Categorias
Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo Questão de saúde

ALIMENTOS CONTRAINDICADOS DOS 6 MESES AOS 2 ANOS DE IDADE

A partir dos seis meses de idade, acompanhando o desenvolvimento neuropsicomotor da criança, é possível iniciar a introdução de novos alimentos. O aleitamento materno deve ser mantido e todos os grupos de alimentos devem ser introduzidos gradativamente para complementa-lo.

Esse novo período na vida da criança envolve riscos quando alimentos desaconselháveis são oferecidos e inseridos na rotina. Além disso, com o crescimento acelerado no primeiro ano de vida, o requerimento de micronutrientes aumenta, sendo fundamental atentar-se para a qualidade nutricional do que é ofertado.

O leite de vaca é pobre em ferro, micronutriente essencial para o crescimento e desenvolvimento, e, portanto não deve ser introduzido antes de um ano de idade. Quando oferecido antes da idade indicada, se torna um dos grandes responsáveis pela elevada incidência de anemia em crianças menores de dois anos.

O excessivo consumo de sal faz parte do padrão alimentar atual da população e se estende algumas vezes aos lactentes, infelizmente. Ele não deve ser acrescentado à alimentação complementar, sendo o sódio já presente nos alimentos suficiente. Os temperos naturais, como alho, cebola, salsa, cebolinha, coentro e manjericão, podem ser utilizados para dar sabor e aroma às preparações.

É contraindicado o uso de temperos industrializados na rotina alimentar da criança, assim como na de toda a família, pois são ricos em sódio e gordura e trazem consequências ruins à saúde.

A água de coco deve ser evitada antes do primeiro ano de vida, por possuir quantidades elevadas de eletrólitos, e o sistema renal da criança pequena ainda ser imaturo. O mel também não é recomendado, porque a probabilidade de estar contaminado por Clostridium botulinum é elevada, um microrganismo responsável por ocasionar uma doença conhecida como Botulismo.

Nos primeiros dois anos de vida, a criança ainda possui a mucosa do estômago sensível, portanto café, chá, mate e enlatados podem irrita-la e não devem ser oferecidos, além de prejudicarem a digestão e absorção de nutrientes.

Produtos industrializados, pré-prontos, gelatinas em pó, salgadinhos, frituras, embutidos, refrigerantes, achocolatados e açúcar são contraindicados também nessa faixa etária, e preferencialmente não devem ser apresentados já que os hábitos adquiridos nessa fase são levados para a vida adulta. Eles estão relacionados à anemia e ao excesso de peso.

A introdução precoce ou tardia de alimentos considerados alergênicos, como o peixe e o ovo, aumenta as chances do desenvolvimento de alergias alimentares, portanto deve ocorrer ao sexto mês. Assim como o glúten, presente em cereais, especialmente no trigo.

Ainda durante a amamentação os familiares devem receber as orientações corretas a respeito da introdução alimentar. Existem muito mitos, controvérsias e novidades sobre esse período da vida.

Não permaneça com dúvidas ou incertezas, procure um profissional da saúde capacitado. As decisões e atitudes nesse momento determinará o futuro da criança.

Anna Carolina Ghedini e Priscila La Marca

Nutriped

Categorias
Crianças (a partir de 2 anos)

Os alimentos mais benéficos para a saúde bucal

De médico e louco todo mundo tem um pouco né? Mas depois da internet todo mundo acha que tem um pouco de nutricionista também, não é verdade? Quando éramos crianças a gente não ouvia nossas mães falando de glúten pra cá, lactose pra lá… Hoje em dia, é tanta informação e essa informação muda tanto a cada descoberta científica, que acabamos ficando um pouco perdidos, mas sempre tentando nos atualizar. Por isso, nada melhor do que a ajuda das nutricionistas da NutriPed!

Se perguntarmos quais alimentos são MALÉFICOS à saúde bucal, a maioria saberá responder pelo menos o “AÇÚCAR!” (alguém arriscou café? Alimentos ácidos?). E se perguntarmos quais são BONS? Você sabe pelo menos um?

Vamos fazer uma listinha do que é bom para suas gengivas e seus dentes? Seus e de sua família?

