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Crianças (a partir de 2 anos)

Por que meu filho faz pirraça?

Visualize esta cena: Você está com seu filho em um ambiente público e ele começa a se jogar no chão, chorando, gritando simplesmente porque você não comprou determinada coisa para ele ou  sabe quando a criança se joga no chão, chora, grita, bate os pezinhos e atira os objetos longe?    Essa é a tão famosa BIRRA que faz a gente contar até mil e respirar fundo.

Já ouviu falar de “Terrible Two” ou Adolescência da Criança? Pois é isso! Este é um termo que foi criado para esta fase tão complicada da faixa etária de 1 ano e meio até cerca dos 4 anos de idade. Agora vamos lá! Chegou a hora de você compreender tudo o que acontece com os pequenos nessa fase que nos deixa de cabelo em pé.

Segundo Jean Piaget, teórico famoso da psicologia do desenvolvimento humano, as crianças começam o seu desenvolvimento desde seu nascimento e só o concluem quando atingem a fase adulta. Para isso, precisamos inicialmente compreender que o desenvolvimento humano se divide em 4 tipos.

1- Desenvolvimento Físico: refere-se únicamente a maturidade do corpo, como por exemplo, órgãos, sistema nervoso e atividades precisas do organismo humano como um todo, e que são responsáveis pelas habilidades de comer, sentar, engatinhar, ficar de pé, andar, pular ou correr. Habilidades estas que podemos citar como primitivas, pois são inerentes ao ser humano.

2- Desenvolvimento Social: quando a criança começa a interagir, a se fazer entender, a se comunicar e a trocar informações com os adultos ou outras crianças, possibilitando então o aprendizado de normas sociais, culturais e o convívio com outras pessoas.

3- Desenvolvimento Afetivo: é o desenvolvimento das emoções. Aqui a criança vai conhecendo sentimentos de amor, carinho, afeto, ciúmes, raiva, compaixão, entre outros. O ideal é que a criança sinta essas emoções desde o nascimento para que cresça saudavelmente e não tenha problemas afetivos no futuro.

4- Desenvolvimento Cognitivo: refere-se a capacidade do cérebro de receber informações, analisá-las e assimilá-las e por fim formar um conhecimento sobre o mundo. Isto tudo significa que todos esses processos como pensamento, raciocínio, memória, linguagem, atenção, resolução de problemas, entre outros, passam por maturação. O cérebro também precisa amadurecer e é daí que partimos para o entendimento de que a criança é imatura para compreensão das suas necessidades e não consegue, não sabe, não é capaz de controlar as suas emoções quando contrariadas ou frustradas.

Todos esses “desenvolvimentos” amadurecem conjuntamente conforme a criança vai crescendo, mas, vale afirmar que o desenvolvimento cognitivo junto com o afetivo, são os mais importantes para que possamos compreender o pensamento da criança durante a pirraça. Neste período, a criança vive em um mundo egocêntrico e imediatista, isso significa dizer que ela não compreende a necessidade do outro, ela só enxerga as suas necessidades e também não assimila o conceito espaço-tempo. Não podemos julgá-las por uma situação em que ela não tem capacidade de controlar, ela simplesmente não está pronta! O cérebro infantil não tem maturidade suficiente para entender as razões do mundo que a cerca.

Para que se compreenda melhor, podemos dizer que o cérebro ainda não faz as ligações corretas entre o emocional e o racional, eles estão em constante desequilíbrio nessa fase da vida. Na verdade, o cérebro ainda está aprendendo a fazer essas ligações. Junto a isso, soma-se outro agravante, que é a dificuldade de se comunicar. Uma criança até 4 anos, ainda está desenvolvendo a linguagem e por isso aprendendo a verbalizar o que sente. A dupla – pensamento/fala – não está desenvolvida o suficiente a ponto de se fazer entender, e, é por isso, que a criança tem dificuldade de externar seus sentimentos. Dentro de todo este quadro de imaturidade, onde nada está formado e funcionando perfeitamente, é como se de vez em quando o cérebro entrasse em curto, e esse curto é a pirraça, a birra que a gente tanto sofre quando acontece.

