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Festas!

Ideias de brincadeiras para chá de bebê

Futuras mamães e amigas das futuras mamães, essa matéria é destinada à vocês ou a quem possa interessar sobre brincadeiras de chá de bebê.

Pelos últimos chás de bebês em que estive, percebi que não se tem mais usado pintar a gestante; primeiro porque dá muito trabalho tirar e segundo que nem toda tinta e maquiagem as grávidas podem usar. Então as dicas que darei abaixo são de brincadeiras saudáveis, divertidas e que podem envolver a todos, inclusive homens e crianças que estiverem no chá.

A primeira dica é: escolha uma amiga, tia, irmã ou mãe que possa conduzir as brincadeiras. Algumas envolvem a gestante (ela não terá como participar e organizar) e também acaba sendo desgastante para a futura mamãe ter que preparer tudo, inclusive as brincadeiras. Fiz isso com uma amiga e deu muito certo, quando ela engravidou fiz as brincadeiras e menos de um ano depois eu estava grávida e ela fez para mim também as brincadeiras do chá.

Abaixo fiz uma lista com 10 brincadeiras para o chá de bebê, explicando como elas funcionam:

  1. Mamãe preparada? Pedir para a futura mamãe trocar a fralda de uma boneca (fabrique um cocô na fralda com papinha de supermercado). Coloque tempo para dificultar a brincadeira.

  2. E os futuros papais? Fazer uma competição de troca de fralda entre os homens. Leve várias bonecas, fraldas e utilize papinha industrializada para sujar a boneca e a fralda. O papai que trocar melhor e mais rápido ganha!

  3. Quanto mede a barriga? Passe de mesa em mesa perguntando aos convidados qual o tamanho que eles acham estar medindo a barriga da grávida. Corte a fita do tamanho que eles sugerirem (cada convidado fica com a sua fita), no final quem acertar ou chegar mais perto ganha.

  4. Competição homens x mulheres: Faça dois grandes grupos, um de mulheres e um de homens, entregue uma folha de papel e uma caneta para cada grupo, e peça para que eles escrevam o máximo de itens de um enxoval dentro de 3 minutos. Quem escrever mais itens ganha.

  5. Você me reconhece? Peça para os participantes levarem uma foto de quando eram bebês, eles devem entregar a quem está organizando as brincadeiras (não pode ser a futura mamãe), cole as fotos com durex em um cartaz, peça para a mamãe adivinhe quem são aqueles bebês da festa.

  6. Esconde-esconde: Separe alguns itens de bebê (chupeta, alfinete, laço de cabelo, sapatinho), esconda nos lugares mais improváveis do evento e vá falando item por item, até que todos sejam encontrados.

  7. Tiro ao alvo: Essa brincadeira dá um pouco de trabalho mas é muito divertida. Você irá precisar de um cartaz, uma imagem grande e colorida do aparelho reprodutor feminino, um absorvente interno, durex e uma venda. Cole a imagem do aparelho reprodutor feminino no cartaz, prenda o cartaz na parede. Peça voluntários para participar da brincadeira (não precisa ser muito para não demorar), coloque a venda no participante, dê algumas voltas para ele perder o senso de direção (hahaha), coloque na mão dele o absorvente interno com um pedaço de durex na ponta, ele terá que acertar o “espermatozóide” dentro do útero.

  8. Bingo: pegue na internet (ou faça você mesmo) cartelas de bingo para chá de bebê (as palavras tem a ver com o enxoval), destribua feijão e uma cartela por mesa. Cante as palavras, a mesa que preencher uma fileira inteira da cartela, ganha. É diversão garantida!

  9. Palavra cruzada: pegue na internet (ou faça você mesmo) palavras cruzadas com palavras que tenham a ver com maternidade/paternidade e enxoval. Destribua os papéis e caneta. A mesa que achar todas as palavras primeiro ganha.

  10. Mensagem para o bebê: Compre um livro de recados ou personalize um caderno e durante o chá de bebê passe-o nas mesas dos convidados pedindo para escreverem um recado para o bebê que poderá ler no futuro.

Para incentivar as brincadeiras, separe cup cakes, saquinhos de doces ou outros brindes para os ganhadores. Eles ficarão motivados a participar para ganhar os brindes e ainda irão se divertir com as brincadeiras. Espero ter ajudado a fazer do seu chá algo divertido para todos!

Lilica.

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Chegou ao mundo

Dicas de como criar filhos saudáveis

A pergunta que não quer calar: como criar filhos saudáveis se nem sempre somos tão saudáveis assim? A resposta é curta e às vezes um pouco grossa, não existe milagre. Para ensinar alguém a comer bem, nós temos que ser o exemplo dentro de casa, pois de nada adianta dizer para a criança que ela não deve beber refrigerante ou comer biscoito recheado se você faz isso constantemente. A educação passa primeiro pelo exemplo e depois ela acompanha a regra moral.

É fácil ter uma vida com hábitos saudáveis atualmente? Sendo bem sincera, não. Com a vida corrida, pais trabalhando cada vez mais, comidas industrializadas que acabam com grande parte dos problemas de ter que cozinhar, acabam sendo uma opção. Mas sabemos que para determinado produto durar meses ou até anos nas prateleiras do mercado ele tem conservante, para ser crocante e saboroso têm gordura hidrogenada, corante, saborizante e etc.

            Uma vez ouvi uma frase que nunca mais me esqueço: “para vivermos com saúde temos que desembalar menos e descascar mais”. Essa frase me tocou e tenho feito o máximo que posso para ter uma vida mais saudável e consequentemente passar isso para o meu filho, seja por meio de exemplo ou educação mesmo, passando valores que irão se consolidar mais tarde com os hábitos saudáveis.

            A minha reflexão é a seguinte: os bebês até por volta de dois anos de idade (quando deixam de ser bebês oficialmente) não têm muito poder de escolha sobre os alimentos, eles consomem basicamente o que ofertamos a eles. Por qual motivo vamos enchê-los de porcarias tão novos se eles não sabem se expressar completamente para pedir biscoitos, refrigerantes, sorvetes e balas?

            Acredito que devemos levar uma alimentação o mais natural possível, principalmente até os dois anos (que é um momento crítico na fase da criança), pois eles estão criando hábitos alimentares. Se os hábitos alimentares dos pais forem saudáveis, acredito que a dificuldade seja menor mas se algum dos cônjuges ou os dois não tiverem hábitos de comer legumes, folhas, frutas com frequência, você está mostrando através de atitudes que esses vegetais não são tão bons de serem consumidos ou não são tão prazerosos.

            Se você deseja mudar os hábitos alimentares de toda a família, em prol da boa criação de seu filho(a), comece mudando você, analisando o que você costuma comer diariamente no café da manhã, no almoço ou lanche e se algo estiver exagerado busque a mudança. Mas o que podemos fazer caso eu sinta vontade de comer algo que o meu filho ainda não come? Eu seguro a vontade, vou até a cozinha, sabendo que ele está entretido na sala e como escondido (risos). Eu espero ele dormir e como o que eu estiver com vontade. Serão poucos momentos durante o dia, para não mostrarmos para eles que existem outras coisas que às vezes parecem ser mais interessantes (por conter açúcar refinado).

            Não quero dizer com isso para não dar açúcar refinado jamais para o seu filho. Isso será critério seu mas os grandes órgãos mundiais de saúde pedem para os pais segurarem até os dois anos sem consumir o açúcar industrializado, pois não tem necessidade, além de estar criando os hábitos alimentares que ele levará por toda a sua vida futura.  Após essa idade, o ideal seria o consumo mínimo de açúcar refinado, dando prioridade ao açúcar  da fruta e do mel.

            Eu não me sinto uma mãe exagerada em relação a alimentação do Antonio mas tenho seguido firme na opção de dar açúcar somente após os dois anos e mesmo assim, com moderação. Vou citar algumas coisas que utilizo a meu favor para ter boa alimentação e que pode servir de exemplo a alguns de vocês:

–       Seja o exemplo.

