua estrutura. Apesar de termos comprado os ingressos pela internet, a fila na entrada (e não era um dia com o parque cheio) demorou bastante. Lá dentro, para quem tem bebês pequenos (eu!), tem um espaço de área baby (mas você tem que deixar algum adulto com ele, pois ele não pode entrar na área do gelo). Junto a área baby há também alguns brinquedos do estilo Arcade.

No espaço do Vilarejo, há um cinema 7D, patinação no gelo (ambos incluídos no ingresso), espaço para fotografar com alguns personagens e as famosas lojinhas de todos os parques.

Já na área da montanha, a temperatura é por volta de -4 graus e, por isso, acho que o mais legal foi a empolgação para entrar. Há uma montanha de neve (sim é toda de gelo mesmo!!) em que se pode brincar em quatro atrações que estão incluídas no ingresso (o bumper car – uma boia que faz as vezes de um carrinho de bate-bate -, o tubbing – deslizar pela montanha sentado em uma boia e o show na neve com personagens) e o Snowplay (que é um mini-tubbing para as crianças apenas). Há atrações à parte como esqui, snowboard ou motoneve (valores entre R$ 30,00 a R$ 60,00).

Faço aqui uma ressalva, achei as filas muito grandes para poucas opções de atividades. Afinal, esperar em uma fila com uma temperatura de -4 graus é legal no início, depois de uma hora os dedos começam a dar uma endurecida e o nariz fica bem congelado. Imagina quando o parque está cheio? A filas ficam muito maiores. Aí, a solução é pedir um chocolate quente (e salgado = R$15,00) para esquentar.

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Espaço kids para as crianças menores

Quanto a alimentação do parque, não espere muito. É estilo fast-food e para quem tem crianças pequenas, sugiro levar algo para que elas comam lá.

Bom, no balanço geral, eu indicaria o parque para crianças maiores (já com 5, 6 anos) para curtirem uma experiência bem diferente, mas acho que o parque ainda pode melhorar na sua estrutura.

Entrada: R$ 99,00 (adultos) e R$ 69,00 (crianças).

Gramado Zoo – O zoológico, para mim, é sempre uma boa pedida para crianças de qualquer idade. Neste, é possível ver animais pertencentes apenas a fauna brasileira. Os animais que são recuperados pelo IBAMA também são levados para lá, onde passam por todo um tratamento até que possam ficar no convívio do zôo. Um dos diferenciais dele é que na área dos pássaros, nós ficamos “dentro” do viveiro e, com isso, podemos ficar lado a lado de diferentes pássaros, por exemplo.

O parque tem cerca de 1, 2km de extensão para conhecer diferentes animais. Lá também é possível alimentar alguns animais com alimentos específicos para cada bicho. Para isso, sempre que você encontrar uma indicação de que se é permitido realizar isso, você deve pegar a caixa com a ração e e alimenta-lo. Quando for embora, avisa no caixa e paga. Assim, tudo na base da confiança: legal, não é?

Entrada: R$ 54,00 (adultos) e R$ 27,00 (crianças).

Zoo de Gramado
Contato com os macacos
Zoo de Gramado
Fácil contato com os animais

 

 

 

 

 

 

 

Aldeia do Papai Noel – É um parque super fofo com toda a decoração natalina em cada parte dele. As crianças amam e SUPER curtem. Lá é possível além de falar e fotografar com o Papai Noel, brincar com os espelhos e se ver como o bom velhinho, conhecer a fábrica de brinquedos, a casa do Papai Noel (uma fofura!), ver as renas (de verdade!), conhecer o museu dos brinquedos, escrever seu desejo pro natal e colocar em qualquer árvore da Aldeia.

Existem outras atividades como Monorail e o trenó voador que são pagas à parte. Achei um passeio leve, divertido e que as crianças vão curtir bastante.

Entrada: R$ 24,00 (adultos) e R$ 15,00 (crianças).

Casa do Papai Noel
Banheiro da Casa do Papai Noel

 

 

 

 

 

 

 

Mini mundo – É um passeio muito legal, principalmente se as crianças já são um pouco maiores de 3 anos. Trata-se de um parque temático ao ar livre formado por réplicas fiéis de prédios de várias partes do mundo, ricas em detalhes e únicas,  baseadas em seus respectivos projetos originais. Elas constituem uma cidade em miniatura, animada por milhares de mini habitantes, onde tudo é 24 vezes menor do que a realidade. Uma fofura!!

Entrada: R$ 24,00 (adultos) e R$ 15,00 (crianças).

Fotografia de antigamente – Nós adoramos fazer essa experiência!! Nos vestimos com roupas de antigamente, posamos pras fotos em cenários muito legais e todo mundo se sentiu como um ator de novela de tempo. O local onde fotografamos é bem pertinho do Lago Negro. É só perguntar para qualquer um que trabalhe lá que te indicarão.

Fotografia: R$20,00.

 Dreamland (museu de cera) – Pra quem gosta de conhecer as celebridades de pertinho e fazer muitas fotos com elas, essa é a chance! Na verdade, tratam-se de réplicas de personalidades em cera. Esse passeio agrada tanto aos adultos como as crianças maiores.

Entrada: R$ 40,00 (adultos) e R$ 25,00 (crianças).

Parque dos dinossauros – Passeio super divertido para as crianças. Gasta-se no máximo 45 minutos no parque que está localizado na cidade de Canela. Lá, elas verão diversos bonecos de dinossauros que se mexem, emitem sons, interagem e se sentirão como em um filme dentro da floresta. Vale pra tirar muitas fotos divertidas e aproveitar para ver o nascimento do bebê Dino. Por ser um parque aberto, evitem ir em dia de chuva.

Atenção: é possível comprar um passaporte para conhecer outros parques da mesma empresa por um valor mais barato. Informem-se antes.

Entrada: R$ 40,00 (adultos) e R$ 25,00 (crianças).

Mundo de chocolate Lugano – Aqui os chocólatras piram! É uma atração para toda família. No local, vocês encontrarão as réplicas de esculturas como a Torre Eiffel e as maravilhas do mundo egípicio TODAS feitas em CHOCOLATE! Huuuum!!

O guia vai passando pelas salas falando um pouco sobre as principais obras. No final, há uma degustação de chocolate derretido e acesso à loja onde se pode comprar uma variedade grande de chocolates.

Entrada: R$ 28,00 (adultos) e R$ 14,00 (crianças).

Loja de chocolate Lugano
Loja Lugano

 

 

 

 

 

 

 

Alpen Park – Este parque de diversões está localizado na cidade de Canela e reúne uma variedade de atrativos que fazem a adrenalina falar mais alto, como a Torre de Rapel, Muro de Escalada, Arvorismo, Tirolesas, Quadriciclo, Simulador Mini Rider 2 e Alpen Kids. Quem é ligado em novas tecnologias, não pode deixar de conferir incríveis atrações, como o Cinema 4D com seus efeitos especiais e sensoriais, e ainda o Alpen Interactive, onde os participantes interagem com jogos apresentados em 5D.

