As férias estão se aproximando e se você está pensando em viajar para o exterior com toda a sua família, não se esqueça que seus filhos também tem que possuir o passaporte em seus próprios nomes.
E para isso, vim aqui dar o passo-a-passo sobre como solicitar a emissão deste documento. Atualmente o novo passaporte comum utilizado é padrão ICAO, cor azul e já implementado em todo o território nacional. A taxa atual para a confeção é de R$ 257,25.
Vale lembrar que os países pertencentes ao MERCOSUL (Argentina, Bolívia, Chile, Colômbia, Equador, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela) não exigem a necessidade de passaporte e seu documento de identidade (dentro da validade) serve numa boa.
Como solicitar o passaporte?
Primeiro, você deve acessar o endereço eletrônico dpf.gov.br e clicar no link “Requerer Passaporte”.
Na próxima página, leia atentamente todas as informações e, após, clique no link “emissão do passaporte”. Preencha o formulário com seus dados e ao final digite o código de segurança e clique em confirmar.
Na nova página serão exibidos 03 (três) botões, inicialmente clique em “gerar protocolo”, depois “gerar GRU” (guia para pagamento da taxa) e finalmente em “fechar”. É necessário que o programa Adobe Acrobat Reader esteja instalado no computador para realizar a impressão da guia de pagamento. Caso não tenha instalado, na própria página tem link para a instalação do produto;
Atenção:
Já é possível solicitar que no passaporte da criança tenha a inclusão da autorização de viagem acompanhado com apenas um dos pais ou desacompanhado. A validade da autorização é a mesma da validade do passaporte do menor. Para isso, caso os pais tenham interesse de que haja esta permissão devem preencher um modelo de autorização que está no próprio site da PF.
É obrigatório a presença da criança na Polícia Federal no dia da emissão do passaporte para que possa ocorrer a coleta de digitais, fotografia e assinatura (caso a criança já seja alfabetizada) por meios eletrônicos.
Preencher o campo CPF do Responsável no formulário do requerimento.
Os campos Profissão e Carteira de Identidade do menor poderão ficar em branco. Caso seja estudante, preencha a profissão como “Estudante”.
1.1 – Documentos necessários:
Documento de Identidade: para menores de 12 anos (certidão de nascimento original, identidade ou passaporte anterior), para maiores de 12 anos (certidão de nascimento original, identidade, passaporte anterior ou carteira de trabalho).
Para menores de 3 anos: 1(uma) fotografia de rosto, tamanho 5X7, recente, colorida, sem data e em fundo branco.
Comprovante de pagamento da GRU.
CPF: no caso do menor não possuir, deve ser apresentado o de um genitor ou responsável.
1.1. Agendamento:
Após o preenchimento dos dados do menor, os pais devem esperar compensar o pagamento da GRU e voltar ao site no link http://www7.dpf.gov.br/sinpa/jsp/agenda/agendamento/paginaInicial.jsp para realizar o agendamento. Ali, vão optar pelo posto que deverão ir munidos da documentação solicitada.
Prazo de Entrega
Em média a entrega costuma ocorrer em no máximo 6 (seis) dias úteis. É necessária a presença do menor no momento da entrega do documento.
Validade do Passaporte
A validade dos passaportes é de até 10 anos para maiores de 18 anos. Para os menores, a validade é definida de acordo com sua idade, conforme o quadro abaixo:
IDADE
VALIDADE
0 a 1 ano incompleto
1 ano
1 ano completo a 2 anos incompletos
2 anos
2 anos completos a 3 anos incompletos
3 anos
3 anos completos a 4 anos incompletos
4 anos
4 anos completos a 18 anos incompletos
5 anos
18 anos completos ou mais
10 anos
Exemplo: Se o seu filho tirou o passaporte com 2 anos e 3 meses, o passaporte dele durarará por 3 anos e, assim, você deverá renová-lo com 5 anos de idade.
Procuração – Menores de 18 anos
Será necessária a procuração quando se tratar de menor de 18 anos. Para isso, ambos os genitores ou o responsável legal deverão preencher a autorização de, Formulário de Autorização para Obtenção de Passaporte para Menor.
Em caso de menor sob guarda judicial de um dos genitores, não sendo possível o comparecimento do outro, ou sua autorização no Formulário de Autorização para Obtenção de Passaporte para Menor, será indispensável autorização judicial.
Quando comecei a escrever este texto, me perguntei: “Desde quando as pessoas comemoram o aniversário? Quem resolveu celebrar a vida primeiro?
Daí, dei uma “googlada” e achei esse resuminho: segundo o livro The Lore of Birthdays (“A Sabedoria dos Aniversários”, sem tradução em português), dos antropólogos americanos Ralph e Adelin Linton, a tradição de comemorar aniversários é oriundo do Egito Antigo, lá por volta dos anos 3000 a. C. (ou seja, faz um tempinho, né??). Mas essas comemorações tanto dos gregos como dos egípcios foi restrita aos superiores: faraós e deuses. Porém, o tempo passou e esse hábito chegou até nós, reles mortais. Agora, só no século IV quando a Igreja Católica começa a celebrar o nascimento de Cristo (Natal), é que surgem peças simbólicas como o bolo, as músicas de parabéns, velas etc.