– Leite e derivados (fontes de cálcio)

Ahá! Meio óbvio né? Mas a gente nem se lembra. Leite e derivados são ricos em cálcio, tão importantes pra construção e manutenção de dentes fortes e saudáveis. Mas você sabe que não só o leite e seus derivados são ricos em cálcio, mas também o espinafre, a sardinha, o brócolis, o feijão… O cálcio também eleva o pH da boca, o que protege os dentes contra as cáries. Logo, incentive desde cedo o consumo de hortaliças verde escuras e do caroço das leguminosas (feijões, lentilha, grão de bico), não adianta oferecer somente o caldo! O leite e seus derivados devem ser ofertados a partir de 1 ano.

– Laranjas (e fontes de vitamina C)

A vitamina C ajuda na produção de colágeno, componente das gengivas. A vitamina C é tão importante, que sua falta pode acarretar na doença escorbuto, com sangramento gengival. Por isso sempre leve a sério o consumo desta vitamina, que você também pode encontrar no pimentão amarelo, brócolis (olha ele aí de novo), morango, mamão, caju, laranja, entre outros. Que tal unir à proteção das gengivas, um aumento da absorção de ferro nas refeições?! Ofereça uma frutinha rica em vitamina C após o almoço e jantar e melhore a saúde bucal e nutricional da criança!

– Verduras, legumes e frutas: maçãs, pêras, cenouras e pepino (fontes de fibras)

Os alimentos ricos em fibras exigem maior esforço da nossa arcada dentária para serem triturados, por isso permanecem mais tempo na cavidade bucal, e vão “arrastando” a sujeira conforme são mastigados, além de exigirem maior quantidade de produção de saliva, e saliva é muito amiga dos dentes!

– Uva passa

Sabiam que a uva passa contém ácido oleanólico, que inibe o crescimento de bactérias que provocam cáries, problemas periodontais e até mau hálito!

– Castanha-do-Pará

A castanha do Pará é tão benéfica à saúde bucal que seu óleo pode até ser encontrado na composição de alguns cremes dentais. Seu óleo é capaz de formar uma película protetora nos dentes, dificultando a formação de placa bacteriana. A natureza é sempre sábia!No entanto, fique atento à faixa etária da criança e evite oferecer até os 2 anos de idade.

 

Além disso, claro, ingira muita água (sempre ela) pois sua ingestão ajuda na produção de saliva, elimina sujeirinhas, além de manter a boca hidratada.

 

Este texto teve colaboração das nutricionistas da Nutriped!

Dra Livia Mayer

Endodontista Ortodontista CRO-RJ 32763

Graduada pela UFRJ/ Especialista em Endodontia pela UERJ/Especialista em Ortodontia pela INCO

Telefone: (21)3342-3931

Visite a página no facebook: Odonto White

Categorias
Crianças (a partir de 2 anos)

Socorro: meu filhou parou de comer!

Seu filho parou de comer ou deixou de consumir alimentos que antes ele amava? Quem anda mandando na casa é ele? Ele continua comendo, mas só se for no pratinho colorido ou no copo preferido dele? Fique calmo! Ele pode estar passando pela MINI ADOLESCÊNCIA.

A adolescência é caracterizada como uma fase de crescente consciência, conhecimento do EU e espírito de independência. Em torno de 1 ½ a 3 anos de idade a criança começa a apresentar características semelhantes, querendo comandar as suas próprias escolhas.

Isso é normal, afinal ela está crescendo. A criança começa a querer tomar decisões sozinha e muitas vezes mede forças com os pais. A NutriPed tem uma boa notícia: é uma fase de transição! Enfrente com calma e sem nervosismo, porque pode ser pior. Fique atento as nossas dicas:

  1. Não force seu filho a comer ou faça chantagens relacionadas à alimentação para que o momento não se torne traumático;

  2. Varie a alimentação e continue a oferecer os alimentos que ele está acostumado;

  3. Ofereça alimentos novos também. Ele pode estar aberto a novas descobertas;

  4. Nunca ofereça recompensas e lembre-se que nenhuma guloseima vai suprir as necessidades nutricionais dele, logo é melhor ele comer pouco, mas em melhor qualidade;

  5. Chame seu filho para ajudar a preparar as refeições. O fato dele participar na elaboração da própria comida pode incentiva-lo a experimenta-la;