Tem atividades para crianças de todas as idades. Os valores são individuais por atividade, podendo variar entre R$12,00 a R$119,00 (quadriciclo). Há alguns passaportes que combinam diferentes atividades por valores mais baratos.

Espetáculo Natal pelo mundo – A cidade nesta época tem uma série de espetáculos de natal ocorrendo, alguns gratuitos, outros pagos. Nós assistimos este porque era uma homenagem aso 30o aniversário do Natal Luz em Gramado e nele, Sofia (personagem central) mostra pras crianças como se comemora o Natal em diversos lugares do mundo. Para bebês muito pequenos, acho que não atrai muito, mas crianças um pouco maiores ficarão bem animadas.

Entrada: R$ 50,00 a 160,00.

Espetáculo de natal
Natal pelo mundo 2015

 

 

 

 

 

 

 

Parque do Caracol – Este parque fica na cidade de Canela e lá é legal para trilhas e ver o mirante. Eu não recomendaria levar crianças muito pequenas, pois existem muitos espaços com escadas. Fica bem puxado pra quem tem que descer com carrinho, por exemplo.

Pra quem quiser conhecer, sugiro que vá de tênis para fazer algumas caminhadas. A vista é realmente muito bonita.

Entrada: R$ 18,00 (adulto) e R$ 9,00 (criança).

 

Bom, vocês devem ter notado que a cidade de Gramado é cara, pois grande parte das atrações são pagas. Assim, vale a pena vocês filtrarem os passeios que mais se adequem com a realidade da sua família para realizá-los.

Em um próximo texto, darei dicas de como aproveitar a cidade com algumas atrações sem gastar dinheiro.

Beijos carinhosos,

Nana

 

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Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

Asfixia postural: não deixe seu bebê dormir na cadeirinha

Em abril de 2015, uma família passou por uma verdadeira desgraça ao ver o segundo filho do casal morrer por conta de uma asfixia postural ou também conhecida como asfixia posicional.
O bebê Shepard Michael Dood, que tinha quase três meses foi deixado na creche e os seus pais não teriam nenhum motivo para se preocupar com a sua segurança, entretanto, um erro fatal mudou para sempre a história daquela família.
O que ocorreu foi que, lamentavelmente, naquele dia um funcionário colocou o bebê na cadeirinha do carro ao invés de colocá-lo no berço para que o pequeno dormisse. Quando voltou, duas horas depois, Shepard estava com a pele azulada. Assustado, o funcionário entrou em contato com a polícia e descobriram que já era tarde pois o bebê havia falecido.
Esse hábito que muitas famílias têm de deixar que os bebês durmam em cadeirinhas de carro, tanto dentro ou fora do veículo é fruto do desconhecimento do perigo e risco que reside em ocorrer uma asfixia postural.

Mas o que é essa asfixia postural, afinal?

      Quando o bebê nasce, ele sai do meio amniótico (líquido) ao seco (em que vivemos) por conta da força da gravidade. Como todos sabemos, por ser muito pequeno, ainda não possui capacidade para se manter sentado (o que só passa a ocorrer por volta do quinto ou sexto mês), daí ele ter que dormir deitado e não sentado.
Entretanto, quando o colocamos no bebê conforto, se ele não estiver na posição adequada, o seu corpo flexiona sobre si próprio (por conta da gravidade), realizando um formato de letra “C”, o que dificultará a respiração, já que o tórax e o abdômen estarão pressionados. Assim, quando a cabeça recai pra frente, o bebê passa a ter dificuldade em respirar até que não consiga mais e, infelizmente, venha a óbito.

Então não devo usar o bebê conforto?

      Por favor, não estamos dizendo isso! O bebê conforto faz parte das regras de segurança do DETRAN e o não uso do mesmo está sujeito a multa, além de ser motivo de morte do bebê em caso de acidente no veículo.
As cadeirinhas devem ser usadas somente no carro, com os bebês bem posicionados (observe a imagem abaixo) e por não mais de uma hora e meia. Caso os pais precisem fazer viagens longas de carro, a sugestão é que façam pequenas pausas para tirar o bebê daquela mesma posição.
Um estudo publicado em 2007  concluiu que o uso de bebê conforto deve ser restrito apenas ao veículo e nunca ser substituto do berço. O que os pesquisadores apontam é que o uso do bebê conforto deve sempre considerar a posição da cabeça do bebê reta em relação aos ombros e estes sempre presos ao cinto de segurança, evitando assim que a cabecinha dele tombe.

    Após a trágica morte do pequeno Shepard, a família dele (e nós do blog Mãe Só Tem Uma) esperamos que com a campanha de conscientização reduzam-se drásticamente o número de bebês que morrem por essa diferente forma de asfixia.
Por isso, sempre alerte ao cuidador da criança (pais, avós, tios, babá) sobre os riscos de colocar as crianças pequenas em um bebê conforto que não seja aprovado pelo INMETRO e, principalmente, na posição inadequada.

asfixia-postural

Traduzido e adaptado de: lavozdelmuro.net e www.bebesymas.com

Nana.

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Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

Meu filho bate com a cabeça contra a parede. Por quê?

Algumas crianças batem com a cabeça contra o chão ou a parede, mas por que o fazem?

Hoje vamos falar sobre esse comportamento que tanto inquieta e preocupa a muitos pais, além de nos deixar perplexos e sem entender porque em momentos de raiva ou frustração nossos pequenos agem desta maneira. Se o seu bebê é um destes que se machuca contra a parede, chão, travesseiro ou sofá, este artigo poderá ajudar a entendê-lo melhor.

Dia desses, uma mãe comentou que quando o seu filho era pequeno, tudo ia bem, mas era uma destas crianças que batia a cabeça contra a parede e ela não sabia por que ele fazia isto e nem o que fazer para evitar. Imagine o difícil que deve ser para os pais ver o seu pequeno se autoflagelando e não poder fazer nada para detê-lo, apenas segurá-lo nos seus braços e utilizar a técnica de contê-lo para que ele não se machuque mais.

Por que alguns bebês se batem?

  Os motivos pelos quais os bebês podem se ferir e bater a cabeça podem ser vários, os mais frequentes e comuns são chamar a atenção ou descarregar a sua frustração ou raiva por algo que não conseguiram ter. Machucar-se, dar cabeçadas contra o travesseiro na cama, no sofá, no carrinho é uma das reações mais frequentes entre os 9 e 18 meses e até no máximo os 2 anos. Depois disso, a forma de expressar a frustração mudará e as raivinhas se expressarão de outra maneira, chamativas da mesma forma, entretanto provavelmente não baterá mais em si próprio.

Em geral, os golpes que dão respondem normalmente a uma situação que os frustrou muito, deixando-os tão aborrecidos que precisam extravasar e protestar contra todo o seu corpo (já que neste momento não dispõem de suficiente capacidade linguística para expressar verbalmente o que sentem). Por isso, os vemos correr, gritar, chutes, dar socos no ar, bater em quem está na frente e… dar cabeçadas no chão ou contra a parede.