Legal, né? Mas voltando as vacas frias, o texto de hoje serve para orientar as mamães que querem organizar uma festa pro seu filho e não sabem por onde começar.
Anote todas as dicas e tenho certeza de que sua festa será um sucesso. O planejamento é a chave pro sucesso!
Pelo menos 5 meses antes:
Dica #1 – Defina a data e o horário da comemoração: Saber a data é importante para saber se haverá muita ou pouca falta na festa. Por exemplo: se for no meio de um feriado, a chance é de que muitos convidados faltem.
Dica #2 – Lista de convidados: Liste todos que você gostaria que estivessem presenciando o dia mais importante da vida do seu bebê. A partir daí, fica mais fácil saber onde será o local da comemoração. Não se esqueça de observar a idade das crianças convidadas, pois muitos buffets (caso faça com um) não cobram ou consideram-nas como meio pagante.
Se a ideia é comemorar em casa, fique atento a quantidade de lugares que você terá pra disponibilizar e, assim, você poderá enxugar ou aumentar a lista.
Observe que, em média, há uma proporção de 20% de falta dos convidados. Por isso, vale chamar a mais para garantir que a festa esteja bem animada.
Dica #3 – Escolher o tema e o local da comemoração: É importante saber o tema e o local para que tudo seja organizado de acordo. Digamos que você pense em fazer um piquenique ao ar livre (que está suuuper na moda!), mas aonde seria? E, se chover? Qual será o plano B? ou se for na sua casa, terá espaço pra todos? Preciso alugar algum apoio como toldo? Mas, se for em uma casa de festas, ela possui a decoração da festa que você deseja?
Tudo isso tem que estar bem organizado, pra que não tenha que haver muitas mudanças em cima da hora.
Dica #4 – Organização da festa: Essa parte é importante ser analisada. Será você mesma que buscará os fornecedores ou prefere delegar a um profissional ou a um parente que adoooora fazer festas e está bem acostumado? Após fazer esta escolha, deixe a pessoa a par de seus interesses e do que está planejando para o grande dia.
4 meses antes
Dica #5 – Escolhendo o cardápio: Agora que você já sabe o dia, a hora, quem são os convidados, vamos a parte mais gostosa da festa: as comidas!
Escolher entre lanche, brunch (aquele que é meio café-da-manhã, meio almoço) almoço ou janta é crucial para cotar os gastos e definir as quantidades.
Veja quem será o público-alvo da festa, os gostos deles e, principalmente, o seu gosto. Você prefere comidas mais saudáveis e com o mínimo de gordura? Legal! De repente, seu estilo já é tradicional e curte mais os famosos cachorros-quentes, batatas fritas e hambúrgueres. É bom conversar com o cônjuge, parentes ou amigos e trocar uma ideia caso tenha alguma dúvida.
Sobre as bebidas, inclua sempre sucos, água, chás e refrigerantes. Bebidas alcóolicas são uma escolha bem particular. Mas não tem regra fixa quanto a ter ou não nas festas infantis.
Quanto as quantidades de comidas e bebidas, os buffets de modo geral indicam uma média de 15 unidades de salgados, seis unidades de doces, 150 g de bolo, 500 ml de água, 500 ml de suco e de refrigerante e três latinhas de cerveja por pessoa. Lembrando que vale considerar como convidado “inteiro” à partir dos seis anos.
Neste momento, opte se você encomendará a comida, se a fará por conta própria ou solicitará o serviço de um buffet profissional. Comece a buscar os seus fornecedores, se for o caso.
3 meses antes
Dica #6 – Decoração: Este item é especialmente importante para você que fará tudo por conta própria. Não deixe tudo pra cima da hora, pois podem surgir imprevistos e a decoração não ficar do jeito que imaginou.
Rascunhe em um papel todas as suas ideias. O que terá para decorar, qual será a melhor disposição dos objetos ou o que pode ser DYI (“do it yourself”, do inglês: faça você mesmo). Eu sempre acho que a decoração personalizada dá um “tcham”, além daquele orgulhinho de saber que você mesma deixou a festinha com o seu jeito. Mas, se você é do time que é prática demais ou não sabe, nem tem paciência pra fazer, tem um montão de pessoas que trabalham com isso. É só escolher o que mais te agradou e dizer como deseja que seja a decoração.
Uma boa fonte de ideias é o Pinterest, em que você pode se inspirar em ideias de pessoas do mundo todo sobre o tema que está buscando.
Dica #7 – Registro: Já pensou fazer uma festa liiiiinda e quando acabar não ter uma foto pra contar história? Contrate um fotógrafo pra registrar todos os detalhes deste evento ou separe a sua máquina fotográfica e peça pra alguém de sua confiança (e que saiba fotografar relativamente bem, né?) para fotografar para você. Não caia na cilada de você mesma achar que vai se lembrar de tirar fotos na hora da festa, pois a animação ao ver tanta gente querida nos deixa esquecidos.