  6. Não demonstre desespero ou ansiedade, porque ele saberá que o fato de não comer te tira do sério. Isso pode leva-lo a parar de comer ainda mais (lembre-se: é o momento da rebeldia);

  7. Não comente que seu filho parou de comer na frente dele, por mais que ache que não, ele estará atento ao que faz e diz;

  8. Todos os familiares da casa devem fazer as refeições juntos na mesa para estimula-lo e abusar de expressões positivas relacionadas à alimentação, como “Ficaremos tão fortes comendo essa cenourinha! ”;

  9. Não faça comparação do seu filho com o filho de uma amiga ou de um familiar. Cada criança tem a sua individualidade e isso só deixará vocês mais nervosos;

  10. Consulte um profissional de saúde, o pediatra ou a nutricionista materno-infantil, para acompanhar a evolução do estado nutricional do seu filho. A partir de 1 ano de idade o crescimento da criança fica mais lento. Mais um motivo para você não se descabelar!

Se você ainda não está passando por esse momento, varie o máximo que puder o cardápio da criança, oferecendo todos os grupos de alimentos no almoço e jantar e ao longo do dia, com lanches saudáveis.

Varie a apresentação, a textura e explore as cores dos alimentos. Se a criança for acostumada desde cedo a toda essa variação na alimentação será, provavelmente, menos seletiva quando essa fase chegar.

Por mais que seja difícil, afinal nenhuma mãe ou pai gosta de ver seu filho travar a boca para a comida, tente manter a calma. Essa etapa da criança vai passar e tudo ficará bem! Apenas não hesite em procurar um profissional para esclarecer dúvidas particulares e específicas.

Anna Carolina Ghedini e Priscila La Marca

Nutriped

 

Categorias
Bebê – 0 a 12 meses Bebê – 1 a 2 anos Chegou ao mundo Crianças (a partir de 2 anos)

10 Alimentos infantis que parecem INOFENSIVOS

A obesidade infantil vem sendo amplamente discutida e tem gerado grande preocupação para a sociedade. As causas que levam a esse desequilíbrio são inúmeras e incluem, além da genética, fatores sociais, culturais e ambientais.

Há um tempo essa preocupação era direcionada apenas para os adultos, que com o passar dos anos adquiriam mais hábitos de vida inadequados e os transformavam em excesso de peso, consequentemente. No entanto, hoje, há uma massante busca, pelos profissionais e órgãos internacionais de saúde, pela redução da prevalência de obesidade infantil.

Como o número de crianças e adolescentes com sobrepeso e obesidade aumentou tanto nos últimos anos? Como o Brasil e o mundo chegaram a esse ponto? A falta de informação ou o excesso da mesma (que confunde os responsáveis); as crenças e costumes passados de geração para geração; o sedentarismo; a interrupção do aleitamento materno e a introdução da alimentação complementar precoces; a oferta de alimentos contraindicados para a faixa etária e ultraprocessados estão entre as causas.

A oferta de produtos alimentícios ultraprocessados e/ou contraindicados para a idade da criança ocorre, muitas vezes, pelas propagandas covardes, a partir da mídia televisiva ou dos rótulos inconsequentes e pouco esclarecidos. A aquisição desses produtos, pelos responsáveis, pode acontecer também por não acreditarem nos reais malefícios para a vida da criança agora e no futuro. ACREDITE, ELES GERAM GRAVES PROBLEMAS DE SAÚDE PARA A CRIANÇA!

Além do excesso de peso, esses produtos impróprios podem levar a fome oculta. Você já deve ter ouvido: “Meu filho come e está com o peso ótimo! O pediatra falou que ele está dentro da curva de crescimento!”. Será que o peso isoladamente basta para uma avaliação nutricional completa? A fome oculta, que é a carência de um ou mais micronutrientes no organismo, também é um mal a ser combatido urgentemente. Os estoques de vitaminas e minerais podem diminuir no corpo sem apresentar, a princípio, sinais e sem mudanças no peso.

E o que dizer dos aditivos alimentares? Ingredientes adicionados aos alimentos intencionalmente, sem o propósito de nutrir, objetivando apenas modificar as características físicas, químicas, biológicas ou sensoriais do produto. Como pode o aditivo químico ser inofensivo se suas quantidades devem ser controladas devido aos riscos que causam à saúde da população?! Imagina o que pode causar à uma criança, cujo trato gastrointestinal não está completamente desenvolvido e formado. Dentre as possíveis consequências estão a hiperatividade, o autismo e o desenvolvimento de alergias.

