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Bebê na barriga

A escolha do parto

tipos-de-partoÉ só você anunciar que está grávida para alguém, que começam as enxurradas de perguntas: “Qual é o sexo?”, “Já escolheram o nome?”, até chegarem naquela que não pode faltar: “Você vai fazer parto normal ou cesárea?”

Ok, levante a mão aí quem nunca foi questionada pelo tipo de parto que faria? Ouso até dizer que 10 entre 10 mães ouviram isso pelo menos uma vez durante a gestação.

Bom, aí é que chega o cerne da questão. Independente da sua resposta, você SEMPRE ouvirá uma crítica. Se diz que será normal, muitos dirão: “Que coragem!!”, “Você acha que vai aguentar?”, “Ah, que bobagem! Marca o dia que facilita pra você, pro médico…”, “Em pleno século XXI e você está disposta a sentir dor?” e até umas mamães mais antigas costumam dizer: “Porque quando eu tive fulaninho, o bebê ficou atravessado… ou, a mãe sofreu no parto… ou, sabe-se lá qual outra variação de terror psicológico o povo gosta de fazer.

Por outro lado, se a sua resposta for a cesárea, ahhhh…. aí você ouvirá algo como: “Se você não fizer a força do parto, não saberá o que é ser mãe de verdade!”, “Mas parto normal é maravilhoso! Afinal, a recuperação é muito mais rápida.” ou “As mulheres de hoje não são mais como as de antigamente. São todas frescas ou querem tudo com hora marcada.”

É, pessoal. Ficamos entre a cruz e a espada. Daí, entra o meu conselho: não se preocupe com o que te dirão sobre o parto, aliás, não se preocupe com MUITA coisa que te dirão ao longo da gestação. Digo porque muitas pessoas tem o péssimo hábito de se envolverem na vida do outro, em especial no momento da sua gestação. Bom, pelo menos eu acredito que o ideal é que alguém só deva emitir opinião sobre a gestação alheia (ainda mais quando envolve uma decisão importante como essa), se perguntada.

Ninguém é mais ou menos mãe pela forma como se escolhe o tipo de parto. Ninguém será mais ou menos forte para levar a maternidade por conta desta escolha. O importante é que a sua decisão seja respeitada pela equipe médica e familiares, salvo exceções, em que a vida do bebê / da mamãe estão em perigo ou quando há alguma grande dificuldade pra realizar o parto escolhido.

Estava pesquisando uns dados para ilustrar este texto e encontrei algo bastante curioso no site Portal Brasil (acesso dia 24 de maio de 2015) em que diz que atualmente, no Brasil, 84% dos partos realizados na rede privada são cesarianas. No SUS, esse índice é de 40%.

O mais curioso desta reportagem é que mesmo mulheres que têm plano de saúde, estão recorrendo ao SUS para terem partos normais, pois há uma grande dificuldade em encontrar médico obstetra disposto a fazer este tipo de procedimento.

É neste ponto que acho relevante frisar que em primeiro lugar o desejo da mãe deve ser respeitado. É muuuuito comum encontrarmos nas consultas de pré-natal médicos que dizem fazer partos normais, mas ao longo da gestação sutilmente vão criando pequenas dificuldades até que te convencem que o “melhor” é que se faça a cesariana por pura comodidade da agenda do médico. Afinal, poderia ser no final do turno de trabalho, sem incomodar as pacientes dele ou sem ter que levantar de madrugada e ir correndo ao hospital para fazer um parto.

Bom, mamães, independente da escolha, sugiro que vocês pesquisem bastante os prós e contras de cada opção. Não se permitam serem influenciadas por pessoas que não passarão pelo momento mais especial na vida de uma mãe, que é o nascimento de um filho. Saibam exatamente qual é o seu limite e qual deve ser a melhor decisão para cada corpo. E além disso, pensem sempre no plano B, caso algo não saia como o esperado.

Beijos carinhosos,

Nana.

Fonte:

(http://www.brasil.gov.br/saude/2015/02/gestantes-com-planos-de-saude-buscam-sus-para-parto-normal)

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Bebê – 0 a 12 meses Chegou ao mundo Sem categoria

Como fazer a mala da maternidade

Quando estamos preparando a bolsa da maternidade surge um monte de dúvidas: o que levar? Quantas peças de cada roupa levar? O que levar? Quantas peças levar? O que é essencial? O que é supérfluo?

Todas essas perguntas rondam as cabeças dos papais de 1a viagem.

Com 34 semanas, o ideal é que as roupas do bebê já estejam lavadas pra começar a organização da sua malinha.

Primeiro vamos começar com o que não pode faltar:

  • 4 roupas (geralmente usamos macacões porque são inteiriços e são bem quentinhos para os recém-nascidos)

Explicação: colocamos 4 pois geralmente ficamos 2 dias no hospital mas os bebês recém nascidos costumam golfar bastante, defecar várias vezes e caso ele suje a roupa, tem o dobro para usar nesses dias.

  • 4 Bodys de meia manga (para usar por baixo do macacão)
  • 2 Cueiros (para embrulhar o bebê)

Explicação: 1 para cada dia, seguindo a lógica de que pode sujar com facilidade.

  • 2 pares de meias (para aquecer os pés)
  • Escova de cabelo
  • 2 fraldas de pano (para eventuais golfadas ou para cobrir alguma superfície)
  • 2 panos de boca
  • Pomada anti-assadura (Na maioria das vezes as enfermeiras dizem que o cocô do bebê (mecônio) não assa antes dos quinze dias de vida. A minha experiência, mesmo com pomada foi um bebê com um bumbum bem assado, mesmo nos primeiros dias de vida).
  • 1 pacote grande de Lenço umedecido (da marca que você preferir)
  • 1 pacote de fralda RN/P (da marca que você preferir)
  • Almofada de amamentação (para ficar mais confortável para a mãe descansar os braços e o bebe se apoiar)
  • 1 manta para cobrir

OBS: Algumas maternidades fornecem fraldas e lenços umedecidos, mas não necessariamente será da marca que você gostaria de usar, então por prevenção eu levei esses itens da marca que eu queria.

Dica de como organizar as roupas: Faça um kit com 1 macacão, 1 body , 1 par de meia, 1 pano de boca, 1 fralda de pano e 1 cueiro. Coloque em saco transparente ou tule (os que possuem furinhos) e cole uma etiqueta com nome do bebê e o número da roupa. Exemplo: Antonio, roupa 1. E assim sucessivamente. Quando a enfermeira pedir a roupa, você ou seu acompanhante irá pegar os kits na ordem enumerada. Isso facilita muito a vida!

O que geralmente não precisa (pois o hospital fornece):

  • Sabonete líquido (para o bebê)
  • Toalha (para o bebê)
  • Álcool gel para os visitantes usarem
  • Lençol para o bebê (geralmente os bebês ficam em um bercinho portátil que já vem com o colchão e o lençol.

O que você pode levar mas não é necessário, e sim um mimo para usar:

  • Prendedor de cabelo
  • Laçarote
  • Vestido
  • Bonecos para enfeitar o quarto
  • Enfeite de porta
  • Lembrança para quem for visitar

Elis de Andrade.