–       Busque descascar mais para comer melhor.

–       Não coma coisas que seu filho não poderá comer, na frente dele.

–       Tenha sempre frutas frescas em casa.

–       Leve sempre alternativas saudáveis de lanche para o seu filho quando sair para a  rua.

–       Faça comida 1 ou 2x por semana e congele em potinhos para o almoço ou janta de seu filho, isso ajuda muito em não ter que cozinhar diariamente.

–       Tenha pote térmico para levar a comida quente para o seu filho aonde você for, acaba sendo bem prático e mais saudável.

–       Compre legumes descascados ou picados (isso facilita muito a vida de quem vai cozinhar).

–       Deixe seu filho conhecer as frutas e legumes, fale o nome, deixe ele ver e pegar, assim ele vai criando intimidade.

–        Leve seu filho pra fazer a feira ou hortifruti com você, de maneira que ele possa se sentir envolvido em todo o processo de conhecimento dos alimentos.

–       Comece a ler os rótulos dos alimentos industrializados, pois dessa forma, você conseguirá excluir os alimentos que contenha alguma substância prejudicial a seu filho.

–       Beba e ofereça muita água ao seu filho.

Espero ter ajudado!

Lilica.

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Expectativas Maternas

Sexo pós parto: o que muda?

O bebê nasceu! Junto com ele veio uma transformação enorme na vida mulher e também na vida do casal. Cansaço, pouco tempo para o casal ficar junto e curtir como faziam antes da chegada do bebê, divergências na forma de pensar e criar o filho, dentre outros motivos, fazem o casal não ter mais aquele entrosamento que existia antes. E o sexo, como fica? Junto com todas essas mudanças, o sexo também muda por diversos fatores. O assunto que iremos abordar hoje é o sexo após a chegada do filho.

Conversando em grupos de mães virtuais e com pessoas próximas (como amigas e parentes) parece que o dilema é consenso: após a chegada do filho o sexo muda sim. Ás vezes mais para a mulher, ás vezes mais para o homem, mas ambos sentem esse impacto na vida sexual e consequentemente do casal. Quais são os principais motivos para essa transformação de forma brusca na vida sexual do casal após o nascimento de um filho? Eu elenquei alguns conforme foram surgindo nos bate papos com as mães:

 

Transformações no corpo da mulher: muitas vezes nos sentimos feias, estranhas e diferentes por estarmos com seios maiores, quadris mais largos e não ter voltado ao peso de antes da gestação.

Dor na hora da relação sexual, principalmente se a mulher teve que tomar ponto na vagina: ressecamento na vagina (por causa amamentação) e dor na vagina são comuns no pós parto.

Perda de interesse da mulher: foco maior no cuidado com filho ou o somatório de alguns itens como cansaço e perda da libido podem causar o desinteresse por sexo, principalmente nos primeiros meses do bebê.

Perda de interesse do homem: O homem não enxerga mais a mãe do seu filho como mulher e sim como mãe (que amamenta e cuida do filho), perdendo um pouco o encanto e o desejo por ela.

Falta de tempo e sobra de cansaço: presente em 99% dos lares, pois os afazeres se acumulam, principalmente se você não tem nenhum tipo de auxílio.

Brigas constantes acabam com o clima do casal: já escrevemos sobre os conflitos que surgem com a chegada do filho e costuma estar associada as tomadas de decisão em relação ao filho ou a má divisão das tarefas de casa.

Queda da libido (desejo): geralmente está ligada as quedas de hormônios normais ligadas ao pós parto.

 

Se você se reconheceu em algum dos itens acima, calma! A maior parte dos casais passa por situações semelhantes, dificilmente alguém passa ileso as transformações da maternidade e paternidade dentro de uma casa. Então, acredito que o primeiro passo seja reconhecer que algo não anda bem ou que ambos ou um dos parceiros não anda satisfeito com a questão sexual. O segundo passo será conversar francamente com o parceiro, quais são as mudanças que mais incomodam um ou outro? O terceiro passo será tentar resolver as questões ou pelo menos se adequar a nova vida sexual do casal.

O que não pode faltar de jeito algum é companheirismo, empatia, um se colocar no lugar do outro e diálogo, sempre que possível. Acredito que com a chegada de uma terceira ou quarta pessoa na família (filhos) faz o casamento se transformar (nem para melhor nem para pior), mas precisamos entender que o que vivíamos como casal mudou e precisa se reinventar para conseguir sobreviver a essa transformação radical em nossas vidas chamada filho.

Espero ter ajudado,

Lilica.

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

Por que bebês são tão encantadores?

Outro dia me peguei pensando sobre o por quê meu bebê (que na época tinha 5 meses), desde que começou a sair na rua, era alvo de olhares e brincadeiras de senhoras(es), mulheres, crianças e pasmem, até homens! Muitos mexem, brincam, fazem barulhinhos e a resposta vem quase que imediatamente com sorrisos e uma espécie de vergonhinha. Aí então que as pessoas se derretem…

Os bebês por si só são fofinhos, geralmente têm bochechas grandes, mãos que parecem massinha, pés gostosinhos e riem o tempo todo. Pronto! Já é motivo para amá-los.

Brincadeiras à parte, existe explicação lógica para os bebês chamarem bastante atenção nessa fase tão dependente e indefesa de suas vidas. A espécie humana é uma das únicas do reino animal que tem uma infância tão longa. O homem precisa se desenvolver fisicamente, a parte cognitiva e mental, e isso leva um tempo.

Um bezerro nasce e em alguns minutos já está andando, um golfinho também já nasce nadando, em pouco tempo eles já são independentes, mas um bebê quando nasce só sabe respirar e mamar.

Para que ele consiga sobreviver a esse período relativamente longo (quando comparado a outros mamíferos), ele precisa de cuidados. Então, é aí que entra a parte “fofa” da história, eles são tão gordinhos, agem de forma graciosa, têm aparência de mini humanos e nos fazem apaixonar por eles.

Essa fofura toda existe para darmos atenção aos bebês, cuidarmos deles, para alimentá-los, para acalentá-los e então eles se desenvolverem. Caso fosse o contrário não teríamos chegado tão longe na evolução humana, em milhares e milhares de anos.

“Em um estudo da California State University Northridge, cientistas ficaram na porta de um supermercado, pedindo a fregueses para completar um questionário sobre doação de órgãos. Em metade do tempo, eles mostraram uma foto de um bebê super fofo. Sem a foto, apenas 26% das pessoas concordaram em concluir o inquérito. Com a imagem, 49% concluíram o questionário. No teste, as mulheres cederam mais “a fofura” devido ao seu instinto materno. Isso prova que ver coisas fofas, nos deixam mais receptivos. Ser fofo é uma estratégia de sobrevivência.” Karlla Patrícia

Reparem nos filhotes de animais como cachorros e gatos, eles usam a mesma técnica para sobreviver, só que estes ganham autonomia de forma mais rápida. Agora que temos uma explicação racional para a fofura de bebês e filhotes em geral, não deixe de dar um “cheiro” no seu baby e aproveitar esse período tão inocente e lindo que passa tão depressa.

 

Lilica.

 

Fonte:

http://diariodebiologia.com/2012/10/owwwwnnn-por-que-gostamos-tanto-de-coisas-fofas/

http://hypescience.com/4-truques-da-natureza-para-te-obrigar-cuidar-do-seu-bebe/

 

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Expectativas Maternas

A importância da rotina na vida do seu(ua) filho(a)

Muitos pais não sabem a importância da rotina, mas ela é essencial para os pequenos (principalmente) por estar formando os hábitos da família que irá reger a formação da sua estrutura psicológica e emocional. Ter horário para dormir, comer, tomar banho não é ser radical, ao contrário, é mostrar para o seu(ua) filho(a) que a sociedade é organizada dessa forma e que para estarmos inseridos nela da melhor forma possível, a rotina se faz necessária. Além disso, cientistas e especialista têm chegado a conclusão de que a rotina é necessária para o bebê e a criança.