Tem solução? O que eu posso fazer?

Machucar-se, autoflagelar-se nesta idade é uma resposta emocional imatura que com o tempo vai diminuindo, porém enquanto esperamos que nosso filho cresça, podemos ajudá-lo que se acalme e não se machuque aplicando a “terapia do abraço”.

A técnica consiste em abraçar fortemente, sem machucá-lo, para evitar que ele se machuque mais. Durante este longo abraço, deixamos que ele chore, se quiser, e, com isso, permitimos que expresse o seu aborrecimento sem que ele se agrida.

Os longos abraços produzem uma reação química no corpo: nossos cérebros começam a liberar a dopamina e a serotonina – dois neurotransmissores – que permitem que a criança ou a pessoa alterada vá acalmando-se.

Ao aplicar esta terapia, lembre-se que a criança pode continuar chorando. A idéia da técnica se aplica para que a intensidade do ataque ou dos berros diminuam, para que deixe de se machucar ou agredir o seu entorno.

O que fazer com as cabeçadas contra o travesseiro?

Em outros casos, alguns pequenos se balançam no berço e dão cabeçadas contra o travesseiro antes de dormir.

Nestes casos, a conduta tem origem diferente da de bater a cabeça no chão ou contra a parede, já que isto serve como forma de consolo ou relaxamento.

Se seu filho faz isso, tente evitar que ele se machuque protegendo o berço com protetores acolchoados. Observe também se ao niná-lo antes de dormir, diminui este hábito. Também é bom que quando esteja em um parquinho, deixe-o na gangorra ou no balancinho. Isto pode satisfazer a sua necessidade de balanço.

Algumas vezes a criança pode estar passando por uma dificuldade de se adaptar ao horário do sono. Tente, se for o caso, colocá-lo para dormir 15 minutos antes do comum e veja se melhorará.

 

Retirado e adaptado de http://www.mamapsicologainfantil.com/mi-hijo-se-golpea-la-cabeza-contra-la/

Nana.

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Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

10 dicas para a escolha da creche ou escolinha

Levante a mão quem nunca ficou tensa quando chegou o momento da escolha da cheche/ escolinha onde seu filho passaria uma parte do dia? Pensando nisso, elencamos dez dicas (inspiradas no livro 50 maneiras de criar um bebê sem frescura, da Jenny Rosé) que você deve observar ao realizar as visitas. Com tempo e planejamento para visitar as suas opções, você terá melhores condições de observar qual delas oferece as condições ideais para que o seu filho desenvolva suas capacidades. Vamos lá?

 

  1. Se puder, leve seu filho para acompanhar você nas visitas e observe em quais lugares ele se sentiu melhor e acolhido. O ambiente influencia bastante.

  2. Repare no comportamento das outras crianças da creche/escolinha, se elas brincam e interagem com alegria entre os colegas. Elas se sentem à vontade na presença da professora e ajudantes? Sim? Bom sinal. =)

  3. Observe a quantidade de funcionários para cada turma e se são suficientes para dar conta de todas as crianças. Se puder, converse com eles. Afinal, professores e ajudantes alegres auxiliam bastante no processo de adaptação da criança.

  4. Atente ao quadro de funcionários para que conste pelo menos um psicólogo, um nutricionista, um dentista e um pediatra. Além disso, a instituição deve possuir algum convênio com uma clínica médica, em caso de emergência.

  5. Verifique a limpeza do ambiente, em especial cozinha e banheiros. Questione sobre os horários da limpeza, pois estas devem ser feitas antes da chegada ou após a saída das crianças.

  6. Veja onde fica o armazenamento de remédios e produtos de limpeza. Assim como na sua casa, eles devem ficar em lugares altos e de difícil acesso aos pequenos.

  7. Note se a creche/escolinha é arejada, sem sinais de mofo ou infiltrações, se recebe luz natural e sol. Afinal, as crianças precisam passar uma parte do dia neste ambiente.

  8. Informe-se em que espaço seu filho passará a maior parte dias e se há contato com crianças maiores que eles. Vale observar se o local possui muitas escadas, pois isso se torna perigoso para as crianças pequenas, em especial para as que estão aprendendo a andar.

  9. As salas de repouso devem ser arejadas e ter berços com protetores para crianças menores e mini-camas com colchonetes confortáveis para os maiores. Repare na roupa de cama que deve estar limpa e sem remendas. As toalhas devem ser expostas ao sol após o banho para evitar o mofo.

  10. O local das refeições deve ser acessível e seguro. Tendo mesas e cadeiras baixas para as crianças e cadeirões de alimentação com cinto de segurança para os menores.

Espero que estas dicas auxiliem na sua escolha. Sempre que possível, troque ideias com outros pais que já tem seus filhos matriculados nas escolas que você está pesquisando e peça a sua opinião verdadeira.

Beijos carinhosos,

Nana

 

Fonte: ROSÉN, Jenny. 50 maneiras de criar um bebê sem frescura/ Jenny Rosén. – São Paulo: Panda Books, 2008. 200pp.

 

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Expectativas Maternas

A maternidade não afasta os amigos, apenas os seleciona

Outro dia me perguntaram se eu ainda mantinha as mesmas amizades que tinha antes de ser mãe e respondi que não. A verdade é que depois que me tornei mãe, metade dos meus amigos e conhecidos desapareceram. Poucos foram os que ficaram para me acompanhar nesta doce porém caótica maternidade. Posso dizer que através da maternidade me dei conta de que não tinha tantos amigos como eu imaginava. Não os julgo por causa disso, porque talvez nunca tenham sido verdadeiros amigos.

Sei que quando nos tornamos mães, nossas prioridades mudam: fechamos um livro e abrimos outro, mas um amigo de verdade não desaparece, ao contrário, te acompanha em todas as etapas que você empreende. Um amigo te compreende, te entende, te apoia e, para isto, não precisa estar todo o dia em sua casa ou que te visite uma vez por semana ou ao mês, até porque com as redes sociais, até uma mensagem ou um bate-papo já faz com que a gente não se sinta tão sozinha ou abandonada.

Muitas vezes nossas amizade apenas nos visitam quando nossos filhos nascem e depois se afastam, talvez para não nos incomodar nesta nova etapa (o que é muito compreensível) mas depois sempre é bom dedicar um tempinho para conversar e elas devem entender que às vezes, inevitavelmente, você vai falar de fraldas, leite ou coisas que o seu filho está fazendo, porque agora já não somos mais as mesmas, mudamos, somos mães, mas independente disso, sempre poderemos ouví-las.

Às vezes eu acho que a maternidade não nos afasta dos amigos, na verdade apenas os seleciona. Eu diria até que quando uma mulher se torna uma recém-mãe é que se dá conta de fato quem são os seus verdadeiros amigos. No início, esse afastamento dói, mas depois a gente se acostuma e também passamos a conhecer mais pessoas que também estão participando deste mundo materno como você, o que acaba compensando de alguma forma o nosso círculo de amizade.