2 meses antes
Dica #8 – Prepare os convites: Nada como pensar no primeiro contato que seus convidados terão sobre a festa do seu pequeno, né? Para isso, valem os convites personalizados em papel ou até digital. Servem até os prontos que encontramos em lojas de artigos de festas também.
No convite algumas informações são imprescindíveis: nome e idade do aniversariante, a data, o horário do início e término, o endereço, um telefone ou e-mail de contato, caso o convidado precise falar com você.
Distribua-os entre 30 e 15 dias antes, para que os convidados possam se organizar para estarem presentes no aniversário. Se puder, peça uma confirmação de presença. É útil pra que você saiba dá pra chamar aquele convidado que estava na lista de espera (rsrsrs).
De 2 a 1 mês antes
Dica #9 – Lembrancinhas: Cada dia mais as mamães gostam de personalizar as lembranças da festa de acordo com o tema. Pesquise o que está se usando no momento, veja se sua ideia está dentro do seu orçamento e mãos à obra (faça você mesmo ou busque alguém que trabalhe com isso). Ideias simples mas úteis e que possam ser usadas após da festa, são bem vindas, como: lápis de escrever personalizados, kits de artes com tintas ou giz de cera, etc.
Faça sempre uma quantidade um pouco a mais, pois pode acontecer de algum convidado levar outra criança na última hora. Neste quesito, é melhor não ser muito contadinho pra não ter saia justa na hora, caso precise de mais algum.
Dica #10 – Itens personalizados: A personalização da festa vem sendo uma tendência. Hoje em dia, qualquer item pode levar os nomes, iniciais ou até a foto do aniversariante; desde doces, painéis, letras decorativas para a mesa do bolo, o próprio bolo, até os brindes. Fique à vontade pra “brincar” neste quesito da festa, entretanto, particularmente, acho “over” quando TUDO da festa é personalizado. Seja criativa e faça uma decoração voltada mais para a temática da comemoração. Os detalhes são o diferencial para uma decoração caprichada. Dá pra incluir até os copos, guardanapos, pratos e até forminhas de doces sendo decorados. Existem muitas possibilidades e dá pra se jogar na criatividade. Busque ideias e profissionais competentes pra que possam auxiliar na sua decoração.
Dica #11 – Animação – Crianças não precisam que ninguém as ensine a brincar. Elas são boas nisso! Compre bolinhas de sabão, estalinho, corda, peteca, bambolê, giz de cera, lápis de cor, folhas, massinha e instrumentos musicais para entretê-las.
Há empresas que fazem essas animações e te possibilitam uma praticidade. Levam brinquedos, músicas e fazem as brincadeiras tradicionais até aquelas mais voltadas para um público bem pequeno (como crianças de 1 a 3 anos).
Os personagens vivos também fazem bastante sucesso entre a meninada. Só repare se seu filho não tem medo ou se assusta ao ver algum deles, antes de contratá-los, se não, já pensou o chororô que será?
Dica #12 – Música: Festa sem música é como pão sem manteiga, não dá! Contrate um dj para animar o evento ou faça uma seleção de músicas infantis do gosto do seu filho, salve tudo em um pen-drive, conecte-o a um computador e a uma caixinha de som.
Na semana da festa
Dica #13 – Vá às compras: Compre as comidas e bebidas.
Dica #14 – Cuidados pessoais: Corte o cabelo e as unhas do aniversariante. Vale já deixar separada a roupa que será usada na festa.
Dica #15 – Não dá pra esquecer:
Fazer uma lista de tudo o que deve estar separado para a festa e dar um “ok” ao lado de cada item, quando estiver resolvido. Inclua na lista até os itens que foram terceirizados.
Se for fazer a festa em casa, deixe separado para o dia da festa alguns rolos de papel higiênico, sabonetes, toalhas de mãos ou de papel pra colocar dentro do banheiro. É valido também incluir um kit de primeiros socorros, afinal, a gente espera que ninguém use, mas vai que… Dá pra colocar pelo menos alguns curativos, antisséptico e remédios básicos.
Se na festa houver muitos bebês, é gentil colocar alguma mesa ou bancada pra que as mamães tenham onde trocar os filhotes. Vale também disponibilizar uma cadeira ou um recinto para que elas possam amamentá-los sem grandes ruídos ou confusões.
Nas comemorações em casas de festas, em geral, há alguma recepção que guarda os presentes do aniversariante e coloca o nome neles, caso não o haja. Porém, em festas em casa, disponibilize uma caneta e etiquetas para anotar os nomes dos convidados que deram os presentes, afinal, é bem legal poder agradecer ao convidado pelo presente recebido, não é?
Assim como o kit higiene, vale ter o kit limpeza pro final da festa (desinfetante, detergente, esponja, panos de prato, sacos de lixo, vassoura e panos de chão).
Leve uma muda de roupa extra para o seu filho, caso ele se suje brincando (sinal de que a festa foi boa!), você tem como deixá-lo arrumadinho para a hora de cantar os parabéns.