Geralmente, nos primeiros meses de vida, o bebê ainda não consegue entrar na rotina da família, por estar se adaptando ao mundo aqui fora. Ele vive uma exterogestação até o terceiro mês de vida. Aí as coisas começam a melhorar, ele espaça a mamada, dorme um pouco mais, já não troca a noite pelo dia e começa a entrar na rotina da casa.

Eu sempre quis escrever sobre a rotina do bebê, porque tenho um exemplo aqui em casa que deu certo. Antes de eu ter filho, sempre tive rotina, dormir mais ou menos na mesma hora, ter hora para comer, praticar exercício físico e etc. Mas depois que tive filho, fiz questão de mantêm-la para criar um filho com horários certos para realizar as principais tarefas do dia.

Dizem que o sono do bebê é questão de “sorte”, se ele dorme a noite toda, se acorda diversas vezes, se dorme pouco ou muito, se reluta para dormir. O fato é que eu acredito no poder da rotina! Aqui em casa, o Antonio sempre teve rotina, para pelo menos comer, tomar banho e dormir. Todos os dias, faça sol ou faça chuva que seguimos os mesmos passos diariamente. É claro que de vez em quando ela é mexida, principalmente quando temos festas e comemorações.

A verdade é que eu tento me adaptar as situações que me apresentam. Por exemplo: se vou a algum casamento, levo a janta em um pote térmico, quando dá o horário, ele come (aonde estiver) e tento voltar mais ou menos no horário em que ele dormiria em casa. Quando a altero, geralmente é para uma hora a mais ou menos, para não bagunçar muito o que ele está acostumado a maior parte do tempo.

Os benefícios são muitos: uma criança que consegue dormir mais ou menos naquele horário de costume com frequência, que obedece as regras da casa, que sabe o passo a passo da sua rotina colaborando muitas vezes para que ela aconteça, torna-se uma criança segura e equilibrada.

Para os pais que não costumam ter rotina na sua própria vida pessoal, o difícil é começar mas depois que vemos o resultado, acaba se incorporando ao dia a dia. Vale a pena repensar as atividades do dia e traçar um momento específico para ela acontecer, se programando inclusive para as refeições (pois requer a preparação prévia dos alimentos).

Deixo uma reflexão sobre essa questão pelo ponto de vida do educador e psiquiatra norte-americano Rudolf Dreikurs: “a rotina diária é para as crianças o que as paredes são para uma casa: lhes dá limites e dimensão para a vida.” Nenhuma criança fica confortável em uma situação em que não sabe o que esperar. A rotina dá uma sensação de segurança. A rotina estabelecida dá um sentido de ordem do qual nasce a liberdade”.”

Espero ter ajudado,

Lilica.

 

Fontes:

https://amenteemaravilhosa.com.br/importancia-rotina-para-criancas/

http://educarparacrescer.abril.com.br/comportamento/importancia-rotina-807436.shtml

http://guiadobebe.uol.com.br/a-importancia-das-regras-e-das-rotinas-para-a-crianca/

 

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Bebê na barriga

Os 4 Melhores exercícios na Gravidez

Mamães gravidíssimas! Hoje vamos falar sobre os melhores e mais recomendados exercícios durante a gestação.

Já foi-se o tempo que a gestante deveria ficar quietinha a gestação toda para não prejudicar o bebê. Essa regra só é válida somente nos casos de alguma complicação na gestação, como descolamento de placenta, casos de aborto em gestações anteriores, sangramento e pressão muito alta, de resto conversando com seu médico obstetra e ele liberando, você pode e deve se exercitar com moderação durante toda a gestação.

Muitos estudos na área da saúde mostram benefícios para a mãe e o bebê, com a prática de exercícios durante a gravidez: redução no aumento de peso da gestante, sensação de bem estar produzida pela endorfina (hormônio liberado durante a prática de exercícios), melhora na insônia causada pelo falta de posição na cama, sensação de bem estar também para o bebê que também recebe a carga de hormônios produzida pela gestante durante a prática de exercícios.

Eu sou suspeita para falar de exercícios. Sempre fui a favor de nos mexermos através de exercícios, esportes ou dança, então mesmo antes de engravidar já praticava exercícios, quando descobri a gravidez, procurei os exercícios mais adequados para a gestação.

Os exercícios mais indicados são: caminhada, pilates, yoga e hidroginástica. Todos esses quatro exercícios são indicados por terem baixo impacto para o corpo da mulher que está gestando um bebê, sendo assim, não possui riscos para o bebê se feito de forma moderada. Na época, procurando por exercícios para grávidas, me deparei com a yoga e a hidroginástica específicos para gestantes, com exercícios voltados para as necessidades do corpo da mulher que está em rápida transformação e passará pelo parto.

Veja abaixo as características e benefícios de cada exercício:

Caminhada – Pode ser feito por mulheres que eram sedentárias antes de engravidar. Importante utilizar roupas leves e beber bastante água para não desidratar. Preferir as caminhadas pela manhã cedo ou ao final da tarde, nunca quando o sol estiver forte no horário do almoço. Auxilia na respiração e ajuda a gastar calorias, ganhando menos peso. Pode ser praticado diariamente.

Pilates – Ajuda a melhorar a respiração, a frequência cardíaca, alonga e fortalece os músculos e é ótimo para a postura. Pode ser praticado 2 ou 3 vezes por semana.

Yoga – as posturas da yoga alongam e tonificam os músculos, relaxam as articulações e aumentam a flexibilidade corporal, ajudando a gestante a se adaptar às transformações físicas da gravidez. Auxilia também na respiração e na concentração. Pode ser praticado de 2 a 3 vezes por semana.

Hidroginástica – Também indicado para as mulheres sedentárias antes da gravidez. Ajuda a aliviar dores nos pés, pernas e costas, além de ajudar a desinchar as pernas. Pode ser feito os nove meses de gestação, de 2 a 4 vezes por semana.

 

Lilica.

 

Fonte:

http://delas.ig.com.br/filhos/sete-atividades-fisicas-para-uma-gravidez-mais-saudavel/n1597349746682.html

http://www.minhavida.com.br/familia/galerias/14770-conheca-os-melhores-exercicios-para-praticar-na-gravidez/7

 

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Expectativas Maternas

10 coisas que toda mãe deveria fazer!

Oi Mamãe!

Hoje eu escrevo diretamente para você que após a chegada do seu filho não teve mais nenhum tempinho para cuidar de si. Nós entendemos e até aceitamos que os primeiros meses e anos sejam mais difíceis, os pequenos dependem muito de nós, amamentamos, seguimos acordadas à noite quando eles ficam doentes, abrimos mão de muitas coisas, em prol do nosso amor maior, que são nossos filhos.

Mas os anos vão passando e as coisas vão melhorando, eles começam a dormir melhor, deixam de mamar, ficam menos doentes, vão para a creche ou escolinha e ficamos nós como um zumbi! Com as unhas por fazer, querendo muito fazer um exercício para voltar o corpo de antes da gestação, ir ao cinema, sair com as amigas, enfim, uma lista interminável de coisas que gostaríamos de fazer mas que muitas vezes a rotina pesada de ter um bebê em casa não nos deixa.

Eu bem sei o quanto difícil é conseguir se organizar para alguém ficar com o bebê, esperar o marido voltar do trabalho ou mesmo criar uma rotina para conseguir fazer algo que queremos muito e nos dê prazer. Mas acredito muito que se a mãe está bem, o bebê também estará, então é importante tirar um tempo para você, cuidar de você, da sua saúde e da sua beleza (por que não?). Quando estamos bem conosco, parece que tudo vai se acertando. Vemos as situações de forma mais otimista e estamos mais alegres, também para desenvolver o papel de mãe, além de outros muitos que assumimos ao longo de nossas vidas.