Voltando aos rótulos inconsequentes e pouco esclarecidos, mesmo aqueles que trazem descritos os ingredientes adicionados, não permitem ao consumidor mais preocupado escolher alternativas mais saudáveis, porque não relatam os efeitos para a saúde humana.

O MELHOR a se fazer, então, é evitar o máximo possível esses produtos ultraprocessados que trazem uma lista imensa de ingredientes, cujos nomes nem conhecemos. Além, é claro, de buscar informações confiáveis e auxílio de um profissional de saúde sempre que surgir alguma dúvida.

A NutriPed listou a seguir, os TOP 10 produtos processados e ultraprocessados oferecidos ao público infantil que devem ser evitados, a partir das experiências vivenciadas em consultório e das dúvidas que surgiram no nosso instagram @nutriped. Nesse momento, o objetivo é esclarecer sobre os rótulos e em um futuro próximo oferecer um material completo com receitas saudáveis e caseiras em substituição a esses produtos.

1 – Achocolatado: está disponível em pó ou em embalagem individual pronto para consumo, na apresentação líquida. Ambos, normalmente, alegam no rótulo ter vitaminas e minerais, mas será que os micronutrientes adicionados pela indústria têm o mesmo papel no organismo que aqueles que já vêm nos alimentos in natura? NÃO! Seus ingredientes mais comuns são açúcar e/ou maltodextrina (equivalente a açúcar), cacau em pó, micronutrientes sintéticos, emulsificantes e aromatizantes. Que tal preparar o achocolatado do seu filho em casa e esporaticamente? Desses ingredientes todos, você consegue usar somente o cacau em pó e melhorar a qualidade do açúcar oferecido.

2 – Iogurte de fruta: há quem diga que ele vale mais que um bifinho. Será? A carne é considerada uma excelente fonte de ferro e proteína, além de inúmeros outros nutrientes, essenciais para o crescimento da criança. Já o iogurte “de fruta” é de fruta por conter em sua composição corantes e aromatizantes artificiais que se aproximam de sua característica. Fruta mesmo você não vê em muitas das listas de ingredientes, mas vê açúcar e/ou maltodextrina (equivalente a açúcar), óleo, amido, micronutrientes sintéticos, corantes e aromatizantes. Você sabia que o iogurte natural só deve conter em sua composição leite e fermento lácteo? Aí se preferir adicionar sabor, é só bater com uma fruta in natura. Esse produto, de qualquer forma, não deve ser oferecido para crianças menores de um ano, sendo assim é possível preparar um “iogurte” de inhame. Você conhece?

3 – Suco “de fruta” de caixinha: Ele está muito presente no lanche escolar, por ser prático e fácil de transportar. Mas, um suco de fruta in natura e sem açúcar é complicado de ser preparado? Só descascar a fruta e bater com água no liquidificador! Dependendo da fruta, nem precisa coar (preferência)! Em um futuro não muito distante seu consumo frequente pode gerar doenças perigosas, dependentes de rémedio, como o diabetes mellitus e a hipercolesterolemia. Em geral, essas bebidas trazem um percentual bem pequeno de fruta e elevado de açúcar, além de estabilizantes e corantes. Lembrando que sempre a melhor opção é a oferta de fruta in natura sem nenhum processamento, especialmente para crianças menores de um ano.

4 – Gelatina: produto que, assim como a geleia de mocotó, confunde até mesmo alguns profissionais de saúde. Já recebemos prescrições de outros profissionais que incentivavam seu consumo por crianças que acabaram de introduzir a alimentação complementar. Seu consumo JAMAIS deve ser estimulado. Você sabia que além de açúcar, micronutrientes sintéticos, aromatizantes e corantes artificiais, a gelatina tem ADOÇANTE? TOTALMENTE contraindicado para crianças NÃO diabéticas.

5 – Geleia de Mocoto: produto muito utilizado como sobremesa ou para ganho de peso em crianças, sendo este último inaceitável. Fazer a criança ganhar peso com açúcar, corante e aromatizante? Sim, esses são os ingredientes desse produto de calorias vazias.