Observe o horário da comemoração e tente fazer com que a criança descanse antes.
Agora é só curtir a festa!
Obs: Se a festa for em Casa de Festas ou se quiser contratar um buffet concorrido, sugiro que você comece com mais antecedência do que o indicado pelo texto.
Você já passou por alguma situação embaraçosa por conta de uma pessoa atrevida que convive na sua família ou círculo de conhecidos? Essa pessoa é aquela que passa o tempo todo dando pitacos ou obrigando você a tomar as decisões que ela quer pro seu bebê? Ou pior ainda, aquela que prefere pedir desculpa do que permissão?
Gente, sempre tem esse tipo de pessoa que pega as funções que não são dela e ainda tem a cara de pau de tomar as decisões sem nos consultar, os pais da criança. E o pior é que, quando você se torna mãe esse atrevimento se multiplica e de repente já tem dezenas de pessoas opinando ao seu redor sobre como ou quando você deve fazer as coisas, não é mesmo?!
Eu tenho pânico daquelas que sem pedir licença a ninguém, acham que tem o direito de fazer o que quiserem com o seu filho e só depois informam o que fizeram.
Por exemplo, uma amiga tinha o filho que só mamava no peito e ela o deixou com um familiar pra cuidá-lo. Quando voltou pra buscá-lo, a pessoa contou que deu leite de vaca ao bebê porque ela “achou” que o menino tinha ficado com fome. MEU DEUS!! Daí, perguntou ao familiar por que então não ligou pra ela para saber o que fazer antes de tomar uma decisão sem consultá-la e a resposta foi: “eu não queria interromper o que você estava fazendo e não vi mal nenhum em dar o leite, porque sempre dei aos meus filhos leite de vaca e nunca nenhum deles morreu”.
Muitas vezes as pessoas podem achar que é algo tão simples que não tem “maldade” ao fazê-lo, mas NÃO! Perguntem SEMPRE aos pais da criança o que fazer ou como proceder, porque até mesmo um ato “de boa vontade” pode gerar uma grande complicação.
Daí, vou deixar uma listinha de 10 decisões que só cabem aos pais tomarem, ou seja, se você ficar na dúvida se pode ou não, pergunte antes aos pais, certo?
Cortar o cabelo do bebê: por favor, nunca façam isso sem saber se os pais querem.
Não invente apelidos pro bebê: gente, vai que você resolve chamar o bebê de um nome estranho, tipo tucaninho, porque a criança tem um nariz mais proeminente. Nota 0 pra elegância, né?
Não ensine pra criança que o seu nome é mamãe ou coisa parecida: ah, olha que coisa feia! Querer tirar o posto da mamãe, hein?!
Não sacuda a criança, muito menos se ela estiver dormindo: já vi tanta mãe revirando os olhos de raiva porque aquela pessoa acha que o seu bebê tem que acordar na hora que ela quer.
Não visite o bebê se você estiver doente: aliás, não visite ninguém, não é? É falta de respeito com o bebezinho que acabou de nascer e tem tão pouca imunidade.
Não anuncie o nascimento ou qualquer coisa do gênero antes dos pais: a não ser que os pais não se incomodem, por favor, vamos deixá-los sentirem o gostinho de anunciar a chegado do(a) seu(ua) pequenino(a)?
Não poste foto da criança em redes sociais: pergunte aos pais se eles se incomodam de postar a imagem de seus filhos, afinal, ninguém quer estar exposto na internet sem o consentimento.
Não dê doces ou alimentos que não são adequados a idade da criança: essa chega a doer o coração, não é mesmo? Então vamos lá: nada de oferecer balas, chocolate, sorvete, frituras, refrigerantes sem saber se os pais autorizam. Mais do que respeitar a criação, você pode gerar até um problema, afinal, já pensou se a criança tem intolerância a lactose, por exemplo?
Não compare a criança com outra: Se a gente se sente incomodado ao ser comparado, imagine as crianças? Enfatizar que um andou mais rápido ou falou antes do que o outro é bem deselegante. Já pensou se a mãe resolve fazer uma comparação do seu corpinho com o de uma modelo? Você também ficará constrangida, certo?
Não dê opiniões sobre a criação dos filhos dos outros: gente, é pra deixar um P-R-A-M-O-R-R-Ê! quando começam a dizer que você está fazendo tudo errado ou que você deveria fazer assim ou assado. Lembre-se, se os pais pedirem a sua opinião, dê. Caso contrário, resista a tentação!
E você? Já passou por alguma dessas situações inconvenientes? Como reagiu? Me conta também!
Aprendi que podemos sorrir e chorar de emoção ao ver pela primeira vez a sua carinha em meio a dor do parto.
Que se ama os filhos sem limites, até mesmo mais do que a nós mesmas.
Que a maternidade é como uma montanha russa, está cheia de subidas e descidas insesperadas… você pode estar repleta de felicidade e, de repente, cheia de preocupações. Pode chorar de alegria e de medo.