Baseada em minha experiência pessoal, irei fazer uma lista de 10 atividades que toda mãe deveria tentar colocar em prática para sua saúde física, mental e para ter boa autoestima. A verdade é que não precisamos fazer todas mas se conseguirmos duas ou três da lista já ajudará bastante.

 

Segue a lista:

 

1 – Vá ao salão de beleza: faça as unhas, as sobrancelhas ou pinte o cabelo. Um dia de beleza cai muito bem para a autoestima!

2 – Faça um exercício ou pratique um esporte que você curta: Escolha uma atividade física ou um esporte que sempre praticou e está parada. Além do retorno físico, você também se sentirá melhor consigo mesma.

3 – Tire um tempo para ler: sua leitura simplesmente parou desde que o bebê nasceu? Faz parte, separe um momento para ler, nem que seja 20 minutos diários antes de dormir.

4 – Tome um banho demorado: Fique 30 minutos no banheiro, se desejar se depile, lave os cabelos com calma.

5 – Saia para passear sozinha ou com as amigas: sair sem pressa e sem mil bolsas é algo que fazemos raramente, então aproveite e tire uma folga para você, nem que seja uma vez por mês.

6 – Vá ao cinema: se você gostar de filmes, irá dar pulinhos de alegria quando conseguir ir ao cinema sozinha, poder curtir um filme que deseja e comer pipoca com calma.

7 – Compre roupas novas para você: sua vida mudou, muitas vezes seu jeito de se vestir também. Se dê roupas novas de presente, isso faz muito bem para a autoestima!

8 – Faça algum curso ou atividade que você sempre quis fazer: sempre quis estudar línguas, fazer curso de algo que te interesse ou até mesmo de uma profissão mais flexível para estar mais em casa? Se jogue! Fará muito bem.

9 – Volte a estudar: Gostaria de fazer faculdade ou outro curso? Se organize que é possível sim.

10 – Volte a escutar as músicas que sempre gostou: você já reparou que depois que o bebê nasceu você só ouve músicas infantis? De vez em quando ligue na sua rádio preferida e desfrute desse prazer.

 

Meu bebê está completando 1 ano e 8 meses e eu já quase consegui completar a listinha toda! Claro, com ajuda da minha mãe, com o companheirismo do marido e depois que ele foi para a creche, eu fiquei bem menos atribulada, sobrando um tempo para investir em mim mesma. A resposta que eu tive foi clara: tive mais paciência com meu filho, fiquei mais alegre e feliz, a autoestima foi lá em cima, além de ter conseguido retornar ao meu corpo de antes da gestação. Tudo isso é saudável para você e também para o relacionamento do casal, pois se estamos bem, tudo flui. Vamos começar com algum item da lista?

 

Lilica.

 

 

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo

Dicas de banho para recém nascido

Hoje iremos dar dicas para facilitar a vida dos papais e mamães em algo que tira o sono de qualquer grávida: o banho. Eu sempre me senti insegura quando estava grávida, eu me perguntava: como seria dar banho em um recém nascido? Um bebê molinho, muitas vezes pequeno e indefeso. Muitas mães têm medo de deixar o bebê escorregar e afogá-lo (parece exagero mas sempre tive esse medo!). Por isso, vou dar dicas do que fiz e deu certo nos primeiros meses de vida do meu bebê.

Atualmente temos muitas opções no mercado quando o assunto é banho, temos a banheira tradicional de pé (alta), banheira baixa (sem pé), balde próprio para bebês (arredondados para não machucar) e o PUJ (já falamos dele aqui no blog). Vocês poderão escolher conforme gosto, conforto e até mesmo praticidade, o importante é pesquisar as opções e estar confiante que se sairá bem com ela. A banheira de pé tem um acessório bem legal, uma pequena rede que você acopla na banheira e faz dela um pouco menor, fazendo o recém nascido ficar mais aconchegante.

Eu também utilizei o chuveiro quando meu bebê tinha um mês, nós demos banho nele de chuveiro durante 15 dias (pois tivemos que morar em um hotel enquanto as obras do nosso apartamento não ficavam prontas). Foi uma experiência bem agradável, precisando do auxílio de uma outra pessoa.

Fazíamos assim: o Pedro entrava no chuveiro de blusa de algodão (a blusa serve para não escorregar quando o bebê estiver ensaboado e tiver o contato da sua pele com a dele), regulava a temperatura da água, eu entregava o bebê (ele segurava o bebê olhando para frente, como se estivesse sentado em uma cadeirinha), ele molhava cuidadosamente a cabeça e o corpo com uma das mãos e eu vinha com o sabonete líquido lavando por partes, primeiro a cabeça, depois o peito e pescoço, depois as partes genitais, pernas e pés. Depois ele segurava o bebê de costas para mim e eu ensaboava as costas e bumbum. Quando finalizava, eu pegava a toalha e Pedro me entregava o bebê, eu o levava para a cama para secar e colocar a fralda e a roupa. Deu certo assim nos quinze dias que precisamos e gostamos bastante.

banheira tradicional de pé (alta) – perfeita para quem tem banheiro grande, pois você consegue encher a banheira lá mesmo, sem necessidade de deslocamento de balde de água que pode acabar molhando o caminho e cansa bastante para encher e depois esvaziar. Sem conta que a banheira dentro do banheiro deixa o banho mais quentinho, pois a água quentinha do chuveiro já vai esquentando o local do banho.

 

banheira baixa (sem pé) – boa para quem tem bancada no banheiro ou quarto, pois ficar agachada cansa a coluna, além de já estarmos preocupadas em como segurar o bebê. Costuma ser a opção mais barata.

balde próprio para bebês (arredondados para não machucar) – são específicos para dar banho de ofurô, para relaxar e acalmar o bebê. Muitos falam do benefício do banho de balde para os bebê com cólicas. Apesar de ser específico para ofurô, conheci pessoas que davam banho no balde e adoravam.

 

PUJ – como já falamos em outra matéria, o PUJ é uma placa dobrável de espuma que acopla a pia, facilitando bastante o banho. Para mim essa foi a melhor opção dentre todas que citei e testei. O bebê fica confortável, ficamos em uma boa posição e altura, sendo de fácil manuseio. O ponto negativo é não vender no Brasil, só achei nos Estados Unidos da América. E também não caber em qualquer pia, ela tem que ter o mínimo de profundidade e a torneira também tem que ser alta.

 

Dicas que eu gostaria de dar pois funcionaram comigo:

  • Fazer curso de banho e primeiros cuidados (achei essencial, pois obtive dicas importantes para me sentir segura na hora do banho).
  • Não deixe o medo dominar você, vá com cuidado que tudo irá bem.
  • Corte as unhas bem rente para não arranhar o bebê na hora que você for manuzeá-lo.
  • Deixe tudo o que você for precisar bem próximo.
  • Se você puder contar com a ajuda de alguém, será ótimo, pois podemos esquecer algo ou precisar de uma mãozinha mesmo.
  • Leia, se informe e pesquise e tudo sairá bem!

 

Lilica.

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Expectativas Maternas

Fui demitida por ter me tornado mãe

Amado filho,

Resolvi escrever esta carta hoje, passados alguns dias do ocorrido. Já me sinto mais segura para te contar o que me aconteceu em dezembro de 2015 – sete meses e meio depois que vocês nasceu. Estou certa de que você não lerá esta carta nos próximos dez anos e, mesmo que o faça, não a irá entender muito bem. Escrevo para te deixar um aprendizado para seu futuro um pouco distante.