Eu sempre convidava as minhas amigas aos mesversários e aniversários de minha filha, mas nem todas apareciam, apenas duas ou três. Então, agora não convido mais aquelas que nunca vem.

O que eu agradeço muito são as minhas amigas e amigos que ficaram e me acompanharam nesta caótica maternidade. Essas com que poucas vezes me encontro mas que sempre conversamos e com quem me sinto em casa.

E com você e suas amizades? Como foi? Ainda conserva todas elas depois da maternidade?

 Nana

 

Falamos mais sobre esse texto no nosso canal do Youtube! Já viu?? Não?

Então, assista por aqui: https://www.youtube.com/watch?v=p1skJig_v0M&t=248s

 

Publicado originalmente em www.mamidientes.com. Texto de Diana M. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.

 

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Expectativas Maternas

Eu não ajudo a minha mulher com as crianças nem com as tarefas de casa

Esta manhã, sai para passear e depois fui ao supermercado com os meninos. Na fila, duas senhoras falam sobre mim e concluem o mesmo: “tem que ver como agora os homens ajudam as suas mulheres cuidando das crianças”. Esta é uma das situações que eu adoro para poder provocar um pouco e mostrar meu lado mais feminista. Mas já estava tarde, então apenas sorri, agradeci e fomos para a casa.

O que eu deveria ter dito a estas senhoras? Provavelmente, como em outras vezes, eu teria respondido com um “desculpe-me, senhora, mas não, nem ajudo nem penso ajudar a minha mulher a cuidar das crianças.” E depois explicaria-lhes o meu ponto de vista sobre isto.

Antes de ter filhos, eu nunca fui desses maridos que ajudam a sua mulher com as tarefas da casa. Mas é porque a minha mulher também nunca me ajudou em nada. E quando as crianças chegaram as coisas continuaram mais ou menos iguais: não a ajudo com a casa e agora nem com os filhos.

Pode ser que alguém ainda não tenha se dado conta do que estou falando e esteja pensando “maravilhas” sobre mim e se apiendando da minha mulher (“pobrezinha, sobra tudo para ela!”). Não, eu não ajudo a minha mulher a cuidar das crianças porque não posso ajudar a alguém com algo que é da minha inteira responsabilidade.

            Os filhos, assim como as tarefas domésticas, não são patrimônio de ninguém: nem pertencem à mulher, nem ao homem. São responsabilidade de ambos. Por isso, me ofendem quando, de maneira muito bem intencionada, me agradam dizendo “o tanto que ajudo a minha mulher”. Como se não fossem meus filhos ou não fosse minha responsabilidade. Faço, com muito esforço e muito prazer, nem mais nem menos do que o que me cabe. Bem como a minha esposa. E por mais que eu me esforce, nunca poderei conseguir fazer o tanto e o tão bem como ela faz.

Por que temos esta visão das responsabilidades?

Ainda temos em mente um modelo de família patriarcal na qual há uma divisão de tarefas muito bem definida: o homem é o provedor financeiro e a mulher a gestora do lar (aí incluímos as crianças). Entretanto, a sociedade vem mudando profundamente nas últimas décadas (por sorte!) e esta divisão de papéis mudou o seu formato ao longo da história. A mulher de hoje em dia, ainda que continue sofrendo profundas discriminações sociais (é só notar a diferença de salários ou de oportunidades no mercado de trabalho) é o agente de seu próprio crescimento. Tem a capacidade de desenvolver uma carreira profissional nas mesmas áreas que um homem e, se decide dedicar-se para cuidar dos filhos é, na maioria das vezes, por uma escolha pessoal, e não por falta de oportunidades ou direitos sociais.

Em um momento em que temos esta igualdade de papéis entre homens e mulheres, assumir de fato que os filhos são responsabilidade delas é um vestígio do passado. Hoje em dia, homem e mulher dividem (ou deveriam fazê-lo) de modo equilibrado aquelas tarefas que cabem aos dois, como a casa e os filhos. E o que é “de modo equilibrado”? Esse equilíbrio não implica em (quase) nenhum caso a divisão de 50- 50, mas em uma adaptação flexivel entre a disponibilidade dos membros da família e as tarefas que existem. Pensamos, por exemplo, que injusto seria uma divisão de tarefas 50-50 em um caso em que a mulher chega à casa às 20h, depois de 12 horas de trabalho, e seu esposo está em casa desde o meio-dia. Uma divisão “metade eu, metade você” seria tremendamente injusta. O mesmo acontece ao contrário.

Os filhos implicam em dar um passo em direção a esta flexibilidade e supõem um importante exercício de compenetração e trabalho em equipe do casal.

Quais são as tarefas referentes ao pais e quais são as da mãe?
Bom, por ser mãe (por motivos óbvios) ela se encarrega da amamentação, o resto das quase inumeráveis tarefas relacionadas aos filhos não são exclusivas de ninguém, são totalmente passíveis de trocas entre pai e mãe de acordo com as circunstâncias, preferências (deles ou dos filhos – “hoje quero dormir com a mamãe/ quero dormir com o papai”) ou as habilidades de cada um.

Uma boa divisão de tarefas é aquele que é equilibrada, justa, que não gera conflitos e que permite um desenvolvimento harmonioso da rotina doméstica.

Que modelo quero transmitir aos meus filhos?

Quero que meus filhos cresçam sem saber que passar a roupa é coisa de homens ou de mulheres. Que não saibam se cuidar dos banheiros é função do pai ou da mãe. Que não associem o fogão, nem o aspirador, nem dobrar a roupa ou arrumar os armários como trabalho de ninguém específico. Que procurem com mais ou menos uma frequência igual ou um ou o outro para dormir, contar suas confidências, brincar ou se aborrecer.

Que não haja um chefe da casa, pois todos convivemos do modo mais feliz possível.

Assim que, não, senhora, eu não ajudo a minha mulher a cuidar das crianças. Muito menos com a casa. Estou com eles no supermercado e passeio com eles porque são os meus filhos e me acompanham aonde eu vou.

Eu troco as suas fraldas, dou banho, levo-os ao parque ou faço a comida para eles não porque ajudo a minha mulher, mas porque são meus filhos, são minha responsabilidade e quero que cresçam com um modelo de família e de divisão de tarefas diferente daquela que a senhora e eu tivemos.

Alberto Soler

Traduzido e adaptado de http://www.albertosoler.es em 24/01/16.

Nana.

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

Licença-maternidade: tudo o que você tem que saber!

Você passou a gestação inteira trabalhando e é chegada a hora de receber esse bebê lindinho que está aí dentro. Mas quais são os seus direitos? Vem comigo, que eu te explico tudo.

  • O que é a licença-maternidade? Licença maternidade (ou licença-gestante) é um benefício de caráter previdenciário que consiste em conceder, à mulher que deu à luz, a licença remunerada de 120 dias. Ou seja, durante o período da licença você não deixa de receber. Obs: há um projeto de lei que solicita o aumento de 120 para 180 dias. Algumas empresas já concedem esses 180 dias de licença-maternidade, neste caso, o empregador paga a totalidade desses salários e depois desconta o valor inteiro do imposto de renda.
  • Quem tem direito a receber pela licença?