Muitas vezes não sabemos como agir, e aprendi que o melhor é seguir o nosso próprio instinto.
Minha melhor maquiagem é o sorriso que meus filhos colocam nos meus lábios. É o mais pleno, o mais autêntico e o mais sincero. É quando sorrio de verdade com o coração.
A gente aprende a ser mãe dia a dia, passo a passo, momento a momento. Não importa a idade que seus filhos tenham. A aprendizagem é contínua.
Com os filhos aprendemos a ser pacientes. Eu não sabia que tinha tanta!
Podemos dar tudo por eles sem esperar nada em troca. Nosso amor é incondicional.
Tive a oportunidade de voltar a ser criança de novo e aproveitar as coisas que lhes causam espanto, como: o voo da borboleta, a chuva, as poças sujas ou um avião que voa pelo céu. Aprendi que não há nada melhor do que rir até cansar, gritar de emoção e dançar ainda que não esteja tocando música de fundo.
Aprendi que posso ser produtiva mesmo dormindo somente 5 horas por dia (ou até menos!).
Sou a melhor companhia que ele pode ter, seu melhor brinquedo, seu lenço para as lágrimas, sua confidente, o ombro que sempre servirá de apoio e as mãos que sempre estarão abertas para quando precise se agarrar nelas para sair de um problema.
Aprendi que sou humana, que às vezes não posso com tudo e que devo estabelecer prioridades. E que não… não tem problema se as coisas não sairem como eu pensei.
Aprendi que um dos meus beijos pode curar muitas coisas: quando são pequenos, feridas no joelho e quando são maiores, feridas no coração.
Agora sei que posso errar e que, por isso, não deixo de ser uma boa mãe.
Minha felicidade e minha harmonia já não dependem só de mim, é parte delas.
Sou capaz de inventar histórias interessantes, que se tornam os seus contos favoritos. E inventar letras de músicas, que acabamos cantando juntos.
Que não é fácil ser mamãe, mulher, esposa, filha, irmã e outros tantos papéis… mas que tiramos de letra (ainda que eu não saiba como, mas conseguimos).
Aprendi que podemos nos comunicar com um olhar. Entender-nos e esboçar um sorriso.
Aprendi, além de tudo, que você chegou não para mudar a minha vida, mas para fazê-la mais completa e feliz.
Que não importa a idade que tenham, sempre sempre sempre serão os nossos pequenos.
Que um beijo seu faz qualquer problema ficar mais leve.
Aprendi que ser mãe, “sua mamãe” eu não trocaria por nada no mundo.
Autor desconhecido.
Publicado originalmente em mamanatura.com. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.
Seus filhos já te pediram um animalzinho de estimação de natal? Esse é o presente mais desejado pela maioria das crianças nesta ou em qualquer outra data, porém isto não deve ser a primeira opção ou a mais fácil de presente.
É importante lembrar sobre as responsabilidades que se geram ao ter e cuidar de um animal, por isso se vocês estão planejando fazer uma surpresa aos seus filhos, hoje a pergunta será: bichinhos de estimação em casa com crianças, sim ou não?
Sabemos que alguns animais podem se tornar o melhor amigo de nossos filhos, mas existem questões importantes que devemos considerar antes de ter um bichinho de estimação, como o fato de que, com crianças pequenas, os últimos responsáveis pelo animais são os pais. E que os bichinhos exigem muitos cuidados e responsabilidade.
Em troca, as crianças que crescem junto com um animalzinho obtêm benefícios físicos e emocionais. Costumam ser mais felizes e sociáveis, reduz o risco de obesidade, já que as crianças são mais ativas e menos sedentárias (afinal, por que a criança ficaria sentada diante da televisão, se ela poderia sair pra correr e brincar com o seu novo amiguinho?)
Os animais também ensinam às crianças a serem mais responsáveis. Mas, cuidado! Porque devemos dar-lhes responsabilidades adequadas a sua idade (pra que não pensem que os animais não geram obrigações ou cuidados). Por exemplo, não deixe que eles levem o cachorro pra passear pela rua sozinhos, mas podemos ensinar a alimentá-los, limpá-los…)
É importante considerar que nem todos os animais de estimação são adequados para casas com crianças, por exemplo:
Réptis, tartarugas ou anfíbios podem transmitir a salmonela.
Pássaros, pintos, patos ou roedores (como hamsters) podem desencadear alergias a pessoas com predisposição.
Cachorros e gatos podem morder ou arranhar.
Outros aspectos que devem ser levados em consideração são:– Tenho espaço adequado para o animal que desejamos?
Não é a mesma coisa ter uma tartaruguinha do que um cachorro. Por isso, observe o tamanho e as necessidades do animal.– Consigo dar conta dele todos os dias? Os animais de estimação, assim como as crianças, precisam de atenção e cuidados contínuos.– O que acontecerá nas férias se formos viajar? Poderemos levá-lo conosco ou teremos quem cuide dele? Se forem a um hotel, é bom verificar se aceitam animais ou se forem ficar em casa alugada, vale conferir se animais são bem-vindos.