Há quase sete anos eu começava a minha vida profissional como professora de Ensino Médio em um bom colégio no Rio de Janeiro. E, em sala de aula, decidi que queria mesmo lecionar. Consegui aliar as ciências sociais (uma das minhas paixões) à educação de jovens e, mais tarde, de adultos (mas isso é outra história). A verdade é que ao longo desses anos eu consegui ser uma boa professora (não sou tão convencida a esse ponto, filho, falo isso pelos comentários dos alunos e pelos retornos dos próprios colégios), sempre aberta a ouvir as opiniões dos alunos, dando importância aos seus pensamentos, tentando sanar suas dúvidas e – o mais importante que considero na minha profissão – ensinando-os a questionar o mundo, refletir criticamente e criar seus próprios argumentos de forma sólida.

Em agosto de 2014, descobri que estava grávida de você, filho – uma alegria sem tamanho! Eu e seu pai já estávamos tentando engravidar já fazia um ano e meio, então descobrir sua gravidez foi um presente para nós. No final desse mesmo ano, me organizei para sua chegada, entre outras coisas reduzindo minha carga horária para trabalhar menos e ter mais tempo para cuidar de você nesses primeiros anos da sua vida. Continuei trabalhando em dois colégios particulares e na rede pública estadual.

Você nasceu no dia em que quis, filho. Eu não marquei o parto. Muito pelo contrário, sempre quis te ter de parto normal e você escolheu vir ao mundo dia 26 de abril de 2015. Você nasceu no final de um bimestre letivo– um momento bem conturbado para uma escola. Já desde dez dias antes, tive que entrar de licença médica a que se seguiu, naturalmente, a licença maternidade.. Nesse meio período que você nasceu trocando a noite pelo dia, eu estava com as provas do bimestre anterior para terminar de corrigir. A verdade é que, por mais que tenha me esforçado, não consegui terminar. Eu estava ocupada demais cuidando de um recém-nascido, em um momento crítico para as recém-mães e simplesmente não havia nem tempo nem forças para fazer algo diferente de me dedicar integralmente a você – para isso existe a licença. O tempo passou e outro professor do colégio acabou corrigindo para mim.

Minha licença maternidade passou voando, quatro meses e meio cuidando de você intensamente, filho. Tivemos diversos momentos difíceis: cólicas até o terceiro mês, amamentação diurna e noturna, ajuste ao horário convencional para dormir e ficar acordado, além das tristezas comuns no pós-parto (baby blues).

Voltei para a escola, mesmo com você em amamentação exclusiva. Tirava leite para deixar guardado e, para ser menor minha saudade e para o meu leite não empedrar, te levavam até a escola, na hora do recreio para você mamar. Fiz de tudo para que você ficasse bem, mesmo eu tendo que me dividir entre você, trabalho e casa. O ano terminou depressa, você já tinha sete meses e eu estava quase entrando de férias no final de dezembro. Recebi um telefonema: eu precisava comparecer à escola para uma reunião. Fui até lá.

Filho, quando cheguei e vi a escola vazia, senti algo estranho. Parecia que o que aconteceria ali deveria ser visto pelo menor número possível de pessoas. Entrei na sala do diretor e ele me disse que eu estava sendo desligada da escola. Consenti com a cabeça e respondi: “tudo bem. Posso saber o motivo?”. A resposta dada me fez ter vergonha da instituição que trabalhei por quase sete anos: “você falhou ao não conseguir corrigir as provas bimestrais, passando para outro professor esta tarefa”. Não discuti, não xinguei, não reclamei. Tive pena desse discurso pequeno e respondi que durante todos aqueles anos trabalhados na instituição eu não tinha NENHUMA reclamação, se tive problema em entregar as provas corrigidas é porque tive um motivo: eu estava PARIDA e de licenças médica e maternidade.

Saí de lá sem acreditar no motivo tosco por que fui demitida. Não reconhecia mais o colégio que me acolheu em 2010 com seus princípios tão nítidos. Sim, o colégio mudou e eu não havia me atentado, mudaram os donos e talvez os valores tivessem mudado também. Não chorei, não esbravejei, só consegui ligar para seu pai, que já tinha trabalhado lá, e que também ficou estático sem acreditar no ocorrido.

Por que você precisa saber desse acontecimento, filho? Primeiramente, eu não quero que você se sinta culpado pela minha demissão: a decisão de te ter foi minha e de seu pai, e eu sabia desde o início que, entre todas as possibilidades, cuidar de você seria a minha prioridade, então, eu JAMAIS iria abrir mão dos primeiros dias cuidando de você para corrigir provas, principalmente porque eu estava gozando de uma licença legal, escrita com valor de lei e consolidada nas leis trabalhistas.

Segundo porque gostaria que você soubesse pela minha boca desse ocorrido para olhar para as mulheres e, principalmente, para as mães com mais cuidado. Sim, hoje, em 2015, a mulher ainda sofre preconceito de conseguir um emprego estando em idade fértil, pois ela poderá engravidar, tirar licença maternidade (looongos quatro meses), poderá faltar por seu filho estar doente ou a babá não ter chegado a tempo. Filho, as mulheres ainda ganham menos que os homens e são demitidas logo após a sua volta ao trabalho depois do parto.

Tudo isso pode parecer inadmissível na época em que você está (tomara mesmo que algo tenha mudado até a sua idade adulta), mas eu escrevo essa carta de coração aberto, para você ter consciência do valor da mulher na família, na sociedade e no trabalho. E, caso você ocupe um cargo de liderança, possa respeitar esse momento sublime da mulher e da humanidade que é a maternidade. Não, você não nasceu de chocadeira, você tem uma mãe presente que te educou com valores e ética. Não posso garantir o mesmo em relação aos algozes dessa história. Fica a minha reflexão para você levar para a sua vida.

Com todo carinho do mundo, da sua mãe que te ama que chega a doer.

Lilica.

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Giz de cera que sai com água

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Expectativas Maternas

O que ninguém te conta sobre a maternidade

Amiga mãe ou futura mãe,

Escrevo hoje para termos uma conversa franca, sobre um assunto que quase ninguém fala ou não gosta de falar: o desgaste da maternidade.

Se você é mãe de primeira viagem ou está tentando engravidar, precisa ler isto! Se você já é mãe de um filho(a) ou mais, vai se reconhecer em muita coisa nesse texto.

Mesmo depois de mais de 1 ano do nascimento do meu filho, eu não consigo entender o por que de não se falar abertamente ou o contrário, de se falar de forma fantasiada a experiência da maternidade.

A maternidade não é algo simples, é bem complexo: envolve pelo menos dois personagens de forma intensa: a mãe e o bebê. Uma mãe “ingênua” em relação a tudo o que está por vir, um bebê que está descobrindo o mundo, está sentindo como é pertencer a um corpo que está em desenvolvimento e muito limitado ainda.

Eu tive algumas experiências bem próximas com bebês e crianças ao longo dos meus 30 anos, mas mesmo assim, nenhuma delas foi o suficiente para saber o que era ter um bebê nos braços, 24 horas por dia, chorando, faminto, cheio de cuidados especiais.

Quando nasce uma bebê nasce uma mãe desesperada, que mesmo tendo lido muito, se informado e feito cursos de cuidados, irá sentir insegurança para amamentar nas primeiras vezes, para dar banho, para deixa-lo dormindo em seu berço sem a preocupação dele estar respirando.

A maternidade não é o mar de rosas que muitos falam e mostram por aí. Primeiramente, só sabe o que é a maternidade quem passa por ela, então amigas,(sem filhos) tios, vizinhas que dão pitacos podem até ter boa vontade para ajudar mas cuidar de um bebê não é algo simples, principalmente no primeiro mês do pós parto que pode bater insegurança, tristeza e até mesmo depressão faz parte.