Todas as mulheres que trabalham no Brasil e que contribuíram por no mínimo 10 meses para a Previdência Social (seja com carteira assinada, terceirizada, autônoma ou que realiza trabalhos domésticos). Isso mesmo, até quem não está trabalhando ou não trabalha com carteira assinada mas contribui, tem o direito.

Mulheres que sofrem um aborto espontâneo ou dão à luz um bebê natimorto, além de, quem adota crianças, bem como        que, obtêm a guarda judicial de um criança com o fim de adoção, neste caso, apenas um dos adotantes (quando a adoção é familiar) tem direito.

No caso, de abortos espontâneos antes de 23 semanas de gestação dão direito a um afastamento de duas semanas.             Perdas após a 23a semana são consideradas pela lei como parto, portanto a licença passa a ser de 120 dias.

  • Qual o valor que se recebe?O mesmo que você recebia enquanto trabalhava. Se você não trabalha, receberá referente ao valor do salário de referência que você contribui.
  • A partir de quando começa a valer a licença?

    Na verdade, o afastamento começa quando a futura mamãe decidir – podendo ser até 28 dias antes do parto, ou então a partir da data de nascimento do bebê.
  • O que devo fazer para solicitar a licença através do meu emprego?Apresente um atestado médico ou a certidão do nascimento do bebê. Para a guarda, é preciso o termo de guarda com observação de que tem por objetivo a adoção, e no caso de adoção, é preciso a nova certidão de nascimento, que sai depois de decisão judicial.
  • E se estou desempregada ou não trabalho, como faço pra solicitar o recebimento da licença-maternidade?
    A partir do parto, busque o INSS, portando a certidão de nascimento da criança e solicite o auxílio. Chama-se, neste caso, salário maternidade.
  • Posso aproveitar a minha licença e juntar com as férias?

Sim, é possível juntar os 30 dias de férias à licença-maternidade. Para isso, a mulher tem de ter direito às férias (depois de um ano de trabalho) e precisa da aprovação da empresa. As férias costumam ser acrescentadas ao final da licença-    maternidade. Vale lembrar que os meses de afastamento da licença equivalem normalmente como trabalho para a   contagem do direito às próximas férias.

  • A licença-maternidade é um encargo direto do empregador?
    Sim, os salários da licença são pagos pelo empregador e descontados por ele dos recolhimentos devidos à Previdência. O empregador deve permitir a ausência da empregada durante o período.
  • Posso ser demitida durante ou após a gestação?
    Desde que o empregador é informado sobre a confirmação de gravidez e até cinco meses após o parto, você não pode ser demitida.
  • Após a licença-maternidade, que direitos eu tenho?
    Até o filho completar 6 meses de idade, a mãe tem o direito a descanso especiais, de meia hora cada, destinados à amamentação do filho. Como muitas vezes a mãe fica impossibilitada de levar o filho para amamentá-lo, algumas empresas concendem 15 dias além dos 120 para lactação desde que se apresente a licença do pediatra que comprove a lactação. Mas atenção, isto NÃO é obrigatório por lei. É muito mais uma boa vontade da empresa em conceder estas duas semanas, pois o INSS não arca com este valor.
  • O pai do meu filho tem direito a licença também?
    Sim, o nome é licença-paternidade e é remunerada por cinco dias corridos, a partir do nascimento do bebê. Entretanto, só vale para funcionários com carteira assinada. Existem projetos tramitando no Congresso brasileiro para ampliar a licença para 15 dias corridos.

 

Ainda tem alguma dúvida? Entre em contato com a Central de Atendimento do INSS pelo telefone 135 (segunda a sábado, 07h às 22h) ou acesse o site http://www.previdencia.gov.br/servicos-ao-cidadao/todos-os-servicos/salario-maternidade/ .

Espero ter ajudado.

Boa licença para você!

Nana

 

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A gente testou

Gyro Bowl: o pote que promete não deixar a comida cair!

Gente! Preciso compartilhar uma novidade muito boa com vocês! Porque coisa boa, a gente tem que divulgar, não é?

Bom, depois que o Theo começou a comer, nós gostávamos de incentivar que ele ficasse mais independente. Para isso, deixávamos algum pote de plástico com as frutinhas, para que ele aos poucos fosse comendo (sempre sob a nossa supervisão, claro!). Mas era só a gente descuidar por um minuto que… ele virava todo o conteúdo no chão. Tentei alguns potes diferentes, mas o final da história era sempre o mesmo.

Até que eu conheci um pote que prometia não derramar o conteúdo dele. Fique muito curiosa e fui me informar onde comprar esta preciosidade. O nome dele é Gyro Bowl (em tradução livre: prato que gira) e funciona assim: há um pote dentro de outro que gira 360 graus, com isso não importa a posição, a taça interior permanece sempre na posição vertical evitando que os alimentos transbordem. É isso mesmo! Pode girar de cabeça para baixo porque a comida não vai cair. Assim, a criança pode carregar o pote para todos os lugares (em casa, no lanche da escola, em casa…) e não corre o risco dele jogar tudo fora ou se sujar.

Além disso, é feito de plástico livre de BPA e super resistente, podendo lavar até à máquina.

Então é isso, se vocês perguntarem se eu aprovo: tá APROVADÍSSIMO! Cumpre o que promete.

Aí você deve estar se perguntando, aonde eu consigo comprar este produto, não é?! Deixo algumas sugestões: se tiver alguém que vá viajar aos EUA, pode comprar através do site da Amazon.com (que custa em media de 7 a 10 dólares – também há genéricos da marca por até 3 dólares!!), no Brasil, você encontra no Mercado Livre, custando diferentes valores (a média é entre R$24,00 a R$ 50,00 – vale pesquisar!) e também em sites ou lojas que vendem produtos infantis.

A única vez que o pote me frustrou, foi quando meu filho entendeu que ele podia tirar o conteúdo do pote com a sua própria mãozinha e jogar no chão! Hahahaha! Mas aí, a culpa não é do pote, né?!

Deixei um vídeo pra vocês entenderem o funcionamento do Gyro Bowl.

Espero que tenham curtido a dica!

Beijos carinhosos,
Nana.

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Expectativas Maternas

“Meu filho não para quieto!”

Quantas vezes ao longo de um dia você já disse isso?

“Mamãe e papai, vocês se lembram o que sentiam por mim quando eu era um bebê?

Mamãe, se lembra o que você sentia quando a sua barriga não parava de mexer e era eu que estava lá dentro? Se lembra da nossa conexão?

Papai, e você? Se lembra da emoção que era colocar a mão na barriga da mamãe e sentir os meus movimentos?

Você se lembra, mãezinha, quando eu estava na sua barriga e você parava de me sentir mexendo? Você ficava tão nervosa e preocupada nessas horas

porque tinha a sensação de que algo de errado estava acontecendo.

Se lembra de tudo isso? Se lembra mesmo?

E agora? Ainda quer que eu fique quieto?”