Observando os dois lados da balança, os benefícios que se tem ao ter um mascotinho para a família e as responsáveis inescapáveis, já estamos prontos para escolher e evitar situações de abandono ou maus- tratos.
E, por último, vale lembrar que os animais de estimação podem ser adotados (ao invés de comprados), de modo que além da alegria de ter um bichinho em casa, damos às crianças uma lição de solidariedade e responsabilidade.
Termino este texto com um vídeo da revista Crescer que entrevistou uma veterinária pedindo a ela sugestões de animais de estimação para dar para as crianças e quais cuidados que devemos ter com cada um deles.
Publicado originalmente em bebesymas.com. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.
Hoje, farei uma resenha sobre um produto que comprei para o meu filho e prometia aliviar as dores da vacina: Buzzy.
Nada me deixava mais ansiosa do que o dia da vacina, pois torna-se um misto de sentimentos: se por um lado sei dos benefícios que o medicamento provoca, por outro, vê-lo chorando de dor a cada agulhada me partia o coração. Por isso, imaginei que o Buzzy fosse ser a solução para esse problema.
Conheci-o em páginas de maternidade que fizeram propaganda sobre ele. Não é possível encontrá-lo no Brasil, e por isso, tivemos que pedir um amigo para trazer quando veio dos Estados Unidos.
O funcionamento, a princípio, é bem simples. Há uma pequena bolsa de gel que deve ser refrigerada e colocada no aparelho e, quando ele é acionado, vibra. O aparelho pode ter duas possibilidades de imagens: da abelha ou da joaninha.
Bom, segundo o fabricante a combinação do gelo com a vibração na região onde receberá a vacina, seriam capazes de tirar o foco da criança para a dor da agulha, pois a área já estaria previamente anestesiada.
Quando usei pela primeira vez eu estava tão empolgada com a novidade que cheguei gravar um vídeo sobre o funcionamento, mas foi frustrante. A enfermeira no posto não teve paciência para que eu pudesse colocar o aparelho sobre a região, meu filho (na época com 1 ano) se assustou com o gelo e a vibração, enfim, saiu tudo ao contrário do que eu estava imaginando. Foi um chororô sem fim!
Tentei ainda três vezes mais, porém a vibração intensa do aparelho o assustou. Tive a impressão de que o aparelho deve ter melhores resultados com crianças maiores (4 ou 5 anos) do que em bebês, pois assisti alguns vídeos na internet sobre o produto e parecia ser bem eficaz.
Então por aqui o produto não foi aprovado e eu não recomendaria para mães de bebês pequenos.
E vocês? Alguém já testou? Já conheciam? Deu certo? Me contem como foi a sua experiência!
O fato dos bebês não dormirem a noite toda não é mais do que um mecanismo de sobrevivência. Os pequenos estão, na verdade, em alerta contínuo, por isso, não dormem direto e acordam com freqüência quando se sentem incomodados, têm fome ou somente para confirmar que a mamãe está por perto.
Conforme crescem, seus ciclos de sono serão maiores quase como o de um adulto. Durante os 6 primeiros meses, você observará grandes mudanças e, a partir desta idade, muitos bebês têm um desenvolvimento significativo que fará com que o seu sono noturno seja mais contínuo e tranqüilo. Alguns dormirão a noite toda desde os 6 meses, já outros só conseguirão por volta dos 2 anos em diante. Entretanto , há algumas dicas que servirão para que o seu bebê durma por mais tempo durante a noite. Anote aí!
1.Estabeleça rotinas que avisem ao seu bebê que está chegando a hora de dormir e siga-as diariamente.
2.Coloque-o no berço antes que ele tenha dormido. A ideia é que ele esteja consciente de que ele dormiu e acordou no mesmo lugar, neste caso, no berço.
3.Espace o tempo entre a última mamada e a hora de dormir. Evite que ele durma imediatamente depois de comer, já que pode causar refluxos.
4.Se ele acordar no meio da noite, não vá imediatamente acudi-lo. Espere um pouquinho, pois ele pode voltar a dormir sozinho.
5.Se ele não dormir sozinho, fique ao seu lado e tente acalmá-lo suavemente, com carinho, músicas de ninar, mas sem acender a luz.
6. Se ele ainda mama no peito, ofereça-o. De repente ele não está com fome, mas o ato de mamar nem sempre é somente a necessidade de alimentar-se, mas também de conforto, calma…
7. Se ele tiver mais de 8 meses, está saudável e ganha peso, não há necessidade de amamentá-lo durante a noite. Pode ser que ele esteja com sede, por isso, vale à pena você oferecer uma mamadeira ou copinho com água.
8.Esteja certa de que ele dorme o necessário por dia. As sestas (soninhos durante o dia) são muito importantes nesta idade. Não acredite que ele só dormirá melhor à noite, se não dormir durante o dia. Ao contrário, o cansaço pode impedi-lo de ter um bom sono noturno.
Publicado originalmente em www.padresehijos.com.mx. Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.