Você irá engordar na gravidez e não necessariamente irá conseguir perder peso rápido, você irá sentir dor ao amamentar as primeiras vezes, você irá sentir o peso da culpa em alguns momentos que não conseguir fazer o que planejou e acredita para a criação do seu filho. Você irá se sentir sozinha muitas vezes, mesmo tendo seu companheiro, mãe e sogra por perto. Nos primeiros dias depois do nascimento do bebê você se sentirá sem energias com a privação do sono, mal conseguirá tomar um banho decente e tudo isso e mais um pouco irá fazer sua cabeça pirar.

Ser mãe não é tudo de maravilhoso, principalmente nos primeiros meses, no qual você e seu bebê estão se conhecendo e ajustando a uma rotina.

Ser mãe é desgastante, é abrir mão de um monte de coisas, é sentir o peso do cuidado de alguém tão pequeno e indefeso e sentir não “dar conta”.

Ser mãe é ter que ser forte mesmo sem ter essa força toda.

Ser mãe é abdicar do trabalho por conta própria ou mesmo ser demitida na volta da licença maternidade (pois mães faltam mais por causa dos filhos doentes).

Ser mãe é se anular. É se sentir pirada, é se questionar aonde estava com a cabeça quando pensou em ter um filho.

Em contrapartida, apesar de todas as dificuldades, de todas as vezes que abrimos mão de nós, apesar do cansaço, do sono acumulado, existem muitos pontos positivos, acredito que mais do que negativos, senão não teríamos o segundo, terceiro filho… Filhos nos ensinam a amar de forma transcendental, nos entregamos totalmente e recebemos muitos carinhos, beijinhos, dengos. Nós somos o mundo para eles e eles são nosso mundo.

Não, eu não estou te desencorajando e nem dizendo que não vale a pena ter filhos. O texto de hoje pretende mostrar e desmistificar a “maravilhosa” vida de uma mãe. Pois ser mãe pode ser muito desgastante e nós temos que falar sobre isso ao invés de fingir um momento mágico e maravilhoso.

De alguma forma, passamos por tudo isso e saímos, não ilesas. Saímos mais fortes, mais maduras, sabendo o que realmente importa para nós a partir de agora, mas não é nada fácil, nunca foi e nunca será. Ser mãe é isso.

 

Com carinho,

Lilica.

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10 Bons motivos para fazer o enxoval fora

enxoval fora do BrasilMamães e papais, hoje venho sucintamente falar do lado positivo de fazer o enxoval fora do Brasil. Em razão do dólar alto, serve tanto os Estados Unidos da América ou algum país da Europa (mesmo com a cotação maior do dólar, o euro sempre acompanha a alta).

A minha experiência foi nos Estado Unidos, em novembro de 2014, com a moeda americana não tão alta como agora, mas se formos fazer as contas mesmo com a moeda americana mais valorizada, ainda tem bastante coisa que sai mais barato do que comprado no Brasil.

 

1 – Produtos exclusivos que não vendem no Brasil– Lojas como Carters, Ralph Loren, Gymboree, entre outras.

2 – Produtos práticos para o dia-a-dia – produtos que usamos no dia-a-dia e não vendem no Brasil ou não achamos com facilidade. Ou que quando achamos custam o olho da cara por ser importado, como Desitin roxa, Cetaphil, brinquedos Fisher Price, etc.

3 – Qualidade superior, mesmo quando a marca é vendida no Brasil – não sei se já repararam, mas quando uso alguma marca internacional comprado no Brasil e depois uso a mesma marca vinda dos EUA sinto que existe uma diferença na qualidade do produto. Mesmo eles sendo fabricados todos na China, parece que a exigência de qualidade nos Estados Unidos é maior. Os produtos duram mais e tem material melhor.

4 – Preço mais baixo, geralmente metade do valor ou mais – fico muito chateada quando vejo produtos de marcas importadas vendidos no Brasil por 10 vezes o preço que pagamos lá fora. Não é possível que tudo isso seja imposto! Eu não pago mesmo, espero viajar para então comprar.

5 – Promoções de verdade, com o desconto dado no caixa em cima do preço da etiqueta – É minha gente, não existe remarcação de etiqueta nas lojas americanas, eles anunciam desconto em cima do preço da etiqueta, assim você tem certeza de realmente estar tendo desconto. No caixa você ganha desconto e ainda por cima ganha cupons de desconto para as próximas compras!

6 – Produtos de fácil revenda caso você não use ou queira vender em bazar de usados – como são bons produtos e concorridos aqui no Brasil, caso precise revender ou vender usado, terá boa aceitação.

7 – Grandes marcas e variedades em um único lugar (megastore) – Shoppings e outlets com muitas lojas, muita variedade e uma infraestrutura boa para passar o dia comprando tudo o que precisar para o enxoval.

8 – Você pode usar o produto, caso não atenda a sua necessidade o dinheiro é devolvido integralmente – Você levou o produto mas não atendeu as suas expectativas, não gostou, não coube ou simplesmente veio com defeito, leve na loja e sem muitas explicações você consegue seu dinheiro de volta!

9 – Caso você faça compras em algum país da Europa, você consegue de volta o imposto que incidiu sobre aquele produto – Tivemos essa experiência na França e tivemos bastantes euros devolvidos dos impostos, por não sermos moradores do país. Os impostos servem para o desenvolvimento das instituições do país, como não moramos lá, eles entendem que você tem direito ao imposto de volta.

10 – De quebra você ainda viaja – A melhor parte de ir comprar o enxoval fora, passear, conhecer uma nova cultura, um novo lugar. Eu ADORO!

Boas compras e viagem!

Lilica.

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Expectativas Maternas

Adaptação de uma mãe à creche


Quando o assunto é creche, umas das principais coisas que nos vêm a cabeça é como nossos pequenos irão reagir a tamanha mudança. Eles saem do aconchego do nosso lar, conosco, ou com os avós ou mesmo com babás e vão para um lugar diferente, cheio de crianças, cuidadoras e tias, com uma rotina um pouco (às vezes totalmente) diferente da de casa e o pior: passam pela separação dos pais.

Alguns vão ainda bebês para a creche, outros um pouco maiores, mas isso não muda o misto de sentimentos que ambos sentem com tamanha mudança. Escrevo esse texto baseado em um relato pessoal mas que tenho certeza,tocará outras mamães, vovós e papais.

Com 1 ano e 4 meses, decidimos que o nosso pequeno iria para a creche, por vários motivos, mas o principal deles era a minha falta de tempo em dar conta do trabalho, de casa e do bebê. Quando não temos ajuda dos familiares ou essa ajuda é esporádica, a rotina é um tanto quanto pesada e cada família sabe o seu limite. Nosso limite, principalmente o meu, tinha chegado. Eu precisava retornar integralmente ao mercado de trabalho, fazer cursos, realizar atividades que são importantes para mim como mulher e profissional. Ele já não era mais um bebezinho, já anda, entende muita coisa, está pronunciando as primeiras palavras, brinca e interage. Acredito também que será bom para seu desenvolvimento a interação com outras crianças, para aprender a dividir, a ter limites e a esperar a sua vez. 

Escolhemos a melhor creche dentre nossas opções, queríamos um lugar acolhedor, que não tivesse muitas crianças por sala, que a alimentação fosse o mais saudável possível. Conversando com algumas mães conhecidas e de convivência da pracinha, me chegavam informações de que essa creche realmente era muito boa. Meu coração ficou aliviado por saber que ele estaria em boas mãos e sendo bem tratado.

Começamos a adaptação, um pouco por dia, a cada dia aumentava meia hora ou uma hora, de acordo com a resposta dele, e em menos de 2 semanas ele já estava ficando bem sem a minha presença na sala. Às vezes perguntava por mim, as tias diziam que eu tinha ido trabalhar mas voltaria para buscá-lo e tudo fluiu bem. 