É importante ressaltar que esse amadurecimento leva um tempo e somos peças fundamentais para que ele ocorra, ou seja, somos responsáveis pelo amadurecimento e educação dos nossos pequenos, e, por isso, temos que ter uma dose extra de paciência durante essa fase. Não pense que só é difícil para vc. Para a criança também é, pois o tempo todo ela não se controla, não se compreende, passando por períodos cansativos de explosão que ela não consegue administrar, e é na hora de explosão que o adulto precisa fazer com que a criança entre em equilíbrio. E esse é fundamental para que a criança se desenvolva e amadureça todos os seus esquemas mentais.

Ok! Já entendemos que a criança não está pronta. Então, o que devemos fazer? Como agir? Qual o papel do adulto nisso tudo?

No momento da crise, somente o emocional está agindo, muitas vezes a criança não consegue nem falar e muito menos vai escutar o que você tem a dizer a ela. A primeira coisa a se fazer é acalmar a criança, fazer com que ela saia do choro e da raiva. Para isso, use outras armas, acesse outras áreas do cérebro para que tudo entre nos eixos novamente, assim a criança vai se acalmar, para depois vocês conversarem e, se necessário, repreendê-la pelo o que fez.

Vejamos algumas dicas.

– Chame a atenção da criança para outras atividades, comece a brincar, a correr, mostre algo que ela goste e chame atenção dela. Geralmente atividades físicas dão uma resposta rápida, intensa e positiva, pois transforma toda a reação química do cérebro, o que significa que provavelmente a criança ficará de bom humor rapidamente.

Diga que você a compreende, que sabe o quanto é difícil para ela entender tal situação.

Não a ignore, pois ela vai demorar mais para sair da crise, e provavelmente vai voltar a fazer outras vezes. Quando o adulto ignora a criança, ele está deixando de ajudar no seu desenvolvimento, ao mesmo tempo, a criança pode assimilar em seu inconsciente que aquele adulto não se importa com ela, não tem afeto por ela.  A tendência neste caso é a criança querer chamar mais atenção, e aí vem mais pirraça, mais crises descontroladas.

– Ao invés de brigar, colocar de castigo, gritar, bater, responder com rispidez, faça com que a criança se sinta acolhida. Este ainda não é o momento de repreendê-la. Agora o importante é trazer a criança a si novamente. Mostre a ela que você a compreende, dê um abraço, (Terapia do Abraço) traga emoções positivas ao invés de reforçar as negativas. Claro que isso não é tão simples e nem sempre é eficaz. Mas vale tentar!

Eu sei que não é fácil, na verdade é muito tenso e não é como uma receita de bolo que se seguirmos fielmente dará certo, afinal, cada indivíduo é único e tem suas particularidades. Acalmar uma criança a beira de um colapso nervoso não é uma tarefa simples. Mas, seja paciente! Ainda temos uma segunda etapa.

Depois que a crise passar, que você perceber que a criança está calma e consegue assimilar o que você tem a dizer, mostre a ela que o que ela fez não foi correto, repreendendo-a. Agora é a hora de você mostrar o quanto ela errou por agir de tal forma. Faça com que a criança reflita sobre as suas atitudes.

Fale firme, com respeito e autoridade, mas não grite. Gritar só potencializará o estresse da criança e ela não vai identificar que está errada, afinal, você está fazendo a mesma coisa que ela.

Comece a conversar, estimule o diálogo.

Pergunte o que ela sentiu ou está sentindo. Nomeie os sentimentos juntos com ela. Você esta com raiva? Você está triste? Isso ajuda a você e a criança a compreenderem o motivo da birra e ainda estimula o desenvolvimento da linguagem da criança e a verbalização dos seus sentimentos.

Sempre explique o porquê. Faça explicações simples, mas nunca deixe sem uma explicação. “Não pode colocar o dedo na tomada porque vai machucar”, “ não pode tomar sorvete porque está na hora do almoço ou porque vai ficar resfriado” “não pode comprar tal brinquedo porque você já tem muitos outros.” Explicações como essas são simples e nem sempre verdadeiras, mas o importante é que a criança identifica um motivo que ela consegue compreender.