Desde que o recém-nascido chega ao mundo, começa a sua nova carreira para aprender a ser mãe. Você viverá muitas emoções e experiências novas a cada minuto, e será fundamental que conte com alguns conhecimentos que facilitarão esta etapa e que surgem a partir da experiência de outras mães.
Para isso, fizemos um compilado com 10 dicas fundamentais para você encarar as primeiras cansativas semanas de adaptação com o bebê.
Não tenha medo de perguntar ao médico tudo o que precisa saber e o que gere dúvidas ou inquietação.
Abasteça o freezer: armazene comidas congeladas pré-elaboradas. Isso vai te ajudar muito na hora de preparar um almoço ou jantar.
Guarde recordações: tenha à mão a máquina fotográfica/filmadora ou o celular (que hoje em dia substitui os dois). Os bebês crescem muito rápido e você não pode perder a oportunidade de guardar esses momentos para sempre.
Não se esqueça de se organizar com os filhos mais velhos. Consiga alguém que possa levá-los para passear ou convidá-los a dormir. Você terá valiosos momentos de calma. Não tenha medo de pedir ajuda.
Envolva o pai nas atividades – ensina-lhe tudo o que puder para te ajudar, assim, ele se sentirá mais próximo ao bebê e você mais descansada.
Agrade-se: afinal, seu corpo e mente estarão passando por tantas mudanças nestes dias que será bom que tente relaxar um pouco quando conseguir ou fazer algo que você goste.
Delivery: deixe guardado na agenda alguns telefones de comidas com entrega em domicílio. Cada momento que você puder economizar, será fundamental para aproveitar o bebê.
Abra a sua mente: por mais que durante a gestação você tenha definido que é contra o uso da chupeta, por exemplo, se for necessário usá-la para acalmar o bebê, use-a. Nunca diga nunca!
Aceite ajuda que te ofereçam, você vai precisar.
10. Organize as visitas: avise a família que na primeira semana você gostaria de ter um tempo em particular com o bebê. Afinal, ainda tem muito pra aprender e muito trabalho adiante. E tudo o que você não precisa é de visitas inesperadas, não é?
Ei, você, gravidinha! Já está pensando nos preparativos para o chá de bebê? Não sabe por onde começar? Tudo bem! Eu te ajudo!
Primeiro, o chá de bebê ou chá de fraldas pode ser realizado em qualquer momento da gestação, mas as mamães costumam fazer entre os 7 e 8 meses (a partir das 28 até as 35 semanas). Passado esse período, além do risco do bebê nascer antes do tempo, as grávidas se cansam mais rápido de ficar em pé de um lado pro outro, sassaricando para tirar foto, abraçar os amigos ou brincar (se for fazer alguma brincadeira).
O chá não precisa ser uma FESTA ,propriamente dita. Pode ser um encontro pequeno entre familiares e amigos, pode ser no local de trabalho, entre as amigas mais próximas, na sala da sua casa ou um encontro maior em que o papai do bebê e os amigos dele também participem deste momento. Vale até alugar um espaço e fazer uma decoração super caprichada. Independente da sua escolha, o mais importante é reunir os amigos e parentes pra que comemorar a chegada do bebê.
Acho que o mais bacana do evento (independente do tamanho e do perfil) é reunir os amigos para que te vejam barrigudinha (afinal, nem todos podem ter o privilégio de te acompanhar diariamente, não é?), celebrar a vida, fazer brincadeiras e de quebra ganhar umas fraldinhas ou itens pro bebê que ajudarão bastante nos próximos meses.
Afinal, depois que ele nascer, você terá a agenda mais restrita e verá essas pessoas com menor frequência.
Vamos organizar o chá? Segue o passo-a-passo:
Defina a data e a hora: lembre-se que você é a pessoa mais importante do chá, por isso, vejo um horário agradável para você.
Escolha o local do evento: de acordo com o porte do evento, o local deve comportar confortavelmente os convidados. Com tudo definido, já dá pra enviar os convites.
Faça a lista de convidados: escolha as pessoas importantes que você queira que vivencie esse momento memorável de suas vidas. Não se esqueça que a comemoração não precisa ser estritamente feminina. Dá pra convidar os homens, se você quiser.
Resolva o que será servido: você pode contratar algum buffet, pode fazer sozinha algumas comidas, pedir ajuda de alguém pra que faça ou pedir para que cada convidado traga algo. A comida pode ser desde um almoço, churrasco até um lanchinho da tarde.
Defina um responsável: peça pra que alguma amiga, mãe, comadre ou parente ajude você com a organização. São muitos detalhes e você pode acabar se esquecendo de algo.
Se fizer decoração, pode escolher algum tema específico: mesmo sendo um evento pequeno, vale fazer uma decoração fofinha pro bebê. Aqui embaixo tem algumas sugestões. Para quem curte fazer bolo de fraldas, clique aqui.
Faça uma listinha com a sugestão de presentes para o bebê para ajudar a orientar os convidados: será apenas fralda? qual o tamanho? Terá também lenços umedecidos ou sabonete? Quem sabe pomada ou chupeta?