No último dia da adaptação a tia responsável pelos alunos, me disse que eu poderia ir embora, para casa (até então eu ficava na escola ou me arriscava a passear pelo comércio próximo). Acho que quem não estava pronta era eu, senti uma angústia por deixá-lo por algumas horas sem a minha “supervisão”, relutei em ir e ainda assim, fiquei mais duas horas sentada no banco da escola. A professora voltou um tempo depois e perguntou se eu estava bem. Sim, eu estava, só não estava aceitando essa separação. Meu menino, meu pequeno que eu sempre cuidei, estava ficando bem sem mim, estava interagindo com outras pessoas e eu não me fazia tão essencial assim. Foi isso que eu senti.

Tomei coragem e fui embora da escola, senti vontade de chorar, chorei, mandei mensagem para meu marido, irmã, amiga e, por fim, liguei para minha mãe, atrás de forças e palavras de conforto. Eu sei que ele vai ficar bem e eu também, mas não conseguia simplesmente negar as sensações que eu estava tendo com esse passo que estávamos dando. Fui tomar um bom café da manhã, resolver algumas coisas e espairecer. Foi bom para tirar esses pensamentos angustiantes da cabeça, ele iria ficar bem.

Refletindo sobre a adaptação dele na creche, cheguei a conclusão que as mães e/ou os responsáveis também precisam de adaptação e muita conversa. Não é só a criança que precisa entender que a rotina dela irá mudar, que ela irá conviver com outras pessoas, mas como mãe que vivia 24 horas grudadinha no meu filho, preciso entender que ele estará durante 8 horas por dia aos cuidados de outras pessoas, e elas darão conta do recado, do jeito delas. Precisamos entender que não somos insubstituíveis e que nossos pequenos vão ao longo dos anos galgando novos desafios, crescendo, aprendendo cada vez mais. E a creche foi o primeiro desafio para mim, como mãe. 

Ao mesmo tempo que senti toda essa angústia e vontade de ficar, senti vontade de fazer tantas coisas que geralmente é difícil ou impossível com a companhia dele, como fazer compras sem pressa, poder olhar os rótulos dos produtos (sim, eu faço isso!), ir ao salão de beleza, estudar, fazer cursos, ir ao cinema (e por que não?). Um misto de sentimentos: liberdade e ao mesmo tempo saudade! Alegria e ao mesmo tempo tristeza por não tê-lo pertinho. Realização de poder fazer muitas atividades importantes para mim que ficaram renegadas por algum tempo e ao mesmo tempo, culpa. Essa dualidade parece não ter fim, principalmente para nós, mães. Nossas escolhas são carregadas de sentimentos, expectativas, frustrações, por isso esse trabalho interno dos sentimentos se faz tão necessário para nós mães nesse momento de “separação” que é a entrada de nossos filhos a creche.

Com carinho, de uma mãe que está sobrevivendo dia após dia,

Lilica.

 

Se quiser ler a carta pelo primeiro dia do meu filho, clique aqui.

Como adaptar seu filho sem mistérios na creche?

Mordidas na creche: como lidar?

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Bebê – 0 a 12 meses

Relato sobre introdução alimentar

Mamães e papais,

Hoje venho relatar a minha experiência com a introdução alimentar do meu filho. Acredito que muitos possam se identificar com o que eu passei e por isso não se sentirão tão sozinhos nessa etapa nova para ambos (pais e bebês) e que muitas vezes é tão complicada e chata!

Atualmente a Organização Mundial de Saúde recomenda o aleitamento materno exclusivo até o sexto mês. Então calma, se você amamenta o seu bebê exclusivamente no seio não tem por quê começar a introdução alimentar antes. Muitos estudos apontam que o organismo do bebê está em desenvolvimento até o sexto mês, não tendo condições de digerir frutas ou legumes pois contém enzimas que este ainda não está preparado para receber.

Pelo motivo que expliquei acima, comecei a introdução alimentar do meu filho aos 6 meses de vida. Antes disso consegui manter o aleitamento exclusivo com muito esforço da minha parte, pois dificuldades no caminho nunca faltaram. Um pouco antes do meu bebê completar 6 meses, marquei uma consulta com as nutricionistas que são parceiras do nosso blog, a Nutriped. Elas vieram aqui em casa e me instruíram bem a respeito de como começar, quais alimentos oferecer e os que são proibidos até o primeiro ano de idade.

A verdade é que eu estava confiante em começar a introdução alimentar, tinha lido bastante, tinha consultado nutricionista infantil, sabia como gostaria de começar e além de tudo estava exausta da amamentação exclusiva, por isso os alimentos iriam de certa forma me dar algum descanso por dar peito 24h por dia (eu fiz livre demanda). Não tenho dúvidas que junto a tudo isso somou-se um certo grau de ansiedade em ver o meu bebê passando por mais uma etapa que era começar a se alimentar de outros alimentos além do meu leite.

O primeiro dia foi um fiasco! Tentei começar pelo método BLW (no qual o próprio bebê segura o alimento cortado em pequenos pedaços), cozinhei batata e entreguei na mão dele. Ele fez cara feia, amassou, jogou longe e não colocou nada na boca. Tentei outros legumes e nada… Pensei comigo que era o primeiro dia e poderia dar um crédito a ele. Tentei mais alguns dias e mudei de técnica, comecei amassando com garfo os legumes separados e ia colocando um pouco de cada legumes separadamente na boca dele. Outro fiasco! Ele colocava a língua para fora com o alimento e chorava. Parecia não saber o que fazer com aquilo!

Mais de uma semana já tinha se passado e nada, além de não engolir o alimento, meu bebê não estava mais abrindo a boca para aceitar o que eu oferecia. Isso me desanimou demais, pois gastava tempo escolhendo, montando cardápio, comprando e fazendo e meu pequeno sequer aceitava… Bom, mudei de tática de novo. Comecei a amassar os alimentos mas ao invés de coloca-los separados, eu misturava e colocava um pouco de água. Ficava como uma sopa, só que ao invés de triturar os alimentos eu só amassava com o garfo. Ele começou a abrir a boca (para as papas “salgadas”) mas só aceitava 4 ou 5 colheres. Quando aceitava 7 ou 8 eu fazia uma festa!

Nesta etapa do processo, já tinha se passado mais de 1 mês de tentativas e o leite continuou sendo o alimento principal dele, já que ele estava experimentando e tentando se adaptar a essa nova rotina de ter alimentos sólidos em sua boca. Eu já estava esgotada, triste, exausta de tentar muitas maneiras dele aceitar os alimentos e não ter tido quase nenhum sucesso. Lembro de um dia sentar no chão e chorar junto com ele (ele por não querer o alimento e eu por não saber mais o que fazer para ele aceitar).

Liguei para o meu marido que tentou me acalmar, pedindo para eu não tentar forçar a aceitação dos alimentos porque seria bem pior para ele. Então ele fez uma busca de bons artigos que falavam sobre a introdução alimentar e me enviou. Li todos com cuidado e percebi que eu não era a única a passar por esse processo, pois a maioria dos bebês demoram aceitar os alimentos, natural, pois estavam acostumados a somente ingerir leite.

Detalhe que durante essa adaptação aos novos alimentos meu bebê pegou a primeira gripe e tudo que tínhamos conquistado em relação aos alimentos, regrediu, pois ele só queria peito. Para não desidrata-lo e mantê-lo alimentado eu acabei cedendo e dando mais o leite do peito. Então quando ele melhorou, quase que voltamos a estaca zero na introdução alimentar.

Meu coração começou a acalmar e eu estabeleci um pensamento nesse início: o que ele comesse seria lucro, não tentar impor que ele coma tudo o que eu fiz ou aceite de forma rápida todos esses novos alimentos. Dessa forma foi dando certo, parei de achar que os exemplos que eu tinha a minha volta deveria acontecer da mesma forma com meu filho e parei de me cobrar e cobrá-lo. Demorou quase 2 meses (isso mesmo!) para ele aceitar os alimentos de forma natural, comer todo o potinho de papa que eu tinha feito ou aceitar a fruta toda que eu oferecia. E tudo isso aconteceu do dia para a noite. Um dia ele acordou e aceitou a banana que nunca abria a boca, comeu mais colheres da papa salgada do que antes e assim foi.