Não faça ameaças que você não irá cumprir, do tipo, “eu vou embora e não volto mais” isso só deixará a criança insegura e com medo, o que pode piorar a situação.

Não faça chantagens semelhantes a essa, “dou um pirulito se você parar de gritar”. Com esta atitude, ao invés de fazer com que a criança compreenda que errou, você estará ensinando a ela que com a pirraça ela consegue outras coisas. Isso é um erro grave na educação de uma criança, pois existe uma grande chance dela internalizar esse conceito de que só fará alguma coisa se levar alguma vantagem.

Diga que você a compreende, que sabe o quanto é difícil para ela entender tal situação e que estará ali para ajudar caso ela precise. Por exemplo, “Eu sei que você está chateado, mas eu não quero que você grite desse jeito, isso não é legal, eu vou pra sala e quando você estiver mais calmo conversamos”. Se for necessário, dê um tempo sozinho para criança, mas mostrando a ela que você esta está por perto, observe-a de longe sem que ela perceba sua presença, às vezes elas se acalmam melhor, e rapidamente voltam ao bom humor.

LEMBRE-SE! Você é o adulto e precisa sempre agir com a razão. Você é o responsável pelo desenvolvimento dessa criança e precisa fazer com que ela não só saia da crise de raiva, estresse e choro, mas também precisa educá-la fazendo com que ela perceba o quanto está errada agindo assim.

O fato de se compreender o que acontece com a criança nesta fase crítica, não significa que daremos uma educação permissiva a ela. A criança precisa de limites e sempre deve ser repreendida e corrigida quando faz algo incorreto e fora dos padrões aceitáveis de convivência e educação. É mostrando a ela o certo e o errado e dando-lhe limites que essa criança vai desenvolver, vai se educar, e assim vai conseguindo entender o mundo ao seu redor, criando as noções de certo e errado.

A criança está constantemente em aprendizagem. É uma aprendizagem contínua, um desenvolvimento desenfreado 24 horas por dia e é importante que esses limites sejam impostos as crianças desde cedo, é assim que ela aprende a viver em sociedade, em nosso mundo. É assim que ela se adapta à realidade ao seu redor, aprendendo a se virar sozinha, a resolver seus problemas e a superar as dificuldades. O papel do adulto neste processo é orientar a criança, conduzí-la ao desenvolvimento no objetivo de educá-la. As crianças são responsabilidades nossas. Estamos criando um futuro adulto.

 

Deixo aqui meus afagos pedagógicos aos leitores!

Bianca Santiago

Pedagoga e recém-mãe!

 

 

Fonte de pesquisa:

https://catraquinha.catracalivre.com.br/geral/cuidar/indicacao/como-a-ciencia-explica-a-birra-infantil/

https://super.abril.com.br/comportamento/a-ciencia-contra-a-birra/

https://minutosaudavel.com.br/desenvolvimento-infantil/

http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0034-71671979000300251

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Crianças (a partir de 2 anos)

“Mamãezite aguda”– meu filho só quer estar comigo

A “mamãezite” aguda, como costumamos chamar, é uma fase em que nossos filhos se sentem especialmente apegados as suas mães, choram ao se separar de nós e ninguém mais consegue consolá-los.

Ao redor dos dois anos, as crianças passam por uma etapa em que só querem estar com a mamãe. Ninguém mais os consolam e só a mães que proporcionam a segurança que precisam e não querem ninguém além delas, nem os pais. É uma fase passageira ainda que esgotante para as mães que estão sofrendo com ela. Deve-se enfrentá-la com paciência e utilizar algumas estratégias para aumentar a confiança dos pequenos, porque no final, tudo passará.

Quando eles só querem estar com a mãe, quando estão atravessando essa fase de “mamãezite” aguda, não pense que estão rejeitando o pai. Sua conduta não é de rejeição, já que neste momento a criança não é capaz de se colocar no lugar do outro. Quando ela só quer a nós, mamães, o que de fato ela busca é a confiança que pode ter sido perdida por algum motivo.