6 – Farinhas prontas: essas farinhas apresentam no rótulo indicação para serem utilizadas como complemento alimentar a partir dos seis meses de idade, mas todas elas seja de multicereais, de arroz, de milho ou de aveia possuem em sua composição o açúcar, contraindicado até, no mínimo, dois anos de vida.

7 – Bisnaguinha: parece um pãozinho inofensivo, que pode ser consumido diariamente pelas crianças, não é mesmo? Muitas marcas trazem em seus rótulos personagens que despertam ainda mais o interesse das pessoas nesse produto. A partir de um ano ou dependendo da rotina alimentar da família, um pouco antes, alimentos complementares são adicionados aos lanches das crianças, o que inclui o pão. Sem problema, mas devemos nos preocupar com sua composição. O pão deve conter basicamente, farinha, água, fermento, sal e óleo ou azeite. O que passa despercebido nessas bisnaguinhas inofensivas é que elas contêm açúcar, contraindicado para crianças menores de dois anos e desnecessário para qualquer faixa etária. Há inúmeras receitas de pães caseiros práticos e nutritivos.

8 – Biscoito polvilho: apelidado por muitos de biscoito de vento. Com certeza você já ouviu: “Esse biscoito é levinho, parece de vento! Dou o pacote inteiro para o meu filho levar no lanche!”. Não é bem assim, pois algumas marcas possuem gordura vegetal hidrogenada em sua composição, gordura modificada pela indústria e que cujos efeitos negativos na saúde cardiovascular já foram bem estabelecidos. Você sabia que é possível fazer um polvilho em casa utilizando uma gordura de melhor qualidade e com pouquinho sal?!

9 – Biscoito maisena – introduzido precocemente por quase todas as famílias, algumas vezes, por orientação de profissionais de saúde desatualizados como forma da criança ganhar peso. Esse produto é oferecido para crianças muito pequenas ainda, porque é considerado apropriado e interessante para o início da alimentação da criança. De onde tiraram isso? NÃO É! Além da farinha, possui açúcar, gordura vegetal hidrogenada, micronutrientes sintéticos, aromatizantes, conservantes e estabilzantes.

10 – Requeijão: é um produto presente nos lanches da manhã e da tarde da criançada e da família. Ele é elaborado a partir da coagulação do leite completada pela ação de bactérias específicas e adicionado de creme de leite. Quando consumido esporadicamente e havendo variação dos recheios para pães e torradas usados nos lanches, não há problema. Isso, desde que haja o hábito de leitura do rótulo das diferentes marcas. Quanto menos ingredientes e aditivos, melhor! Para que esse produto não fique com uma aparência ruim e com duas fases, a indústria lança mão de estabilizantes. É importante olhar os ingredientes e optar por aquela marca que apresenta o menor número de estabilizantes, conservadores e que não contenha maltodextrina (equivalente a açúcar). Basicamente, o produto deve conter leite, creme de leite, fermento, sal e alguns adicionam manteiga também. Que tal preparar uma pasta caseira com vegetais e outros alimentos in natura? BEM MELHOR!

Esses são apenas alguns dos produtos muito difundidos no meio infantil. Quando estão presentes de forma contínua na rotina alimentar da criança ou do adolescente podem contribuir para os agravos na saúde supracitados. Eles devem ser evitados por toda a família!

Não pense duas vezes quando surgir uma dúvida e procure um profissional de saúde capacitado e especializado. Reflita SEMPRE! Não se deixe enganar pelas propagandas e mídia. Lembre-se que o objetivo principal das indústrias é o LUCRO e não seu BEM ESTAR!

Faça com que os produtos ultraprocessados sejam exceção na sua casa. Priorize os alimentos in natura ou minimamente processados, praticando todos os dias a leitura dos rótulos e criando o hábito de cozinhar.

Você pode ter uma alimentação saudável e saborosa, fazendo trocas inteligentes dos ingredientes desses produtos! Se interessou? Fique de olho na nossa página! Iremos lançar em breve o nosso E-book Trocas Inteligentes com muitas receitas interessantes para você experimentar com toda a família!

Anna Carolina Ghedini e Priscila La Marca

Nutriped