O que mudou em você para que peça ao seu filho (esteja ele com 4 meses ou 5 anos) para que fique o tempo todo quieto, que pare de se mexer, que fique parado ao seu lado, que não mexa nisso ou naquilo?

Ele ainda é uma criança, se move, joga coisas, faz barulhos, pula, chora, reclama e pede atenção. Ele é uma criança. Não é um adulto. NÓS é que somos os adultos. E se pensarmos bem, nós também gritamos, jogamos as coisas, fazemos barulho e pedimos constantemente atenção, até mais do que eles. Nós nos comportamos muitas vezes iguais a eles. Entretanto, eles não se queixam de nós, seus pais. Mas, nós, ao contrário, passamos o dia nos queixando do pouco caso que nos dão e de como os nossos filhos se comportam mal. Ainda são crianças.

Seria muito melhor para a nossa relação, se conseguíssemos recuperar essa sensação de adoração que sentíamos por nossos filhos quando ainda eram uns bebezinhos. Ficávamos olhando para eles, abobalhados e ao lado deles, nos derretíamos.

Você sente falta desta sensação, não é?

Que tal fazermos uma viagem ao futuro? Vem comigo?

Imagine-se ao lado do seu filho nos próximos 20 ou 30 anos, quando ele for um adulto. O que você acha que pensará quando puxar da sua memória as recordações dele quando ainda era só uma criança?

Será somente aí que talvez se dê conta do pouco que você aproveitou a infância dele porque estava preocupado em ter tudo sob controle, pra que ele não se mexesse tanto, que se comportasse bem, para que fizesse todos os deveres, passasse de ano…

A gente demora a acreditar no tempo em que perdemos dando mais importância para as coisas que nos desagradam do que observar que, provavelmente, isso seja normal e de acordo com a idade deles.

Quer ver? Por acaso, já se deu conta da quantidade de vezes que reclamamos com nossos filhos por coisas que na verdade nem são tão importantes e as poucas vezes que nos sentamos com eles para brincar sem nada que distraia a atenção? Ou de quantas vezes os abraçamos ou sorrimos juntos? E quantas vezes você disse a eles que os ama? Ou quando foi a última vez que os admiramos com o mesmo afeto e ternura de quando eram bebezinhos? Eles ainda precisam de nós!

Quem sabe, quando a gente parar de reclamar tanto e aproveitarmos mais para ver o lado bom disso, as coisas melhoram?

As crianças são crianças porque ainda devem ser. Se na idade em que podem ser crianças e quiserem fazer as coisas próprias a sua idade, mas não puderem, quando poderão então? Aos 30 anos?

A gente sabe que o ritmo de vida atual é complicado para termos uma paciência infinita, passarmos o dia inteiro brincando e rindo com eles quando temos mil coisas para resolver e outras tantas preocupações. Mas é importante fazê-lo, estar com eles, aproveitar. Se não o fizermos, teremos filhos estátuas e continuaremos estimulando os conflitos entre pais e filhos, porque serão crianças que lutam com vontade para serem terem infância e adultos que cada vez mais estão esgotados.

Ser pais, entre muitas outras coisas, também é ser companheiros de seus filhos. Sim, companheiros. Pensamos que por sermos pais, devemos sempre ter uma carta na manga ou ter o controle absoluto de tudo, quando de fato somos exatamente iguais aos nossos filhos.

Ou vai dizer que nós, adultos, não nos aborrecemos, não choramos, não temos ataques de chilique, não nos descontrolamos e gritamos quando estamos entre amigos, não quebramos as coisas, não nos distraímos e esquecemos nossas chaves também? Claro que sim!

Se os nossos filhos nos dissessem todas as coisas que fazemos de errado ao longo do dia, não sei qual de nós teria mais coisas a dizer para quem.

Temos que entender que estamos todos no mesmo barco e que não somos superiores a eles, pois cometemos os mesmos erros ou até piores. Porque, no final das contas, as crianças ainda desfrutam dessa inocência que nós adultos já perdemos há anos.

Para conseguir esta conexão sobre a qual falamos no início, é importante entender esse princípio de igualdade. Eles aprendem como crianças a serem adultos e nós, como adultos, a sermos pais. Os dois estão aprendendo. E mais, não somente ensinamos a eles (nós como pais) mas eles como filhos nos ensinam também.

Existe algo mais lindo do que aprender com os nossos filhos?

Dê a chance de viver o processo da maternidade/paternidade enquanto você também o aproveita. Dê importância apenas ao que for importante. Ponha na balança e analise com o que realmente vale a pena se desgastar.

No dia que em eles estiverem quietos, quando se comportarem bem, quando você não ouvir mais os seus pulos e gritos, eles serão adultos e já não estarão mais com você. Aproveite o agora!

 

Traduzido e adaptado de http://criarenpositivo.es/mi-hijo-no-para-quieto-un-minuto/

Nana

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

Desenvolvimento do bebê mês a mês

Depois que tive filho, fiquei curiosa para saber o que esperar de cada fase do bebê quanto ao seu desenvolvimento. Afinal, é muita expectativa durante os nove meses de gestação, não é? E nós, pais, ficamos loucos pelas novidades deles. Mas cuidado, não tente apressar os momentos deles. Cada fase nova é o aperfeiçoamento da anterior ou uma combinação de outras já aprendidas.
Pensando nisso, pesquisei um resuminho do que se pode esperar que eles façam mês a mês. Lembre-se que o desenvolvimento é individual e pode ser que o seu bebê não faça exatamente aquilo que está esperado, mas nem por isso desanime no incentivo ao filhote.

            Bom, pra começar, é preciso que a gente compreenda que existem três grandes áreas de desenvolvimento infantil e que são: motor, cognitivo e emocional. Todas elas são interligadas, acontecem ao mesmo tempo e se influenciam entre si. Porém, em alguns momentos da vida, uma delas pode estar mais “ativa” do que a outra, entretanto as outras duas não deixaram de acontecer.

Cada etapa é predeterminada pelo incrível cérebro e ocorre, segundo o neurologista Luiz Celso Vilanova, “de acordo com a formação dos circuitos neurológicos, que é induzida pela mielina, uma substância branca e gordurosa que aos poucos recobre as células nervosas. Sua função é agilizar o tráfego de impulsos nervosos entre as células para ativar as sinapses, as conexões que permitem a comunicação entre os neurônios. “Quando isso acontece, os estímulos fazem diferença. Um neurônio pode fazer sinapses com outros dois se a criança não for estimulada. Se for, é capaz de se conectar com outros dez”.

E aí? Vamos lá?

     Recém – nascido:

  • Quando nasce, o bebê consegue distinguir luz e escuridão, assim ele vê você em preto e branco.
  • Ele já reage ao som humano, mas nem sempre é intencional. Porém, ele já consegue reagir melhor, depois de duas semanas, em especial, ao ouvir as vozes de seus pais.
  • O campo de visão deles é restrito a uma média de 25cm (a distância entre o rosto bebê e a mãe quando amamentam).