O apego, os laços afetivos que criamos com os nossos filhos se formam desde o seu nascimento (até mesmo antes dele). Nosso bebê aprende que em nosso colo se sente seguro, confortável e querido e que nada vai acontecer a ele enquanto estiver em nossos braços. Deste modo, podemos observar como os bebês entre 6 e 9 meses têm a sua primeira fase de “mamãezite”, quando choram ao ver estranhos.

Na fase ao redor dos dois anos, nossos filhos já ganharam autonomia e podem se deslocar sozinhos, já começam a falar e a expressar os seus gostos e preferências. Costumam frequentar o parque ou a creche, lugares onde sem dúvida eles devem se relacionar com outras pessoas: crianças da sua idade e pessoas mais velhas como as cuidadoras; e claro, se sentem melhor perto deles. Ainda que eles sejam autônomos, continuam precisando de nós igual a quando eram bebês.

 

O que desencadeia esta fase de “mamãezite” aguda?

A “mamãezite” aguda é, como vimos, uma fase de insegurança que nossos filhos atravessam, agarrando-se a nós, mamães, porque desta forma tudo parece ficar mais fácil. Em nosso colo se sentem seguros e confortáveis, sabendo que nada pode acontecer com eles. Alguns fatores podem desencadear esta fase, como:

  • a chegada de um irmãozinho;
  • a entrada na creche;
  • um resfriado ou qualquer doença que tenha passado recentemente;
  • a mãe que começou a trabalhar fora de casa;
  • passar um período sendo cuidados com mais frequência pelos avós.
  • uma mudança de casa;
  • uma separação entre os pais, entre outros…

 

Quais são os sintomas de “mamãezite” aguda?

A gente se dá conta de que estão nesta fase porque:

  • não deixa de chamar a nossa atenção constantemente com os seus: “mãããe, mamãe, mamãezinha, manhê!”;
  • não quer ninguém que não seja a mãe;
  • não quer que o pai, nem os avós, nem niguém o vistam e se o fazem é contra a sua vontade;
  • querem que a mãe dê o café-da-manhã, o almoço, o lanche e a janta;
  • só quer brincar conosco;
  • chora ou nos chama no momento em que desaparecemos do seu campo de visão;
  • manifesta ciúmes de seu irmão mais velho ou mais novo e até mesmo do pai;
  • não nos deixa fazer nada, só quer o nosso colo e que fiquemos com ele o tempo todo;
  • fica agarrado em nossas pernas enquanto a gente anda pela casa. 

    Qual a solução para esta fase?

Apesar de esgotante e estressante que é para nós, mães, viver este momento, a verdade é que a solução está em nossas mãos. Simplesmente, use o bom senso. Se sabemos que este momento retrata a perda de confiança, portanto temos que ajudá-lo a recuperar a sua autonomia e segurança. Como? Brincando.

Podemos começar brincando com ele, seja com construções, pintura, quebra-cabeça ou algo que ele goste e fique entretido. Assim que começar, levante-se e separe-se dele por uns centímetros, depois metros, sem deixar de continuar falando com ele para que note que está próxima. Por último, deixe-o sozinho no quarto por alguns momentos e depois volte para buscá-lo.

É importante que ele aprenda a ficar sozinho com o pai e avós, por isso, deixe-o com eles. Peça para que leiam histórias, brinquem e façam programas agradáveis e, posteriormente, farão coisas mais rotineiras.

E lembre-se: é uma fase passageira, que exige paciência e carinho de nossa parte.

Nana

Retirado e adaptado de Mama Psicologia Infantil 

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Expectativas Maternas

Carta para a mãe da criança que faz escândalo no shopping

Querida mamãe,

eu sei que você está envergonhada. Eu posso ver no seu olhar o quanto você tenta evitar esses gritos e escândalos que o seu filho faz enquanto se joga no chão. Vejo como está vermelha e tem lágrimas nos olhos. Mas sabe, também notei nas suas roupas e nos seus cabelos bagunçados e que, provavelmente, faz algum tempo que não os consegue lavar. Eu quero te dizer algo, não te julgo, de coração.