Vai ter alguma brincadeiraou será apenas um bate-papo?
Se quiser brincadeira, defina o que você gosta ou não com a responsável para que não ocorra alguma brincadeira desagradável.
Não se esqueça de fotografar este momento especial com os amigos.
Peça para fotografar, de preferência, assim que os convidados chegarem, para que você não se esqueça de ninguém.
Você dará alguma lembrancinha? Providencie com alguma antecedência: vale ser lembrança feita por você ou encomendada. Que tal algum doce? Ou algo mais personalizado?
Depois me conta como foi o seu evento! Já estou muuuito curiosa pra saber!
Beijos carinhosos,
Nana.
Quer ter ideias de brincadeiras para o seu chá de bebê? Não deixe de ler aqui!
Ser mãe era uma ideia que estava em meus planos, mas hoje, mãe de 2 filhos acho que eu precisaria ter trocado mais com mães jovens e ouvido suas experiências. Perto de mim havia poucas amigas que tivessem filhso pra que eu pudesse conversar sobre sobre a escolha de ser mãe.
Sim, eu acho que a mulher sempre opta pela maternidade, seja quando a gravidez é desejada e totalmente planejada ou até mesmo quando ela engravida na base do “foi sem querer” e, mesmo com todas as adversidades, topa ir até o final da gestação, ainda que aquele não fosse o melhor momento que ela imaginava.
Para mim, gravidez é escolha, é opção! Uma mulher tem que estar ciente de todas as consequências que a vinda de uma criança gerará em sua vida. Não falo somente da parte maravilhosa: a alegria de se ter uma criança em casa, de saber que você sentirá um amor inimaginável ou de poder acompanhar o desenvolvimento de um serzinho que estava dentro de você ou que você tanto desejou.
Refiro-me ao lado que a gente só descobre depois que o bebê já está lá dentro da barriguinha da gente.
Gestar é lindo, cheio de glamour, mas não é fácil pra todas as mulheres. O corpo dá uma grande modificada, as pernas incham, você geralmente enjoa e vomita, surgem (algumas vezes) doenças inesperadas, a bexiga fica cheia muito mais rápido que o normal. Mas aí você me diz: “Nana, em 9 meses isso tudo passa e o bebê fofuxo estará no seu colo!”É verdade, minha amiga. Mas volto a afirmar: a opção da maternidade não é para todas! E isso não significa que quem não opta seja mais ou menos mulher por isso. Depois que a fofurinha nasce, junto com ela vem uma série de situações que você nunca imaginou.
Você vai precisar de apoio. Seja físico ou emocional:Muitas recém-mamães não esperam que a depressão pós-parto aconteça com elas. Além disso, o seu corpo levará um tempo até se adaptar a nova rotina do bebê.
Você pode se surpreender negativamente com o seu companheiro:Por sorte, aqui não tive problemas. Porém, conheço muitas amigas que me disseram terem se surpreendido com as reações de desinteresse ou falta de apoio (ou compreensão) por parte dos companheiros. Ou seja, toda aquela idealização de família comercial de margarina vai embora na primeira semana de vida do bebê.
Você inevitavelmente dependerá do outro: Seja da creche, da mãe, da sogra, da tia, você aprende que não é mais capaz de se resolver sozinha.
A sua liberdade já não é mais só sua (no início): Tem dia que dá vontade de sair pra dançar a noite toda, acordar às 11h da manhã e não se preocupar com o que você fará até de noite. Experimente fazer isso com uma criança pequena de 1 aninho. Você verá que o ítem 4 será fundamental ou que esta opção durante um momento da sua vida não é possível de acontecer.
Um filho doente acaba com a sua noite, mas a sociedade não está preocupada com isso.Só quem já viu um filho ter febrão por toda a madrugada ou chorar a noite inteira de dor saberá o que é ter uma péssima noite de sono mas mesmo assim ter de acordar, botar a cara na rua e trabalhar como se nada tivesse acontecido. O mundo não quer saber o que houve na sua casa.
Sabe, eu poderia enumerar diversos outros tópicos, mas a ideia de hoje é ressaltar que quando escuto mulheres dizendo que são loucas pra serem mães, sempre friso que existe um lado B, um lado que não aparece nas redes sociais e nas fotos lindas com o bebê, um lado que se chama desgaste físico e emocional, que se chama resiliência, que se chama amor incondicional.
Se você acha que não está preparada para deixar a sua zona de conforto, não tenha filhos. Porque no futuro você não poderá cobrar nada deles (que deixou o emprego por eles ou se casou obrigada pra ter uma família por eles). Isso foi uma escolha sua! Apenas sua! E escolher não ter filhos não é ruim. É apenas mais uma escolha que se faz na vida.
Mas se você está certa de que as crianças têm de fazer parte da sua vida, vá em frente. Lembre-se sempre que não será um caminho repleto de flores por todo o trajeto, mas seguramente o cheiro delas estará presente nos momentos em que só encontrar espinhos pela sua rota.