O seu choro vai demonstrando suas necessidades. Cada timbre e constância no choro servem pra dizer uma causa.

      1 mês:

  • Reage aos sons fortes com desaprovação e aos sons calmos com agrado.
  • Faz movimentos bruscos de reflexo com o corpo como mostra de excitação ou alegria.
  • Consegue seguir um objeto com os olhos.
  • Vocaliza quando estimulado ou quando se conversa com ele.

      2 meses

  • É muito sensível ao rosto humano e já fixa a sua atenção num rosto. O rosto dos pais, e principalmente da mãe, tem um grande poder de o acalmar.
  • Reage de forma diferente a um sorriso ou a uma gargalhada.
  • Reage com atenção e curiosidade ao mundo exterior, principalmente, aos sons.
  • Mostra interesse por determinados objetos. 

      3 meses

  • Ganha consciência do seu próprio corpo.
  • Começa a explorar o mundo com as mãos e leva tudo à boca (fase oral).
  • Reconhece as pessoas próximas a ele com sorriso.

       4 meses

  • Imita os sons que ouve.
  • É muito curioso com o mundo à sua volta e observa tudo com muita atenção.
  • Reconhece objetos e rotinas.
  • A descoberta do seu corpo continua e os pés são a nova atração.
  • Procura o objeto caído.

       5 meses

  • A capacidade de atenção maior e consegue entreter-se por mais tempo.
  • Usa o seu corpo, movimentos e sons, para chamar a atenção sobre si.

          6 meses

  • Ergue os braços para pedir colo.
  • Observa seu reflexo em um espelho e pensa tratar-se de outro bebê.
  • Pode “estranhar” algumas pessoas ou ficar tímido.
  • Já articula monossílabos como ‘ba’ ou ‘da’.

         7 meses

  • Começa a compreender o “não”.
  • Usa o seu corpo para atingir os seus objetivos e satisfazer a sua curiosidade. Por exemplo, movimentar-se para chegar a um brinquedo.
  • Desenvolve cada vez mais a habilidade de engatinhar.
  • Quando vê um objeto a desaparecer, procura-o. Já sabe que o objeto existe mesmo quando não o vê, desde que o tenha visto desaparecer.
  • Já brinca.

          8 meses

  • Desenvolve bastante a memória.
  • Desenvolve a noção de ausência e presença.
  • Busca objetos escondidos.
  • Reconhece o seu próprio nome quando o chamam.
  • Reconhece jogos, músicas e rimas familiares.
  • Produz sons como “ba-bá”, “pa-pá” ou “dá-dá”.

          9 meses

  • Desenvolve a coordenação motora e tenta se levantar.
  • Sabe que o objeto existe mesmo quando não o vê e, se você o esconder, vai procurá-lo.
  • Gosta de brinquedos com encaixe.

         10 meses

  • Interage com os livros.
  • Gosta de atirar objetos, para que as pessoas o procurem.
  • Consegue agarrar com mais firmeza.
  • Entende o conceito especial (aqui, ali, acima, abaixo).

     11 meses

  • Desenvolve o sentido de humor.
  • Procura de maneira consciente a atenção e reação dos adultos, fazendo graças.
  • Abana a cabeça para dizer que sim.
  • Algumas crianças já repetem algumas sílabas iniciais de palavras pequenas.

       12 meses

  • Ele interage de acordo com o que lhe é ensinado, como retribuir um beijo ou acenar.
  • Entende pequenos comandos como: “Cadê o seu brinquedo?
  • Reconhecer personagens de desenhos ou livros que lhe são expostos com frequência.
  • Busca a interação com as crianças/adultos para brincar.
  • Interesa-se por brincadeiras como a de se esconder.

 

Nana.

Se quiser saber sobre a fase de desenvolvimento da linguagem, clique aqui.

Fonte:

baseado e adaptado de http://www.maemequer.pt

Revista Crescer

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

O bebê não para de chorar: entenda o seu choro

Visualiza a cena: você e seu bebê tem pouco tempo juntos desde que ele nasceu e simplesmente ele não paaaara de chorar. Quem nunca passou por uma situação assim? É desesperador, não é? Aqui estão algumas possibilidades da razão do choro dele.

  1. E se for cólica? É um choro frequente, costuma aparecer nos primeiros meses de vida e é devido a imaturidade do sistema digestivo do bebê. Ainda não se sabe dizer quais são todas as origens da cólica, mas o seu choro costuma vir com dor, perninhas retraídas e a face avermelhada. Repare bem o comportamento do bebê, pois o som do choro tende a ser inconfundível.
  1. E se forem gases? O bebê chora forte e pausadamente, pontilhando o choro com gritos agudos. Em geral, quanto mais chora, engole ar e gera mais for. Faça massagens na sua barriga, dobre os joelhos fazendo o movimento de pedalar a bicicleta repetidas e lentas vezes.
  1. E se for fome? Esse é mais fácil de constatar, afinal é só alimentá-lo para ver que ele ficará quietinho de novo. Observe se a mamada ou o leite está sendo suficiente e converse com o pediatra do seu filho.
  1. E se for fralda molhada? O choro costuma ser meio de resmungo e desconforto. Eles se sentem incomodados por estarem molhados, principalmente se já houver assaduras.
  1. E se for otite? Trata-se de uma inflamação no ouvido que provoca uma dor intensa, daí o choro é contínuo e intenso. Cada vez que o bebê mama, começa a sugar e para, porque sente que algo o incomoda. De fato, o ato de sugar realmente faz piorar a dor. Daí, o ideal é procurar logo o pediatra para que possa clinicar o bebê.
  1. E se for sono? Depois de algum tempo de convivência com o bebê, os pais costumam identificar rapidamente o choro de sono. Em geral, vem sempre nos mesmos horários que ele costuma dormir e é um choro mais enjoadinho. Fica impaciente e até nervoso. Às vezes, ele age como se fosse sua culpa o fato dele não conseguir dormir.
  1. E se for azia? Alguns bebês sentem este desconforto, em especial os prematuros. O sintoma mais claro é confundir com manha: após as mamadas, ao deitar, ele fica inquieto e chora, como se quisesse levantar. Deixe-o na posição vertical por uns 30 minutos para aliviar.
  1. E se for dificuldade para urinar? O choro do bebê só cessa, quando ele consegue urinar. Ele fica aliviado e para. Note que a urina não sai em jatos, mas gota a gota. Se notar esse choro, junto com este sintoma, procure imediatamente o pediatra para que o analise.
  1. E se for frio/calor em excesso? Se for frio, o bebê fica com as extremidades arroxeadas e às vezes nem consegue chorar. Se for calor, ele tem mais dificuldade em fazer que mãe o entenda, porque tendemos a querer protegê-lo para que não sinta frio com um monte de roupas. O choro dele é acompanhado de um mexe-mexe desconfortável como se quisesse dizer: “mãe, tô com muito calor!”
  1. E se eu não conseguir entender o choro? Muitas vezes não é fácil detectar o porquê do choro e o desejo do bebê. Então, tente manter a calma (afinal, isso passa para o pequeno), procure relaxá-lo, converse em um tom suave de voz. Isso ajudará que você tenha tranquilidade pra entender o que está acontecendo.