Eu realmente não acho que você deveria estar fazendo algo diferente para acalmar o seu filho. E também não me pergunto por que motivo então você o trouxe ao shopping se ele não sabe se comportar, nem mesmo por que não teria contratado uma babá para que te auxiliasse a cuidar dele enquanto você resolveria as suas tarefas. Sabe, também não me passa na cabeça a razão de você não ter conseguido controlar a criança porque entendo que filhos não são robôs, eles são pessoas. E pessoas que podem perder o juízo na frente de qualquer um.

Tenha certeza que nunca me perguntei por que você não é um Jedi que com a força do pensamento é capaz de acabar com a birra do seu filho. Claro que não, afinal, nem eu, nem você temos esse poder.

No fundo eu entendo que as coisas não são tão fáceis assim pra que seu filho pare de fazer o que está fazendo só porque você é a mãe e por isso, deve respeito.

Quer saber o que eu REALMENTE estou pensando?

Na verdade, eu me pergunto há quanto tempo você não dorme uma noite inteira, aliás, você conseguiu dormir bem nos últimos 2 anos? Eu imagino que você, como eu, ainda tem dificuldades de fazer com que o seu filho durma direto sem acordar de madrugada. E se você já não utilizou todas as estratégias possíveis para isso.

Será que o seu filho não é do tipo que acorda no meio da noite pedindo pra ver desenho ou pra comer? E aí você acaba cedendo (porque já está tão exausta) e vê que ele nem liga pra comida e termina comendo o que ele deixou só pra evitar o desperdício.

Ao olhar pra você e seu filho, penso quando foi que conseguiu fazer uma refeição completa sem ter que colocar uma criança no seu colo ou ver aquela mãozinha provando tudo o que está no seu prato. Eu penso até se o seu café da manhã não foi apenas o que ele não comeu e um café já requentado.

E mais, ainda me questiono se só por sair de casa, você já se alegra, ainda que isso signifique que seu filho te pedirá todas os brinquedos que vir, que vai tentar arrancar os sapatos no carro ou pedir pra fazer xixi trocentas vezes ou até mesmo ficará emburrado no carrinho do mercado, se você tiver ido fazer compras.

A verdade é que ao ver você tirando seu filho do chão enquanto ele faz um escândalo, grita e se joga para trás, eu me pergunto se não estaria na hora do soninho dele e que, você, da mesma forma que eu, está tentando fazer tudo bem rapidinho, só pra conseguir voltar pra casa logo. E eu bem sei que você não gostaria que ele dormisse na cadeirinha do carro na volta, mas sabe que será inevitável. E assim, no lugar de uma hora de paz e silêncio, terá uma “incrível” tarde de drama, choros e lágrimas…

Eu imagino que, bem como eu, você também não se surpreendeu sobre como a maternidade é difícil, mas que mesmo assim não seria capaz de trocá-la por nada desse mundo. Imagino também, que você e eu amamos demais os nossos filhos, mais do que as palavras podem dizer e que ainda assim, faria exatamente tudo de novo. É óbvio que pularia a parte das birras, dos chiliques, dos ataques de raiva…

Mas no fundo, no fundo, eu só queria saber se você está bem agora que já pegou seu filho no colo e o levou com você. Como já passei por isso, só espero que o seu dia fique melhor. Afinal, nem toda mãe é capaz de te reprovar.

Acredite que muita mãe entende o que você está passando.

Com amor,

outra mamãe.

 

Publicado originalmente em www.stuffmomssay.com.  Tradução e adaptação livres: Mãe Só Tem Uma. Os direitos Autorais no Brasil são regulamentados pela Lei 9.610. A violação destes direitos está prevista no artigo 184 do Código Penal. Este artigo pode ser publicado em outros sites, sem prévia autorização, desde que citando o autor e a fonte.