Por que contei a experiência da introdução alimentar do meu filho? Para exemplificar e mostrar para vocês papais angustiados que a maioria dos bebês demoram mesmo a aceitar os alimentos. Que estamos juntos nessa empreitada, pois não é fácil não e ainda contar com o auxílio de profissionais capacitados nos faz seguir o melhor caminho e não desistir de tentar introduzir os alimentos de forma mais natural possível.

O que eu aprendi com essa experiência que me fez arrancar os cabelos por quase dois meses?

  • Não compare o seu filho com outros bebês, cada ser é único e aceita situações idênticas de formas diferentes;
  • Tenha paciência nessa fase difícil que é a introdução alimentar;
  • Alguns bebês irão aceitar as frutas e legumes de forma super rápida, outros demorarão meses. Tudo isso é normal;
  • Tente não gerar muitas expectativas em cima de seu filho sobre a aceitação dos alimentos;
  • Mesmo diante da recusa, não desista de oferecer várias vezes os alimentos de formas diferentes, até chegar a alguma que ele irá aceitar;
  • Não se cobre, a culpa não é sua e muito menos do seu filho, ele simplesmente está se adaptando a algo muito novo e diferente para ele;
  • Não force a introdução alimentar de forma alguma, isso pode fazê-lo associar os alimentos a repreensão e não querer comer de forma alguma;
  • Mesmo que ele comece comendo pouco, com o tempo ele começará a comer um pouco mais e assim sucessivamente;
  • O leite continua sendo o principal alimento do bebê até o primeiro ano de idade, então se ele não aceitar os alimentos de forma rápida, ainda assim estará bem alimentado.

 

Prontos, para seguir esse novo desafio de forma mais segura e menos estressante? Vamos embora colocar essas dicas em prática então!

 

Lilica.

 

Se quiser saber mais sobre dicas pra introdução alimentar, clique aqui.

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Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo

Dicas para evitar assaltos a carros com crianças na cadeirinha

Mamães e Papais,

Hoje vamos falar de um assunto muito sério: a segurança de nossos filhos no bebê conforto ou cadeirinha quando transportados no carro. Temos visto recentemente na mídia relatos de pais que sofreram assaltos quando estavam com seus bebês presos na cadeirinha dentro do carro. As narrativas são assustadoras, é óbvio: a maioria dos assaltantes não se importa que você está com uma criança atrás e gostaria de retirá-la antes que o carro fosse levado.

O que não entendemos (esta é outra discussão!) é como alguém pode ser tão cruel levando a criança que está presa na cadeirinha junto com o automóvel. Acredito eu que a maioria dos assaltantes não quer chamar atenção com uma criança ou bebê chorando dentro do carro. Eles simplesmente ignoram os pedidos dos pais para retirarem seus filhos pois agem de forma rápida para não chamarem atenção ou estão sob efeito de alguma droga que acaba alterando seus sentidos.

O último exemplo que li publicado em um grupo sobre maternidade foi o caso de uma mãe que estava com o seu bebê na cadeirinha no banco de trás e sua irmã no carona, quando foram abordadas por bandidos e estes não deixaram elas retirarem a criança da cadeirinha, quando uma delas se atracou com um dos assaltantes e por sorte conseguiu tirar a criança do carro. O relato completo está publicado de forma pública aqui .

O que me assustou e até me motivou a escrever esse texto, foram alguns comentários de mães dizendo que a solução encontrada por elas era carregar o bebê ou criança fora da cadeirinha ou – pasmem – no banco da frente! Temos medo? Sim, todas temos, mas infringir as regras de trânsito, colocando em risco a vida do seu filho não soluciona o problema. Mesmo porque agindo dessa forma (totalmente equivocada na minha opinião) não teremos a garantia de que não seremos abordados por assaltantes e que estes podem arrancar com o carro enquanto você tenta chegar ao outro lado para pegar seu filho. Ou simplesmente, por um movimento brusco (na tentativa de tirar seu filho), você pode ser atingido por um tiro. Sim, essa é a realidade da maioria das cidades grandes do Brasil, principalmente Rio de Janeiro e São Paulo.
Eu fiz uma pequena pesquisa para coletar dados sobre assaltos a carros no Brasil e acidentes de trânsito para desmistificar a ideia dos pais de acharem que seus filhos estarão mais seguros fora da cadeirinha e incrivelmente o número de assaltos a carro é grande, mas os acidentes de trânsito também são, principalmente os com mortes. Então, o ideal é tomarmos providencias para não sermos alvos tão fáceis.

Vamos aos números: o Anuário Brasileiro de Segurança Pública registrou mais de 213 mil carros roubados em 2013. Com relação aos acidentes de carros, o Datasus registrou em 2013 mais de 200 mil acidentes com ferimentos graves e o Ministério da Saúde contabilizou também no mesmo ano, 42.266 mortes em acidentes de trânsito. O que esses números traduzem? Que temos quase as mesmas chances de ter nosso carro roubado e de nos envolvermos em um acidente de carro, podendo ter ferimento grave ou mesmo vir a óbito.

Se a ocorrência de assaltos foge do nosso controle, o mesmo não ocorre com a nossa segurança no trânsito e a de nossos filhos: podemos prevenir acidentes através das medidas indicadas pelas leis de trânsito, sendo uma delas a utilização de cadeirinha no banco de trás do carro para crianças até os 10 anos.

Agora, daremos algumas dicas para não sermos alvos de assaltos a carros e como agir caso sejamos, principalmente quando estamos a sós com nossos filhos, pois acabamos sendo mais devagar e nos distraindo com eles também:

–                    Antes de colocar seu filho na cadeirinha dentro do carro, olhe ao redor e verifique se você está sendo vigiado ou seguido. Se desconfiar de algo, passe direto pelo carro e busque um local seguro;

–                    Prefira estacionar em lugares movimentados, dentro de shoppings ou estacionamentos pagos (isso pode minimizar a vulnerabilidade);

–                    Não esqueça de travar as portas do carro (principalmente as de trás, se o carro for de quatro portas);

–                    Não fique esperando dentro do carro, estacione e vá para o local de onde seu filho sairá;

–                    Mantenha o foco no trânsito enquanto estiver dirigindo, não utilize telefone celular pois faz você perder a concentração e te deixa mais vulnerável a uma abordagem, principalmente em sinais fechados;

–                    Em caso de assalto, não reaja em hipótese alguma. Você poderá ser atingido caso o assaltante se sinta ameaçado com sua reação;

–                    Todo movimento que fizer avise ao assaltante, “vou tirar o cinto de segurança”, “vou tirar meu filho da cadeirinha que está no banco de trás”, assim você não irá surpreendê-lo e o deixará menos tenso;

–                    Não encare o assaltante com olhar desafiador;

–                    Obedeça as ordens do assaltante sem contestar, ao questionar você irá irritá-lo;

–                    Fique calmo (sei que essa parte é a mais difícil) mas pode salvar a sua vida e de seu filho.

 

Eu realmente espero ter te ajudado com essas dicas, em relação a essa situação tão ruim a que estamos expostos diariamente. Infelizmente elas ainda são necessárias para nossa segurança e a de nossos filhos no trânsito.

 

Fonte:

http://www.formaes.com.br/vida-de-mae-2/o-que-fazer-em-caso-de-assalto-com-criancas-carro/

http://www.semprefamilia.com.br/7-dicas-para-evitar-assaltos-quando-estiver-com-criancas-no-carro/

http://g1.globo.com/bom-dia-brasil/noticia/2015/10/brasil-tem-um-roubo-de-carro-cada-tres-minutos-diz-levantamento.html

http://www.vias-seguras.com/os_acidentes/estatisticas/estatisticas_nacionais

 

Lilica.