Espero que essas dicas ajudem vocês.

Beijos carinhosos,

Nana

Fonte: ROSÉN, Jenny. 50 maneiras de criar um bebê sem frescura/ Jenny Rosén. – São Paulo: Panda Books, 2008. 200pp.

 

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Festas!

Centro de mesa: faça você mesmo!

Fazer festa de criança é MUITO bom! São tantos os motivos de alegria pra comemorar a data que é sempre importante celebrar a vida.

Para curtir o momento, vale de tudo: um bolinho em casa só para os mais íntimos, uma festinha na creche, festa no play ou até festão em salão de festas. Se você é das minhas que pra comemorar a vida, só falta vontade, vamos seguir juntas neste texto.

Como eu não tenho muito tempo para organizar e fazer tudo eu mesma para a comemoração, terceirizo a maior parte das coisas. Porém, como sempre gosto de dar o meu toque pessoal, tento fazer os centros de mesas ou as lembrancinhas.

No post de hoje, vou ensinar como reciclar (tá na moda esta palavra!) as latas de leite em pó do seu filho e ainda criar um lindo enfeite para as mesas dos convidados, e nem precisa ter muita habilidade manual para conseguir fazer. Vamos lá, então?

Material: Lata de leite, rótulo de lata (impresso com o tema da festa), fita dupla face, tecido, fita ou sisal e lacre de pão de forma.

Passo 1 – De acordo com o tema da festa, escolha na internet uma imagem que te interesse. Existem alguns sites gratuitos que disponibilizam diferentes imagens para você baixar e colocar o nome do aniversariante. (Fazendo a minha festa ou Fazendo a nossa festa)

Passo 2 – Observar se a sua lata é de 400 ou 800 gramas. De acordo com o tamanho, as medidas do rótulo para impressão serão diferentes. Para 400g a medida do rótulo é 33cm X 11,5cm e para 800g é 42,3 X 14,0cm. Atenção: na hora de mandar imprimir, o ideal é imprimir com uma folga de 1 cm a mais pra cortar, se for preciso.

Passo 3 – Use a fita dupla face na imagem para colar na lata. No meu caso, tive de usar 2 imagens para cobrir a lata de 800g que estava usando. Solte a dupla face do rótulo e prenda na lata.

Passo 4 – Pegue o tecido de sua preferência e corte um quadrado de 20cm x 20cm. Coloque a tampa no centro do tecido e una as pontas. Para facilitar o momento de prendê-lo, use um lacre de pão de forma e amarre-o no centro, conforme a imagem.

Passo 5 – Use uma fita ou sisal (como no meu caso) e dê um nó e um laço onde está o lacre, retirando-o em seguida.

Passo 6 – Como usei o sisal levemente rígido, aproveitei para fazer um acabamento, dando uma leve enrolada nele utilizando uma caneta para isso, como na imagem.

Passo 7 – Pronto! Agora é só preencher a lata com o que você quiser, podem ser brindes simples, docinhos ou que você achar que combina com o tema da festa. No meu caso, coloquei palha no fundo (porque achei que combinava com o tema do Toy Story já que o personagem Woody que é cowboy) e por cima botei uns doces como bombons, balas e pirulitos.

E aí? Gostaram?

Beijos carinhosos,

Nana.

 

PASSO A PASSO COM FOTOS:

 

Veja também: 15 dicas incríveis para organizar uma festa de aniversário.

 

 

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Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

Carta pelo desmame do meu filho

Rio de Janeiro, 22 de novembro de 2015.

Querido filho,

Hoje eu quis deixar registrado o meu muito OBRIGADA por esses 17 meses em que fomos um parte do outro a cada vez que pude amamentar você.

Obrigada por me permitir realizar o meu grande sonho! Obrigada por receber toda a minha dedicação incansável de amamentação.

Sabe, por você eu faria tudo de novo, choraria as mesmas primeiras lágrimas quando te amamentei pelas primeiras vezes e pensava que era uma dádiva ter você em meu colo. Choraria as lágrimas de dor de novo, aquelas quando o meu seio passou pela adaptação do colostro para o leite, ou do bico muito machucado. Doeu, filho! Doeu um bocado! Mas cada vez que te olhava, pensava: “ele merece qualquer sacrifício meu”.

Não tenha dúvidas que eu acordaria três, quatro, infinitas vezes nas madrugadas para te alimentar novamente, se fosse preciso, só para te ver dormindo no meu aconchego depois de estar com a barriguinha cheia.

Esses momentos me fizeram com que eu me sentisse única e especial! Afinal, eu era a sua ÚNICA fonte de alimento. E como você cresceu através do meu leite! Eu me sentia tão orgulhosa por ter conseguido e você foi um dos grandes responsáveis pelo nosso êxito nesta linda e árdua tarefa.

Era mágico ver o seu sorriso toda vez que eu te mostrava o meu seio e te dizia: “Filho, quer peitão??” e você como um pequeno esfomeado, se jogava em mim, louco pra mamar.

Foi com você que dei divertidas risadas, toda vez que minha concha de seio estava cheia e, por ter me esquecido disso, me abaixava e uma cachoeira escorria pela minha blusa.

Você me permitiu doar o excedente do seu leite durante 9 meses para tantos bebês que precisavam. E me mostrou que a gente deve ensinar a caridade para as crianças desde bebês.

Nunca me esquecerei das diferentes posições de amamentação que criamos e que você se divertia. Tampouco as vezes em que seus dentinhos nasceram e você, com toda a delicadeza, evitava me machucar.

E os carinhos que recebi enquanto você se esbaldava de tanto mamar?? Como eu vou sentir falta!! Eles me diziam que você estava muito grato. E eu peço a Deus para que nunca me esqueça do seu olhar risonho e feliz!

Mas hoje… hoje eu sinto que você não precisa mais do meu seio, você não o deseja mais. No fundo, eu queria continuar, porque continuar significa pra mim manter o nosso vínculo afetivo sempre MUITO visível a todos, já que neste momento somos você e eu, eu e você! E só nós dois nos bastamos! A verdade é que sei que mais uma página da nossa história foi escrita e agora caminhamos para uma novinha em folha.

Eu acho que depois que o médico cortou o seu cordão umbilical que nos uniu durante 40 semanas, o desmame é mais um novo marco de sua independência. E sabe, estou muito ORGULHOSA de você! Porque já não te vejo mais como um bebezinho! Você caminha rumo ao mundo que terá pra conquistar! Vai, filho! O mundo é todo seu!

E, se algum dia você tiver um irmão(ã), tentarei ter com ele/a o mesmo empenho que tive por você.

Por tudo isso, só posso te dizer MUUUUITO OBRIGADA!! MUIIITO mesmo!!

Com todo o meu carinho e amor,

Mamãe (Nana).

 

*Dedico este texto ao meu amado Theo.

O desmame do Antonio, filho da Lilica, também foi retratado por aqui.

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